Se temos que caminhar, que saibamos escolher o melhor caminho.
Me peguei recentemente fazendo o seguinte teste: acessar portais de notícias e redes sociais e contar quantas pessoas ou instituições destinam seus esforços para entender e atuar na causa dos problemas do mundo.
Entenda como causa aquilo que realmente provoca determinada situação, escrevi sobre isso nesse texto.
O teste me mostrou que parece bastante raro encontrar quem procura atuar na causa. Exemplo prático? No Brasil a crise política evocou entre sociedade e mídia uma grande exposição do tema "corrupção". Agora procure quem está debatendo e agindo sobre a origem da corrupção, por que nós, humanos nos corrompemos?
Vejo que a dificuldade em encontrar pessoas e instituições com procuram agir na causa é reflexo de uma sociedade que claramente está desinteressada em viver ideais atemporais.
Ideais como justiça, bondade e beleza parecem não fazer mais parte da nossa maneira de viver. Assim, formamos homens e mulheres que, por aparentemente não possuir opção, acabam servindo com tudo o que tem aquilo que é finito e material.
Mas ora, se todos os dias, usamos nossa energia e vitalidade em atividades que acabam nos movendo em alguma direção. Por que não direcionamos nosso ser, nossa força, energia e vitalidade em pensamentos e atos e que nos levam ao caminho do bem. Daquilo que une como humanos?
