O que é a Robótica?
A robótica é ciência que estuda a construção de robôs e computação. Ela trata de sistemas compostos por partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. As máquinas, ao mesmo tempo que podemos dizer que são vivas, podemos também dizer que são apenas uma imitação da vida, pois são nada mais do que fios unidos e circuitos integrados. Os robôs cada vez mais fazem o que era, antes, dever do homem, e logo logo eles terão a capacidade de controlar tudo. Eles são apenas máquinas, não sonham, não tem inconsciente, não ficam cansados. Esta tecnologia, hoje adaptada por muitas fábricas e indústrias, tem obtido de um modo geral, êxito em questões levantadas sobre a redução de custos, aumento de produtividade e os vários problemas trabalhistas com funcionários.
A função básica da robótica é fazer, de maneira mais eficaz e rápida, o que deveria ser executado pelo próprio homem. Por sua vez, a palavra robot deriva do checo e significa trabalho forçado. O termo “Robot” foi inventado em 1920 por Karol Capek, escritor Checoslovaco. Analisando de uma forma simples, um robot é uma máquina capaz de ações independentes. Ele é capaz de realizar uma determinada tarefa sem que haja supervisão de um humano, o que a diferencia de apenas uma máquina que deve ser controlada, mesmo que à distância. É vulgar chamar-se autômato a todo o tipo de robot, tentando generalizar um nome que teve a sua origem em bonecos mecânicos altamente sofisticados e implementados no século XVII.
A evolução histórica da Robótica
Em uma monografia ou artigos cientificos sobre o tema é essencial que ao menos um capítulo seja dedicado ao histórico da evolução do tema. São variados os fatores que intervêm para que se desenvolvessem os primeiros robôs na década de 50 do século XX. A pesquisa em projetos de inteligência artificial desenvolveu maneiras de emular o processamento de informação humana com computadores eletrônicos e inventou uma variedade de mecanismos para provar suas teorias.
As primeiras patentes surgiram em 1946 com os muito primitivos robôs para traslado de maquinaria da empresa Devol. Também nesse ano surgem os primeiros computadores. Em 1954, Devol desenha o primeiro robô programável.
Em 1960 se introduziu o primeiro robô “Unimate”, baseado na transferência de artigos e projetado a partir de uma dissertação de mestrado publicada por um aluno em uma universidade norte-americana. Em 1961 Um robô Unimate se instalou na Ford Motors Company para atender uma máquina de fundição de troquel. Em 1966, Trallfa, uma empresa norueguesa, construiu e instalou um robô de pintura por pulverização. Em 1971, O “Stanford ARM”, um pequeno braço de robô de acionamento elétrico, foi desenvolvido por uma equipe de professores na Stanford University.
Já em 1978, introduziu-se o robô Puma para tarefas de montagem por Unimation, baseando-se em desenhos obtidos em um estudo da General Motors. Atualmente, o conceito de robótica evoluiu para os sistemas móveis autônomos, que são aqueles capazes de desenvolver-se por si mesmos em meios desconhecidos e parcialmente mutantes sem necessidade de supervisão.
Nos anos setenta, a NASA iniciou um programa de cooperação com o Jet Propulsion Laboratory para desenvolver plataformas capazes de explorar terrenos hostis. Todos os exemplos supracitados podem ser citados em pesquisas de campo ou casos práticos em pesquisas monográficas, enriquecendo o resultado dos estudos.
Na atualidade, a robótica se debate entre modelos sumamente ambiciosos, como é o caso do IT, desenhado para expressar emoções, o COG, também conhecido como o robô de quatro sentidos, o famoso Soujourner ou o Lunar Rover, veículo de turismo com controle remotos, e outros bem mais específicos como o Cypher, um helicóptero robô de uso militar, o guarda de tráfego japonês Anzen Taro ou os robôs mascotes da Sony.
Em geral a história da robótica é possível de ser classificada em cinco gerações: as duas primeiras, já atingidas nos anos oitenta, incluíam a gestão de tarefas repetitivas com autonomia muito limitada. A terceira geração incluiria visão artificial, no qual se avançou muito nas décadas de oitenta e noventa. A quarta inclui mobilidade avançada em exteriores e interiores e a quinta entraria no domínio da inteligência artificial no qual se está trabalhando atualmente.