As 8 ferramentas mais úteis para um designer

Achou que eu ia falar do Trello? Achou errado, otário!

Mauricio Melo
2mldesign
4 min readMar 14, 2018

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Um post mais certo num blog que o Galvão puxando o saco do Neymar é o de “Top ferramentas de um designer”, vamos nessa lista tentar entender se as ferramentas desse post são realmente menos importantes que as de outros sites, vídeos e etc.

8. Paixão

Ela não está na última posição por ser menos importante, está aqui por ser o início de tudo. A paixão nos move de maneiras que a ciência ainda apenas especula. Permita-se apaixonar por músicas, filmes, projetos, pessoas e experiências. Querer saber mais sobre aquilo que te interessa é o melhor começo para começar a construir o próximo item dessa lista.

7. Repertório

Nosso cérebro é uma biblioteca e tanto, mas seus bibliotecários nem sempre são os mais eficientes. Construir um repertório sólido sobre o que está ao seu redor, sobre os fatos históricos que cercam determinados lugares e a cultura popular em geral, significa fazer conexões mais rápidas entre contextos, conceitos, informações e possibilidades. Lembre-se que como designer você deveria amenizar ou solucionar um problema para as pessoas, ser assertivo na hora de identificar a causa de um problema te dá mais tempo para pensar em uma solução.

6. Conexão

Aqui estamos falando de conexão com a internet mesmo. Fomos agraciados (a ignorância não é uma bênção) por viver numa época onde quase toda a informação já criada pelo ser humano está disponível na nossa mão ou no nosso bolso. Use isso ao seu favor, todo esse conhecimento pode te ajudar a validar ou invalidar uma alternativa em questão de minutos. Um repertório variado vai abrir seus horizontes para possibilidades inexploradas e potencializar sua capacidade de ter insights. Além disso pode te ajudar a montar um acervo inesgotável de GIFs com humor questionável.

5. Lápis e Papel

Projeto vem do verbo projetar, o projeto em si não gera um produto ou serviço, gera uma projeção da ideia formulada no seu cérebro durante o insight. Infelizmente se você não tem sempre à mão um lápis, uma caneta, um papel, e deu o azar do seu smartphone descarregar, quando você tentar recuperar aquela ideia brilhante que lhe veio à mente enquanto comia um pedaço de biscoito de água e sal olhando para o nada, vai descobrir que a completude das ideias formuladas na nossa cabeça são nulas, os fragmentos vêm de uma vez e montar tudo de novo sem nenhuma referência vai fritar sua mente.

4. Resiliência

Essa é uma ferramenta para a vida. Adaptar-se perante as situações adversas vai te ajudar a superar obstáculos e com certeza vai te fazer uma pessoa mais feliz. O mesmo se manifesta no design, talvez não seja a hora de abandonar aquela ideia legal que você não está conseguindo materializar ou testar. Talvez você consiga fazer de outro jeito, talvez só exista um jeito, será que alguém pode te ajudar? Ser resiliente pode ser o que vai definir se você vai conseguir entregar um projeto ou não.

3. Pesquisa

Se você chegou até aqui e ainda não achou o que estava procurando, é porque você já sabe como se deve realizar uma pesquisa. Vá até o final, às vezes a informação que precisamos está no último parágrafo daquele texto de 20 páginas, ou só conseguimos entender um conceito lendo cada palavra dele. Pesquisar não é apenas uma forma de descobrir respostas, é também uma ferramenta de construção de questionamento. Una a capacidade de pesquisar com um repositório imensurável de informação como a internet e você vai perceber que a borda da tecnologia está quase sempre batendo na sua cara. Trabalhar nessa área é desafiador e excitante.

2. Erro

A construção do conhecimento depende de vários fatores, o mais importante é o erro. Errar pode ser considerado falhar, mas no design se falha o tempo todo. Trabalhar em soluções que ainda não existem (mesmo!), ou naquele contexto, vai demandar experimentação. A tentativa e o erro sempre vão ser a primeira ferramenta na hora de se criar algo que ainda não foi feito e aprender algo que ainda não se conhece.

1. Humildade

Essa não é uma ferramenta tão óbvia. Ela é passiva, inerente ao ser humano, e apenas se mostra quando é notada sua ausência. Ter humildade para aprender com seus erros, para tratar seus pares, para ajudar seus amigos, para ajudar quem não é seu amigo também, é tão desafiador quanto libertador. Não se envergonhe de não saber algo, de não conseguir realizar algo, a humildade vai te ajudar a encontrar formas de descobrir o que você precisa. Numa sociedade onde o ~mérito~ é a prerrogativa do sucesso, ser humilde é ensinar e aprender todo dia. Isso é sucesso.

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Mauricio Melo
2mldesign

Mais que um escovador de bits. Apaixonado por interfaces e sempre motivado quando bem alimentado. Joga no meio-campo entre os pixels e os códigos.