Afinal, o que é a Sala de Realidade Estendida (XR) do BB?

Um dos maiores desafios das empresas diante de um cenário de rápida transformação digital é saber aplicar as novas tecnologias para agregar valor às jornadas dos clientes, seja por meio da melhoria da experiência, da simplificação de processos ou até mesmo da descoberta de uma nova forma de atuação.

O Banco do Brasil é reconhecido como referência em termos de inovação bancária e pioneiro em diversas inovações, tais como atendimento via mobile banking, terminal reciclador, realização de transações e saques via WhatsApp, pagamento com wearables entre outras. Para permanecer à frente da transformação , o BB se mantém sempre antenado com as novas tendências e dedica parte do seu time de TI para explorar de que forma essas mudanças poderão afetar positivamente a experiência de seus clientes.

Pensando nisso, em 2019, o BB formou um time de profissionais — a Sala XR (abreviação para o termo em inglês extended reality) — que recebeu o desafio de explorar e desenvolver inovações para o atendimento bancário, por meio da utilização da tecnologia de Realidade Virtual.

Algumas das primeiras iniciativas construídas pela equipe para experimentação dessa tecnologia dentro do BB envolveram um sistema de apoio na tomada de decisão da carteira de investimento para clientes pessoa física, sistema de gerenciamento de conta para clientes pessoa jurídica e sistema de informação sobre dados dos municípios brasileiros. Esses foram alguns dos projetos desenvolvidos para a experimentação da Realidade Estendida dentro do BB.

Na sequência, surgiu o desafio de pesquisar e incorporar a tecnologia de realidade aumentada (AR) no desenvolvimento de novos projetos.

O time evoluiu em soluções para testar a tecnologia de AR dentro do BB, especialmente nas áreas de comunicação interna, cartões, treinamento e cultura. Entre as iniciativas, merece destaque o app CCBB Virtual (disponível nas lojas de aplicativos para Android e iOS), uma solução que possibilitou a democratização do acesso a cultura, levando peças de museu para dentro da casa das pessoas, sobretudo ao ser lançada durante um momento de distanciamento social ao longo da pandemia, período no qual os centros culturais estavam fechados.

Posteriormente, a equipe foi incumbida de novos desafios e vem trabalhando nas áreas de jogos, holografia e metaverso, que vão render novas notícias em breve.

Bom, isso é um pouco do que a Sala XR desenvolve. Agora, respondendo à pergunta "O que é realidade estendida?", segue um pequeno resumo das tecnologias envolvidas e as diferenças entre elas:

Realidade virtual — VR (Virtual Reality) — trata-se de uma tecnologia que utiliza um hardware em formato de óculos (headseat) para transpor o usuário do mundo real para um ambiente virtual, imersivo e interativo em 3D. A pessoa que usa o dispositivo sente realmente como se estivesse em outro ambiente, que pode ser interativo e controlado por meio de movimentos físicos ou controles específicos.

Realidade aumentada — AR (Augmented Reality) é uma tecnologia que, utilizando dispositivos móveis como smartphone ou tablet, projeta elementos digitais em um ambiente real.

Realidade mista — MR (Mixed Reality) é uma tecnologia que combina elementos da realidade virtual e realidade aumentada, permitindo a criação de aplicações onde objetos virtuais interagem de forma natural com objetos do mundo real, possibilitando com que o usuário sinta a presença dos objetos virtuais como se eles realmente estivessem presentes no mundo real.

Como forma de abranger as duas tecnologias que a equipe vinha trabalhando e as novas soluções que estariam por vir, resolveu-se utilizar o termo Realidade Estendida, o qual foi cunhado pela primeira vez por Tom Emrich no artigo “Why ‘Extended Reality’ is the new buzzword you need to know”, publicado pela Forbes em 2017.

No artigo, Tom discute como as tecnologias imersivas, como realidade virtual, realidade aumentada e realidade mista, estão se fundindo e se expandindo em novas formas de experiência. Ele argumenta que o termo “realidade estendida” pode ser uma maneira mais abrangente de descrever essa categoria emergente de tecnologias imersivas.

Conforme citado anteriormente, em razão das afinidades entre os desenvolvimentos das soluções de realidade virtual, realidade aumentada, jogos, holografia e metaverso, a Sala XR tem crescido e trabalhado cada vez mais com projetos diversificados.

Se você quiser conhecer um pouco mais sobre essas tecnologias e como elas podem transformar o modo como nossos clientes interagem como Banco do Brasil, ficaremos felizes em conversar. Um abraço e até breve.

Autor:

Rafael Chies da Silva é Assessor de TI na Diretoria de Tecnologia do Banco do Brasil e formado em Sistemas de Informações pela USP e Comunicação e Marketing pela FIA, Rafael Chies da Silva é produtor audiovisual e integrante do time de desenvolvimento de soluções de realidade estendida do BB.

Trabalhou nas áreas de Endomarketing, Comunicação Interna, TVBB e Assessoria de Comunicação, atuando em diversos projetos como Metaverso BB, Brablox, Inspira, Roda Viva BB, campanha O Bom do Banco, entre outros.