A proposta que pretende tirar o nome dos brasileiros do SPC, do candidato Ciro Gomes, do PDT

Como é a proposta do candidato à presidência que pretende limpar o nome dos cidadãos brasileiros através de empréstimos em bancos públicos

Ciro Gomes, advogado e professor universitário brasileiro, é candidato à presidência da República nas eleições de 2018. O candidato, em uma de suas promessas ao povo brasileiro, diz, com a seguinte campanha: “Vou tirar seu nome do SPC”.

Essa proposta é, atualmente, chamada de “Nome Limpo”. De acordo com o site do G1, há cerca de 63 milhões de pessoas com restrições de crédito no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), correspondente a 30% da população brasileira. A ideia, segundo o material do governo, é baixar a dívida em até 70%. Conforme a campanha de Ciro, a dívida média deve cair de R$ 4,2 mil para R$ 1,4 mil. Esse valor poderá ser parcelado via bancos públicos (Caixa e Banco do Brasil), ou outras instituições financeiras que aderirem ao projeto.

Em seu manual feito para explicar a proposta, diz que o papel do governo no programa é organizar uma negociação coletiva, em nome de milhões de pessoas, facilitando o negociamento e tornando mais rápida a solução do problema. O folheto também deixa claro que a dívida poderá ser parcelada e não quitada à vista, como a maioria das vezes.

Os devedores serão organizados em um grupo de 5 a 10 pessoas que se responsabiliza umas pelas outras. Assim, se a inadimplência ocorrer, o governo não irá arcar com a mesma. Ou seja, se uma pessoa não pagar, aquele que se responsabilizou terá de pagar a parcela.

De acordo com Marcos Ibias, professor de economia da UniRitter, as dívidas dos cidadãos acumulam, pois, os bancos vão lhe proporcionando cada vez mais créditos, que acabam ultrapassando a capacidade de pagamento das pessoas. E isso faz com que os bancos tenham receio de assumir uma dívida ao aceitar a proposta do candidato, pois já vai estar financiando uma dívida de um devedor.

Mesmo com receio, é possível os bancos aceitarem fazer parte da proposta do candidato e assumir as dívidas dos cidadãos, mas para isso precisam de uma garantia que venha a comprometer o pagamento das prestações das dívidas caso a pessoa responsável não consiga efetuá-lo em alguma parcela.