Gestão de pessoas: Inteligência emocional e interpessoal

Eduarda Mendes
Editorial 20 21
Published in
3 min readSep 29, 2021

Nos estudos da faculdade de administração, é utilizado um termo bastante conhecido, porém em um novo contexto: Gestão. Quando analisamos esse termo vem logo na nossa mente a imagem de gestores públicos, CEOs de empresas gigantes, sempre aqueles que passam a imagem de ser sério e bastante desafiador, de terno e gravata. Porém, quando entramos na faculdade essa visão é logo tirada de nós.

Ser um gestor não é nada a mais do que ser uma pessoa que administra algo. Seja algo muito pequeno como seus gastos do mês ou a gestão financeira de uma grande empresa. Logo podemos gerir várias coisas, como, por exemplo, o assunto que iremos abordar nesse texto: gerir pessoas.

Para gerir pessoas precisamos adquirir um tipo específico de inteligência, a inteligência emocional. Pessoas que a possuem conseguem administrar e reconhecer os seus atos referentes as suas emoções, podendo assim gerir o ambiente para que não ocorram ações inapropriadas. Levando-as em uma jornada de autoconhecimento. Mas conforme o mundo vai se atualizando consequentemente novos termos são apresentados para serem estudados, como a inteligência relacional que nos ensina a reconhecermos nós mesmos, respeitando nossas qualidades e, com isso, estabelecendo nossos conhecimentos e nossa compreensão alusivo aos nossos relacionamentos interpessoais.

No filme DIVERTIDAMENTE, uma animação da Disney, podemos referenciar o funcionamento das emoções. O filme se passa na mente de uma adolescente vai mostrando como cada emoção assume o controle conforme as situações vão ocorrendo. Já na mente dos pais percebemos a diferença no controle das emoções, tendo em vista que já são adultos com opiniões e pensamentos já formados.

Depois dessa breve explicação, vamos ligar os pontos e entender o que tudo isso quer dizer. Dentro de uma organização existem diversos indivíduos cujas opiniões foram formadas de formas diferentes, sendo assim, suas inteligências emocionais serão demonstradas de formas diferente e o gestor terá que conduzir da melhor forma possível a sua inteligência interpessoal, que se refere a sua capacidade de interagir e lidar com sua equipe. Entendendo que existem diversos fatores que podem, ou não, contribuir para que esse relacionamento seja agradável, tomamos como exemplo o ambiente de trabalho: Se ele for um ambiente estressante, barulhento, que causa incômodo em quem trabalha ali, pode ser gerado um atrito entre a equipe e se o gestor não for eficiente não saberá identificar o que está ocorrendo para que esse atrito ser gerado.

Além de tudo citado anteriormente, um gestor deve se atentar também às motivações de sua equipe e reconhecer qual é a inteligência de cada um para que o trabalho seja feito da melhor forma possível visando o bem-estar dos funcionários. Tais inteligências são:

Sendo assim, um bom gestor não precisa apenas ter uma equipe, ele precisa conhecê-la e fazer com que ela seja mais produtiva através de estímulos positivos e motivação, isso é, tornar o ambiente de trabalho mais confortável, ampliar os seus modos de comunicação, fazendo com que ela seja sempre clara para que não haja problemas entre os componentes da equipe.

Entendendo também que cada um possui a sua Inteligência estimulada de uma forma singular, isso faz com que o gestor acabe adquirindo cada vez mais maturidade em lidar com sua própria inteligência emocional e interpessoal, trazendo uma gestão clara e eficiente.

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