Diário da Mestre #29 Na páscoa, trocamos ovos de serpente
Os Filhos de Valkaria: A Mestra Contra-ataca. Os dados podem ser cruéis e eu nunca duvido de Nimb. O Templo do Dragão não é para os fracos.
Um #diáriodamestre especial de páscoa, com morte e ressurreição. Não foi dessa vez que eu fiz os jogadores chorarem, mas estamos perto, bem perto. Após o meu fiasco na última sessão, voltei melhor preparada, e o Templo do Dragão mostrou que não tem paciência para quem tá começando.
Muito caos com as novas informações sobre o “Cavaleiro Branco” e muitos Herlock Sholmes com suas teorias da conspiração.
Terminei a sessão com um sorriso no rosto, satisfeita com meu desempenho, e prometo trazer orgulho ao sindicato dos mestres.
Sem mais delongas, bora conferir!
Sessão 29, Aventura V: O Templo do Dragão
Yona, após sua experiência de quase morte, com o poema em mãos, questionou o grupo sobre os dragões citados. Eu os relembrei que, em algum momento, eles descobriram a ligação entre o epíteto “Rei Leão” e “Dragão Vermelho”. Os dois referiam-se à mesma pessoa: Arthur Pendragon, um rei esquecido de um tempo longínquo. Quanto ao Dragão Branco, eles não possuíam muitas informações, mas Abel desconfiava que ele poderia ser o Mago Branco citado em outras lendas.
Dito isso, a convenção de teorias da conspiração foi iniciada. Não compreendi metade das coisas que eles falaram, mas deixei que a imaginação corresse solta.
Yona acreditava que o Dragão Branco poderia ser o cavaleiro representado nas tapeçarias, e perguntou ao grupo se o mago de mantos claros era semelhante ao homem o qual eles haviam encontrado na primeira missão. Apesar do rosto coberto pelo capuz, a roupa da figura bordada era semelhante à do homem misterioso.
Abel insistiu na teoria do Mago Branco ser o Dragão Branco e perguntou se não era possível desejar a Yona que ela descobrisse quem eram aquelas pessoas na tapeçaria. Apesar de existir uma magia para descobrir mais sobre lendas e histórias, os desejos feitos à qareen não funcionam dessa maneira.
A arcanista respondeu, não era tão poderosa assim, já que a magia pertence ao 3º Círculo, e Maximus discordou, a achava muito poderosa. Com a resposta na ponta da língua, Donno soltou um sonoro “não”. Yona revidou, convicta de que havia apenas vento na cabeça do ladino e, como um bom tsundere, o qareen virou o rosto, resmungando sobre ninguém ter perguntado nada a ela.
Passado essa troca de carícias, o grupo voltou para a confusão sobre a brancura dos personagens e decidiram permanecer com todas as teorias da conspiração por hora.
Prosseguiram para o único desafio do segundo andar, a porta de pedra adornada com o símbolo do dragão numa gema leitosa de veios azuis: O Desafio do Ar.
O grupo revelou uma sala de pedra, ampla e de formato cilíndrico. Um pequeno espaço era o que separava os aventureiros de um fosso abissal, tão escuro quanto a própria noite. À esquerda, uma inclinação semelhante a escadas rudemente esculpidas seguia pela parede até onde a visão alcançava. O espaço era estreito, apenas uma pessoa por vez poderia seguir. Apesar do lampião, era difícil enxergar o teto e o fundo do fosso por sua profundidade obscura.
Lufadas de ar sopravam com violência do abismo e clarões explodiam num barulho ensurdecedor, seguidos pelo som retumbante de trovões.
Esteno foi iluminada por uma sabedoria ancestral e chamou pelo mais leve do grupo. Já que era o “desafio do ar”, ela concluiu que seria legal arremessar alguém no fosso escuro o qual nada sabiam sobre o fundo. Os mais leves do grupo eram Donno e Abel, os quais foram tocados pela mão de Khalmyr e recusaram a proposta, embora a medusa tivesse insistido muito e a mestra quisesse ver alguém “I believe I can fly”.
O grupo perguntou se realmente não era possível enxergar o fundo do fosso e eu confirmei. Esteno argumentou possuir Visão no Escuro, mas expliquei que as coisas não funcionavam daquela maneira. Era Visão no Escuro e não Visão de Tandera. A medusa continuou os resmungos, acreditando ter sido nerfada, mesmo com a regra explicada.
Mandei ela reclamar com quem escreveu o Vade Mecum de Tormenta e prosseguimos.
Maximus foi o eleito para realizar a tarefa, descendo a sonolenta Olivia de suas costas. Antes de seguir, alguém pediu que Donno lançasse primor atlético no golem e Yona iluminou uma pedrinha com a sua magia Luz.
Por que eles estavam gastando PM com luz sendo que possuíam um lampião nunca saberemos.
Maximus seguiu com cautela e deu um salto ao ver um raio explodir bem próximo ao seu rosto. Seu bom teste de Reflexos o impediu de ser eletrocutado. Após o susto, o golem pediu a pedrinha a Yona, que recusou-se a subir após a explosão. Maximus então gritou: “Eu tenho um pedido, Yona, trás essa pedrinha aqui!”, mas retornou pela segurança da qareen.
O golem prosseguiu, pedra cintilante em mãos, e parou no primeiro obstáculo, um pequeno buraco no meio do caminho. Ele tomou impulso com as pernas de aço, tirou 2 no dado, mas a leveza que a magia proporcionava ao seu corpo o salvou. Ele aterrissou desajeitado, não acostumado com a diferença de peso e levou o primeiro raio na fuça.
Maximus prosseguiu, tomando cuidado com as pedras soltas, até chegar em outra abertura. Ele tomou impulso, com outro incrível 2 no dado, e saltou desajeitado, aterrissando na borda do buraco. Seu corpo inclinou-se para trás e ele foi obrigado a se segurar na parede rochosa. Somou 8 no teste de Reflexos e sentiu a violenta descarga de energia percorrer seu corpo de metal.
O grupo preocupou-se com as explosões e os raios que iluminavam o corpo de Maximus. Yona gritou, perguntando se tudo estava bem e recebeu um sonoro NÃO como resposta.
O jogador então reiniciou o roll20 (para ligar o script do dado, tenho certeza).
Maximus prosseguiu e, à medida que avançava, conseguia distinguir melhor o final da escadaria. Para cima, mais à frente, havia um espaço feito de pedra, separado da inclinação por um buraco de tamanho considerável. Nele jazia um pedestal o qual guardava uma insígnia de gema branca.
Maximus parou em outra abertura e, compreendendo melhor a magia que fluía em seu corpo, ele afastou-se e correu, dando impulso para um salto perfeito. Maravilhado com o feito, ele levou mais uma descarga elétrica na testa, sentindo-a viajar pelo corpo de metal.
Embora sentisse a sala inteira girando, o golem chegou ao último degrau. Saltou como uma bailarina profissional, mas levou outro rajadão. Por sorte, seu corpo era resistente.
Maximus não hesitou em tomar a insígnia. Os ventos sopraram mais forte, os relâmpagos dançaram no ar sob a melodia dos trovões. O pedestal entrou no chão e um arco de pedra surgiu, mostrando as costas do grupo que esperava, pacientemente, pelo retorno do colega.
Mais uma conquista desbloqueada! Segundo nível 100% completo.
Os aventureiros prosseguiram para a porta com a cabeça de dragão e pousaram a insígnia no espaço circular. O salão estremeceu e a porta se abriu, revelando uma escadaria em espiral.
A chama do lampião de Abel perdeu força, apagando-se com preguiça. Entretanto, o peixe estava preparado para tudo (nós sabemos que não) e reabasteceu o combustível com outra carga de óleo.
O terceiro andar era semelhante ao primeiro. Uma sala circular, duas estátuas no centro, duas portas com os símbolos de Kallyadranoch, um esculpido em ônix o outro num cristal que reluzia um tênue dourado. Um corredor largo, com uma placa escrita: “Salas de Estudos”, levava a duas grandes portas de madeira.
E é claro, mais tapeçarias espalhadas pelas paredes.
A primeira tapeçaria mostra a luta do cavaleiro e sua comitiva contra um enorme dragão branco. O cenário é branco e azul, como neve e gelo.
A segunda tapeçaria mostra o dragão morto, mas todos os homens da comitiva também. O branco maculado pelo vermelho.O cavaleiro eleva-se sob os corpos, com um ferimento mortal no pescoço.
A terceira tapeçaria mostra o cavaleiro comendo um coração, o peito do dragão está aberto.
A quarta tapeçaria mostra o cavaleiro ao redor de um brilho pálido, seus olhos ganharam pupilas verticais, reluzindo uma luz dourada.
Donno também resolveu expor sua teoria da conspiração: acreditava que o tal Percival dos diários e das lendas poderia ser o Dragão Branco.
O grupo investigou a sala com cuidado e, dessa vez, não encontrou nenhum segredo, apenas mais páginas perdidas. A primeira lida foi uma entrada no diário da devota:
VIGÉSIMO DIA DO QUARTO MÊS
Parece que Verna estava certa, deveríamos ter nos preocupado mais com sua intuição. Mas por que? Por que Thyatis não nos mostrou nada? As estrelas estavam caladas, os astros mudos. Os deuses trabalham por meios misteriosos. Os servos de Kallyadranoch nos atacaram, não sei se conseguiremos resistir, nunca vi tamanha ferocidade antes. Se os servos do dragão são assim, não quero encontrar um dragão real.
Verna está resistindo, tentando encontrar uma maneira de proteger o nosso Graal. Preciso ajudá-la. Preciso protegê-la, nem que Thyatis me leve. Ainda não sou poderosa o suficiente para dar uma segunda chance a alguém e isso me apavora.
Mas eu não deveria. Thyatis sabe de todas as coisas.
Não há morte!
Alissa, sacerdotisa menor.
Abel provocou Esteno, enfatizando o feitos bárbaros dos servos de seu deus. A bucaneira o encarou, com todos os seus pares de olhos, e disse que Kally poderia ser meio duro às vezes e, talvez o bardo não soubesse, mas o deus havia crescido sem um pai.
Aproveitando a oportunidade, Esteno esclareceu não poder lutar contra um dragão por causa de sua fé. Se houvesse um no fim da masmorra, ela ficaria sentadinha num canto. Yona também disse que teria problemas porque dragões eram seres mágicos, abençoados por Wynna, sua deusa.
Maximus quase enlouqueceu porque o grupo teria apenas um ladrão, um escravo, um peixe e uma anã para matar um dragão. Ele sentiu saudades de ser escravo e disse que, sem a ajuda dos companheiros, o dragão O COMERIA. Em qual sentido nunca saberemos.
Yona explicou melhor, poderia ajudá-los, mas não mataria a criatura. Maximus fez uma sugestão: dar dano o suficiente e deixar o golpe final para o resto do grupo. Assim como Dobby ela não mataria ninguém, apenas feriria gravemente.
A discussão terminou e o grupo leu a terceira entrada do diário de Percival.
DIA 18 DO PRIMEIRO MÊS DE VIAGEM
Parece que as histórias eram reais de fato. O Graal foi forjado aqui, tão próximo a nós… Não posso desanimar agora, estamos muito perto. Bors e Galahad estão cada vez mais animados, estamos ansiosos para reaver o artefato. O que meu coração mais deseja é ver o sorriso do meu rei outra vez.
Nós vamos conseguir, nada pode abalar nossa fé!
Gostaria que o resto de nossos irmãos estivessem conosco, tenho certeza que eles superariam todos os desafios como nós. Sinto saudades dos dias tranquilos no castelo, tomando sol e ouvindo o cantar dos pássaros. Mas todo reino precisa de provações, que os deuses olhem por nós. Que Valkaria nos ilumine com sua ambição para completarmos essa tarefa!
Percival
Abel foi tocado por uma iluminação divina, uma questão profunda nasceu dentro de seu âmago: quem havia encomendado aquelas tapeçarias?
Após essa conjectura importantíssima para a vida em Arton, Esteno insistiu que o grupo entrasse no Desafio de Trevas. It was at this moment that he knew he f*cked up.
O grupo uniu forças mais uma vez e empurrou a grande porta para revelar uma sala tomada por uma escuridão quase sólida. Tudo o que os aventureiros enxergavam era o chão, até onde a luz do lampião de Abel alcançava.
Yona sugeriu lançar a magia de Luz mais uma vez e pediu que alguém lhe desejasse isso para ganhar desconto na mana. Maximus queria conservar os PV e PM para o último andar e percebeu que Donno tinha apenas 12 pontos de vida, surpreendendo o próprio ladino, o qual não estava na sessão da explosão da armadilha no segundo nível.
Abel decidiu que era um bom momento para o debut da melodia curativa, entretanto, como todo mundo estava ocupado escutando Envolver da Anitta, sua música flopou. Abel tirou 1 natural no dado da cura.
Eles se esqueceram do efeito da magia consagrar nas estátuas e não seria eu a lembrá-los disso [risada maligna].
Yona sentiu a magia fluir pelo corpo, suas tatuagens brilharam num branco puro e pontos de luz surgiram no ar apenas para serem devorados pelo nergume da sala. Fuéin. A arcanista agora sabia sobre a Escuridão Mágica do cômodo.
A qareen, preparada, pediu para conjurar Dissipar Magia e rolou um teste de Misticismo: 12 na soma total. Fuéin. Triste, ela sentou-se num canto para chorar sozinha, agarrada ao próprio corpo.
Esteno lembrou-se que seus Kobolds também possuíam visão no escuro (vide eu olhando no Vade Mecum) e convocou a turminha do bagulho.
Tive flashbacks de guerra, mas me mantive firme.
Com seis de seus fiéis companheiros fedorentos, a medusa seguiu em frente numa formação em seta.
A sala não parecia gigante, entretanto também não era pequena. Era difícil perceber profundidade mergulhada na escuridão total.
Após certo tempo a medusa e seus amigos encontraram seis pedestais dispostos próximos a uma parede alta. Todos eles guardavam uma insígnia com símbolos em diferentes cores: azul, verde, cristal, branco, preto e vermelho.
A medusa rolou Investigação, somou o incrível total de 6 e ameaçou tomar Jimo. Ela se aproximou dos pedestais, mas os Kobolds, com o objetivo de mostrar serviço, enlouqueceram. Passaram uns por cima dos outros, xingando-se de imprestáveis, catando pedras esquecidas no chão e algum deles soltou um pum.
Esteno pediu: “torcedores, calma” e Yona digitou no chat: Herlock Sholmes.
Após esse fiasco, Esteno notou a coincidência divina de seis Kobolds e seis pedestais. Com uma única ordem, as criaturas desajeitadas avançaram. O primeiro segurou a insígnia azul e uma nuvem de poeira escura explodiu para todos os lados, matando todos os membros da tropinha da Loud.
Com um 20 natural no teste de Fortitude, Esteno evitou metade do dano.
A medusa, gritando que seu lema era ousadia e alegria, embora triste pelos companheiros, segurou as duas primeiras insígnias ao mesmo tempo. A primeira soltou a poeira de odor fétido mais uma vez e a segunda espirrou um miasma ácido que corroeu a pele da bucaneira, já ferida pelos esporos do primeiro nível.
Ela falhou em ambos os testes de Fortitude e sentiu uma descarga de dor crua penetrar cada centímetro de seu corpo. O estômago deu uma cambalhota e a medusa vomitou, seja lá o que ela tenha comido, no chão.
Esteno limpou a boca com as costas da mão e, em silêncio, não desistiu: pegou a terceira insígnia. Um sussurro maligno ecoou em sua cabeça e ela amoleceu, incapaz de sustentar o próprio corpo. A medusa ganhou as condições: debilitado e lento.
Ela arrastou-se em silêncio, utilizando o orgulho e os pedestais como apoio, forçando o corpo ao limite. Segurou a quarta insígnia. Uma poça negra formou-se aos pés da medusa e dela surgiu um tentáculo negro que a agarrou. Esteno lutou contra a pressão, mas foi enredada. Tentou se soltar, mas foi esmagada. 14 de dano. Tentou mais uma vez. Falhou. 13 de dano.
O corpo não resistiu e Esteno tombou, sozinha na escuridão.
Os jogadores entraram em pânico e o pandemônio se instaurou na mesa porque Esteno não havia gritado em nenhum momento, exalando orgulho e talvez um pouco de imprudência. Ninguém enxergava nada.
Esteno somou 6 em seu primeiro teste de Constituição e levou míseros 3 de dano. A bucaneira imprudente poderia chegar até -27 de vida, se passasse disso era adeus Arton, olá Kallyadranoch.
O segundo teste de Constituição somou 15, exatamente o que ela precisava, se não estivesse com -5 em todos os testes de atributos físicos. Mais três de dano e a poça de sangue ao redor da medusa expandiu-se.
Pânico para os jogadores, felicidade para mim. Só os deuses sabem como eu ria. O sofrimento dos jogadores é a alegria do mestre.
A gritaria era inacreditável. Abel queria ir até Esteno, argumentando que eles poderiam estranhar a demora da medusa. Assim, pedi que todos rolassem Iniciativa. Para meu azar, Donno foi o primeiro a agir e conjurou primor atlético. Ele correu incríveis 32 quadrados e encontrou a companheira imóvel, ensopada no próprio sangue.
Pelo desespero, e por uma boa gritaria do grupo, o ladino utilizou seu ponto de ação e enfiou todos os bálsamos que possuía goela a baixo da medusa. +20 PV.
Esteno abriu os olhos, cada centímetro de seu corpo pulsava dor. Ela levantou-se e cambaleou com seus preciosos 5 de vida.
Escrevendo, eu lembrei que estavam os dois no completo breu e Donno não possui visão no escuro. Eu poderia ter dado uma penalidade para achar a medusa caída. Maldita euforia do momento.
Os dois arruaceiros iniciaram um papo meio torto após Esteno explicar o que havia acontecido. Donno afirmou convicto: por Valkaria eles precisavam se arriscar, havia aprendido a seguir sempre em frente com sua deusa. Esteno disse que não aguentava mais, mas o ladino insistiu, disse acreditar no potencial da companheira: “esse é o momento, escuta só a música” (referindo-se a trilha sonora de tensão que tocava no discord).
Com um argumento tão poderoso, era impossível não fazer merda. Esteno segurou a quinta insígnia. Uma aura ameaçadora abraçou os dois arruaceiros e eu nunca torci tanto para que eles passassem num teste.
Os dois rolaram Vontade, os dois falharam.
Tomados por um pavor sobrenatural, ambos correram para longe. Esteno tropeçava nos próprios pés e Donno desapareceu ligeiro como um projétil desgovernado.
Ambos chegaram até o grupo esbaforidos, o corpo estremecia com espasmos, adrenalina correndo nas veias. Abel fez seu segundo debut e somou o máximo de cura em seus dados.
Encerramos a sessão e percebemos que Esteno, numa bela noite de páscoa, morreu e ressuscitou, como eu havia previsto no grupo:
Thyatis sempre esteve ao meu lado.
Fica aqui a lição, amigos: não deixem que a clériga do grupo falte, porque crianças não podem ficar sem supervisão. Um abraço.
Até a próxima!
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Se você não sabe, também sou redatora no Blog da Jambô. Todo mês tem um artigo meu lá, falando sobre minha aventura como mestra. Além disso, tem muito conteúdo bacana e gratuito sobre RPG em geral, literatura e Tormenta.