Vingadores: Guerra Infinita — O que esperamos do filme definitivo da Marvel

Rafael Barreto
Água de Salsicha
Published in
6 min readApr 23, 2018

Essa semana chegará aos cinemas de todo o planeta o projeto final e definitivo do Universo Cinematográfico da Marvel. A última década que tornou a Casa das Ideias no principal motor da indústria do cinema mundial foi um grande e meticuloso trabalho que culminará na quinta-feira no início de seu espetacular desfecho. Essa semana assistiremos ao promissor encerramento da Fase 3 do Universo Marvel.

Foram 18 filmes de preparação da trama e construção dos personagens para que nossos herois favoritos estivessem prontos para enfrentar a maior ameaça que o mundo já viu. Thanos, o Titã Louco, finalmente chegou ao Planeta Terra para recuperar as joias do infinito e assumir o controle da galáxia e caberá ao grupo dos maiores guerreiros do planeta impedirem que seu plano dê certo.

Diferentemente dos filmes anteriores, que apostavam em um modelo clássico e básico de roteiro, com personagens carismáticos e engraçadinhos, doses de comédia exageradas e a definição de um tom que seja adequado para todas as espécies de público, desde que começou a ser produzido, tudo que se falava era que esse filme seria mais sombrio e mais sério. Com tantas promessas, reunimos aqui 5 aspectos que esperamos ver em Vingadores: Guerra Infinita:

1. Construção e Desenvolvimento de Thanos

Apesar de breves aparições em outros filmes da Marvel, nunca tivemos a chance de ver Thanos em ação. Pouco sabemos de sua história e de seu real poder, mas sua fama é de que é um dos seres mais temidos e cruéis do universo.

Para que a trama de Vingadores: Guerra Infinita funcione é preciso que Thanos faça jus às histórias que são contadas sobre ele. Temos que realmente acreditar que esse é o vilão supremo do UCM, o maior adversário que os Vingadores já tiveram que enfrentar e a maior ameaça que a Galáxia já viu.

Apesar dos sucessos de seus filmes, a Marvel sempre pecou na construção de seus vilões que sempre parecem mais fracos e menos desenvolvidos do que deveriam ser. A última coisa que queremos é ver tantos heróis tendo que se juntar para enfrentar um Loki ou um Ultron novamente. Thanos precisa provar que deve ser temido e que os Vingadores vão ter que suar para vencer essa guerra.

2. Nova Formação dos Vingadores

Guerra Civil terminou com uma ruptura importante na equipe dos Vingadores. Os dois líderes, Homem de Ferro e Capitão América, terminaram o filme brigados e a equipe foi desmantelada. Thor se exilou no espaço, Hulk sumiu, uma parte dos Vingadores foi para a cadeia, Capitão América largou o escudo e vive uma vida clandestina. Inevitavelmente, diante de um vilão tão forte, os heróis terão que deixar as diferenças e os ressentimentos de lado para poderem ter alguma chance de vitória.

Além disso, novos heróis se juntarão aos Vingadores. Teremos a chance de ver Dr. Estranho, Guardiões da Galáxia, Homem-Aranha, Homem-Formiga e Pantera Negra se juntando à equipe e será interessante ver como seus poderes poderão ser combinados para lutarem contra Thanos.

Por último, queremos uma boa distribuição de tempo de tela. Chega de um foco completamente desproporcional no Homem de Ferro. Sabemos que é um personagem importante, mas a Marvel não precisa mais ficar usando o carisma de Robert Downey Jr. como muleta para as suas histórias. Depois de 10 anos, um pouco de segurança cairia bem.

3. Menos comédia e mais ação

Os filmes da Marvel são conhecidos por usarem e abusarem de alívios cômicos para suavizar seus filmes. As vezes isso funciona muito bem, como em Guardiões da Galáxia vol. 1, que serviu para atrair um público não tão fiel para um filme de personagens menos conhecidos e populares. Porém, em muitos outros casos, isso fracassa e incomoda.

Vingadores: Guerra Infinita não é um filme de comédia. Não é uma história cujo tom tem que ser leve ou que o espectador vá assistir para dar boas risadas. O negócio ficou sério dessa vez e, se for para ter algum alívio cômico, que isso seja deixado a cargo dos Guardiões da Galáxia que são escrachados por natureza. De resto, só servirá para nos distrair da importância da luta e da união dos Vingadores para vencer Thanos e esse descrédito poderá fazer a trama fracassar.

4. Coragem dos roteiristas e produtores da Marvel

O que mais se fala sobre o terceiro filme dos Vingadores é que teremos algumas baixas de personagens. Muitos dos atores do elenco estão dando entrevistas com tom de despedida e a produção do filme lançou uma grande campanha nas redes sociais para evitar a proliferação de spoilers. Tudo indica que finalmente se tomou coragem para matar um (ou mais de um) dos Vingadores.

No entanto, é importante que a Marvel banque essa decisão e não mate apenas personagens irrelevantes. Esse é o grande desfecho do projeto Marvel e se for necessário, esperamos que haja coragem para que importantes heróis sejam sacrificados, seja para mostrar a força de Thanos ou para compôr a trama do filme.

Ainda essa semana falaremos sobre as possíveis mortes do filme. Não vamos nos alongar nesse assunto.

5. Ritmo de um filme completo e não de uma metade

Por último, esperamos que, diferentemente dos filmes que se propõem a fazer parte 1 e parte 2, Vingadores: Guerra Infinita seja um filme completo e não uma preparação para a parte 2. Sabemos que a história não vai se encerrar neste filme e sim no que chegará aos cinemas em maio de 2019, porém não queremos um filme arrastado, que demore a chegar ao ponto por não querer resolver tudo de uma vez.

O filme precisa ter o ritmo de qualquer outro filme da Marvel, mas com a consciência de que está contando a última história dos Vingadores. Isso não poderá ser subestimado e, apesar de não entregar o desfecho final da batalha com Thanos, deverá ser um primeiro capítulo completo, com começo, meio e fim.

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