A imagem da sua empresa vale R$ 1?

B&T Conteúdo
3 min readSep 3, 2015

A internet é um ambiente livre e você consegue encontrar conteúdo pelo preço que quiser… Mas será que o seu fornecedor tem qualidade?

Quanto vale?

Já falamos em outras oportunidades que o conteúdo é o rei da internet. E, se ele estiver “bem embalado” (seja em um portal bem construído, em um newsletter bem feito ou em uma revista bem diagramada), vai ter ainda mais potencial de atingir os resultados desejados. E os objetivos de cada um podem ser muito diversos: divulgar nova marca, serviço ou produto; engajar seus admiradores; estar bem localizado nos mecanismos de busca (SEO); melhorar a comunicação entre os funcionários e etc.

Dito isso, é importante ressaltar que a internet é um ambiente de livre concorrência, o que torna o balizamento de preços mais complexo. Há plataformas e pessoas que vão cobrar R$ 1 por um texto de 300 palavras e empresas que cobram 100 vezes mais. Qual a diferença? Qualidade, formação, experiência e comprometimento com os seus objetivos. Vale a pena pagar um adicional pela parte mais importante de seu site e o que vai ser o diferencial para atingir o objetivo ou simplesmente contratar o que é oferecido?

Mesmo com a oferta de serviço por valores módicos (para não usar outros termos), ninguém aqui vai fazer passeata ou ficar choramingando, a exemplo do que estamos vendo na disputa Uber e taxistas ou whatsapp e operadoras de celular. Fato é: conteúdo não pode ser pasteurizado, fornecido em larga escala — ou melhor, até pode, mas deixa de ter o propósito de prover informações de qualidade, relevantes e pensadas estrategicamente para o seu público.

O X da questão

Há uma série de outros aspectos que podem ser analisados sobre o Uber e as ligações via Whatsapp — regulamentação, diferença de pagamento de impostos, entre outros –, mas, talvez, o que mais salte aos olhos seja a qualidade. Se as pessoas preferem usar um aplicativo em vez de pagar um táxi, existem razões, certo? Particularmente, nunca usamos o Uber, mas o que lemos dos usuários é que o aplicativo oferece mais qualidade, mais conforto e preços menores do que o táxi tradicional. Interessante, não?

A respeito do Whatsapp, a lógica é semelhante: os usuários de operadoras telefônicas são os que mais reclamam em sites com o ReclameAqui ou no Procon. E, de repente, um dos aplicativos mais usados oferece ligações gratuitas — e que, em nossos testes, funcionou bem. Ponto para o Whatsapp: qualidade, respeito e conveniência = o consumidor vem.

Lógica simples do mercado

Mas o que o Uber e o Whatsapp têm a ver com a produção de conteúdo? Simples: seus serviços ganharam força por terem qualidade. Será que os textos de R$ 1 vão ter? Será que empresas com outros (ou diversos) focos serão os seus melhores fornecedores de conteúdo? É de se pensar. Há uma lógica simples do mercado, que está relacionada à busca por um serviço e o valor pago por ele.

Na internet, há serviços que estão sendo atacados por várias áreas, especialmente as mídias sociais. A principal questão a ser feita é: a contabilidade de sua empresa fica na mão de um contador sem experiência e capacidade? Não, porque a primeira declaração de Imposto de Renda vai dar tanta dor de cabeça (e até uma multa) que não vale o risco.

Por que não seguir a mesma lógica para a comunicação? Quanto vale a imagem da sua empresa na internet? R$ 1?

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Empresa dos jornalistas Vinicius Boreki e Fernanda Takahashi. Foco em produção de conteúdo online, offline, revisão de texto e gestão de mídias sociais.