Batidão de leituras brevemente comentadas #1

Nintakun
14 min readJul 9, 2024

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Eu escrevo muito mas não posto tão frequentemente aqui, né?

Gostaria de postar mais aqui mas não é sempre que tenho inspiração e tempo livre pra pensar e escrever (e às vezes pesquisar) sobre coisas, e às vezes energia fica em falta também e a preguiça bate forte, mas… tô sempre lendo coisas, apesar de nem tudo eu achar que tenho tanto a dizer assim, a ponto de justificar um texto com pelo menos cinco mil palavras existir, mas… eu gosto de falar de coisas! Então acho que tô afim de tentar uma parada nova nesse perfil no Medium pra tentar movimentar as coisas e até servir de exercício mental pra mim mesmo, em algum nível.

A ideia é isso ser uma nova “coluna”, onde eu pego umas quatro ou cinco leituras que tive recentemente, ou simplesmente lembrei que existiu em algum momento da minha vida, e… comento brevemente sobre. Me conhecendo, o foco muito provavelmente serão mangás, mas não duvidem que caiam quadrinhos de outras bandas por aqui (ou talvez comente até outra coisa que não seja banda desenhada, tipo filmes ou animes, se eu acordar com vontade de meter o louco ou ficar sem ideia).

Vale tudo, desde mangá merda cancelado da Jump, uma leitura mais “cabeça” que eu tenha algo interessante pra falar sobre mas não queira me prestar o esforço de fazer um artigo gigante como normalmente faço, uma série mais longa ou famosinha que eu só não tenha muito o que falar que já não tenha sido falado antes, jóias perdidas que eu acabei descobrindo por acaso, ou algo que experienciei há muito tempo atrás e me deu uma coceirinha aleatória que eu lembrei sobre e quero trazer à tona pra mais gente… as possibilidades são muitas! Se você gosta de ler minhas opiniões e comentários sobre coisas mas acha meus textos habituais longos ou cansativos (ou talvez até pretensiosos) demais, acho que essa coluna é pra você!!

(e por favor, não encarem isso necessariamente como uma “seção de recomendações”, até porque eu provavelmente pretendo colocar mangás que acho ruins aqui de vez em quando se achar que vale falar algo sobre, mas como sempre, sou a favor de todos seguirem a lei do “vá ver por si mesmo e tire suas próprias conclusões”, independente de qualquer coisa que eu fale sobre o que aparecerá aqui)

Então vamos lá…

“Mizu no Tomodachi Kappaman”

Vamos começar com cancelado da Jump? Vamos!

Mizu no Tomodachi Kappaman” (“O Amigo Aquático Kappaman”) é um tipo curioso de cancelado da Jump, porque é daqueles que, apesar da estadia curta, conseguiu entregar bem o que queria fazer e fechou a sua história sem deixar tanto pra trás (fora que eu também não consigo imaginar uma história como essa indo muito mais longe do que foi). Eu devo ser um dos 5 ocidentais que gostam muito do Tokuhiro Masaya, então ver que isso recebeu tradução em inglês me chamou a atenção, já que nunca achei nem em japonês facilmente antes.

Esse mangá foi publicado entre o final de 1995 e o meio de 1996 e durou 35 capítulos na Jump, e a história aqui é a seguinte: logo somos apresentados ao nosso protagonista, Kawatarou, que é meio kappa (por parte de pai) e meio humano (por parte de mãe), e ele vivia com sua família próximo a um rio até que um dia sua mãe desaparece sem deixar pistas de pra onde foi, e o garoto continua morando com o pai por uns anos, até que este morre, e então, Kawatarou parte numa viagem pra encontrar sua mãe, e o acompanhamos já adolescente. Durante a viagem, Kawataro acaba conhecendo Mai, uma belíssima garota muito fissurada por youkais, que no fim, acaba o hospedando em sua casa… um templo budista onde mora com o seu pai solteiro, que é monge. E então, agora morando na casa de Mai, o jovem Kawatarou irá lidar com causos bizarros de youkais enquanto procura pistas do paradeiro de sua mãe, e é entusiasmadamente ajudado pela garota, que vai desenvolvendo uma paixonite nele.

Eu… gostei, mas o Tokuhiro definitivamente não está no seu auge aqui (especialmente logo depois de ter vindo de seu trabalho mais famoso na Jump, “Tar-chan”, que havia sido encerrado há alguns meses atrás… e “Kyoushirou 2030”, o seu melhor mangá na minha opinião, começaria uns 2 anos depois), mas é um mangá que tem personalidade e até sabe uma coisinha ou outra pra entreter. Ele não tem erros tão grandes, mas… os acertos dele também não são muito grandes. O Tokuhiro é um cara competente em fazer comédia besta, mas nessa série em especial ele parecia muito pouco inspirado e várias piadas só tropeçam e caem com a própria cara no chão e acabam sendo bem sem graça (mas de vez em quando tem algumas que genuinamente me arrancam o mesmo sorriso que eu fazia lendo “Tar-chan”).

Uma coisa que me chamou a atenção aqui é o quanto de ação esse mangá tem. Uma coisa que eu sentia lendo “Tar-chan” é que o Tokuhiro parecia gostar bem mais de fazer humor do que ação e luta, apesar de eventualmente ele ter pego o jeito e feito uns arcos de ação maneirinhos, principalmente depois de entender que ele pode apostar na justaposição entre dramalhão e tensão e ação e comédia se alternando (de forma similar ao que seu pupilo mais famoso, Oda Eiichiro, faz até hoje em “One Piece”… inclusive, o Oda foi assistente do Tokuhiro durante a produção de ambas as séries). Eventualmente a ação e a história vão ganhando uma forma até bem sólida, apesar de não ser nada que salte muito os olhos ou seja excepcional. O Kawatarou tem carisma, e eu adoro a química dele com a Mai, eles formam uma dupla (e casal) divertida até.

Esse mangá tem um jeitão meio “Gegege no Kitarou com mais ação e piadas sexuais e escatológicas às vezes, e discurso ambientalista”, em algum nível. Não impressiona, mas também não ofende, mas por eu já gostar do autor previamente, me senti compelido a ser agradado aqui. Mangazinho simpático, apesar de não muito forte.

“Ijiranaide, Nagatoro-san” (Não Mexa comigo, Nagatoro”)

No momento em que escrevo isso, “Nagatoro-san” está ainda em andamento e a UM capítulo de ser encerrado, e eu duvido bastante que esse mangá cometerá alguma coisa tão drástica nesse final que mude a minha opinião sobre ele de forma radical, então acho que vale trazer aqui.

Esse acho que muitos de vocês já conhecem ou no mínimo ouviram falar, é uma série popular, afinal, mas… peguei pra dar uma olhadinha agora que fiquei sabendo que está pra ser encerrado. E foi uma bela surpresa! Em condições normais eu acharia uma série dessas um saco, mas esse aqui conquistou o meu respeito até que bem rápido.

Acho que vocês já conhecem a premissa, mas enfim: uma garota toda sapequinha e serelepe conhece um garoto mirradinho e cabeludinho super tímido com pouquíssimo traquejo social, e de alguma forma fica interessada nele e só consegue demonstrar isso com provocações e grudando nele igual chiclete e chamando “senpai, senpai, senpaaaaaai!” o dia todo, e aí a gente vai acompanhar o dia-a-dia deles e conforme eles vão se aproximando até inevitavelmente formarem um casal e namorarem (algo que só vai acontecer oficialmente próximo ao fim da série).

Eu gosto de comédias românticas, mas minha paciência pro gênero tem ficado mais curta conforme tenho ficado mais velho, principalmente se ela se passa em ambiente escolar. Então, o que exatamente me chamou a atenção aqui?

Duas coisas, a princípio: o compromisso desse mangá com a própria premissa e a energia da arte dele!

A Nagatoro é uma personagem cheia de vida e os desenhos dela fazendo de tudo acabam sendo MUITO bem-feitos, e em várias cenas eles têm bastante movimento e é tudo muito dinâmico e confortável de ler, sem excessos de texto ou de informação nas páginas e nos quadros. Tudo tá na medida certa pro que um mangá como esse pede. O maneirismo de ser uma história sobre “menina bonitinha extrovertida conhece garoto introvertido submisso a ela” se mantém super firme pela série inteira, e apesar do risco altíssimo de virar um mero self-insert de fetiche (algo que por si só não seria problema, vale ressaltar), consegue entregar mais do que isso, e dar situações bem interessantes pro garoto fazer também, além de um desenvolvimento legal pra ele na história. E tudo isso raramente falando o nome dele no mangá, que só vai ser revelado depois de no mínimo uns 10 volumes, mais da metade da série! Eu aprecio demais tamanho compromisso de levar essa piada de o nome do senpai não importar o mais longe possível na série, algo que já é dito pela Nagatoro logo nos primeiros capítulos.

Mas além de humor consistente e do casal principal ser legal, o elenco de apoio também é bem divertido, mesmo que às vezes a piada da presidente do clube de arte ser uma exibicionista seja super previsível (mesmo que me faça rir toda vez). Acho que não consigo apontar algum personagem que eu tenha desgostado aqui… exceto os amigos extremamente sem-graça do senpai, mas eu não chego a desgostar deles, só não fedem e nem cheiram.

Mangá divertidíssimo e genuinamente afiado no que faz. Espero que se encerre bem, pois merece. O autor pode fazer um mangá de judô um dia que eu não irei reclamar, pois adorei a forma como ele desenha lutas de judô com a Nagatoro.

“A Noite da Princesa Uriko, a Manhã da Cinderela: e outros contos reimaginados” (“Urikohime no Yoru, Cinderella no Asa”)

Eu não sou exatamente um grande fã ou entendedor do Morohoshi Daijirou, mas ele é um mangaká bem fascinante e eu seria maluco se não fosse capaz de reconhecer a sua importância. Ele é uma figura quase desconhecida fora do Japão, mas é um cara bem influente pro mundo dos mangás de horror, e a série “Youkai Hunter” é um verdadeiro parque de diversões pra ele fazer histórias do gênero puxando conceitos bem variados como horror cósmico, antropologia, religião, contos e lendas populares e misticismo.

E esse aqui é o primeiro trabalho do Morohoshi a ser lançado no Brasil! Naturalmente não pude deixar escapar e dar os parabéns à Editora Conrad pela iniciativa. Eu raramente tenho comprado/lido quadrinhos físicos hoje em dia, então esse acabei esperando uma promoção legal surgir pra pegar, e quero trazer aqui porque sei que passou fora do radar de muita gente.

Esse é uma coletânea de cinco contos curtos do Morohoshi, mas todos eles são versões alternativas de histórias folclóricas já conhecidas (assunto esse que interessa bastante ao senhor Morohoshi). Essas histórias foram publicadas entre 2009 e 2013, sendo assim de uma safra bem mais avançada do trabalho do autor do que eu já conhecia.

Entre as histórias, temos uma releitura do mito da Urikohime, que faz parte do título da coletânea e é logo a primeira história. Bastante interessante. Há outra com paralelos ao mundo real moderno, uma versão alternativa do conto da Cinderela, uma releitura de um conto chinês envolvendo corvos (essa é uma das mais legais, inclusive). É um apanhado de contos de vários tipos, apesar de todos eles terem o mesmo inevitável “toque Morohoshi”, que já tem em seu históricos releituras de várias histórias dos Irmãos Grimm e uma releitura de “A Jornada ao Oeste” relativamente famosa.

A arte talvez cause estranhamento a quem não está familiarizado com o trabalho dele e possa achar “preguiçosa”, mas acho super eficiente e com bastante personalidade, pois gosto do jeitão bem rústico dos desenhos dele. Num geral, são bons contos fechados, ainda que tenha uns dois ou três que se destaquem mais que a média.

Infelizmente, só dá pra ler esse comprando ou pegando emprestado com alguém, mas numa promoção legal acho que vale a pena dar uma olhadinha. Me foi uma leitura interessante e seria legal ver mais Morohoshi Daijirou no Brasil. Imagino que “Youkai Hunter” poderia fazer sucesso por aqui, mesmo que o trabalho dele seja relativamente nichado.

“Dust 8”

Tezuka Osamu tem tanta coisa pra ler que provavelmente será uma presença constante nesse tipo de post, e ele nunca para de me entreter e surpreender.

Essa série foi publicada em 1972 na Shonen Sunday e a história começa quando um avião cai numa ilha após se chocar contra uma montanha misteriosa dela, e do acidente, sobrevivem 8 pessoas. Porém, essas pessoas não deveriam ter sobrevivido, e só foram capazes disso por fragmentos da montanha misteriosa terem caído em seus bolsos e roupas, e então, nos é revelado que a tal montanha era feita de rochas mágicas com energia vital e que trazem de volta pessoas mortas se caso seus pedaços tiverem contato com seres vivos. Os sobreviventes escapam da ilha, e então, o guardião da Montanha, um ser misterioso, comanda duas crianças, que na verdade são espíritos da montanha tomando os corpos de duas crianças que estavam no avião, pra agirem como anjos da morte atrás dos sobreviventes do acidente e trazerem os fragmentos da montanha de volta à ilha.

Esse é interessante, mas é daqueles que poderia ter brilhado muito mais se tivesse sido dado o tempo pra se desenvolver melhor, coisa que fica bem clara no capítulo final e no posfácio escrito por Tezuka. Em cada capítulo, os dois protagoninstas (chamados apenas de “Kikimora”, sem nomes específicos) abordam um sobrevivente do acidente, e esse sobrevivente normalmente tem algum assunto pendente em vida pra resolver antes de morrer, e que normalmente costuma ser o motivo da súplica para os anjos da morte. Em algum nível, me lembra um pouco “Black Jack”, onde a estrutura básica de cada capítulo pode apresentar personagens que serão usados pra tratar de temas específicos e socialmente pertinentes à época.

Em um deles, a sobrevivente é uma apresentadora de rádio que está liderando uma onda de protestos em prol da liberdade de um estudante estrangeiro (vindo de um país fictício provavelmente inspirado na Coréia do Norte) que está sendo acusado de um crime que não cometeu. Em outro, vemos uma garota doente que acaba despertando a empatia de um dos anjos o bota em conflito moral com o seu dever; em outro, os anjos precisam levar um pintor falido cujos quadros não vendem nada e ele quer deixar uma obra final no mundo antes de morrer. O meu capítulo favorito é sobre um piloto japonês (o sobrevivente da vez) que vai parar numa ilha remota no pacífico com uma zoóloga americana, e eles encontram um soldado perdido do exército imperial japonês desde a Segunda Guerra Mundial vivendo em paralelo a uma tribo local (muito provavelmente inspirado na história do Yokoi Shoichi, que era super recente quando o mangá saiu), e mostrando o quão maluco e desconectado da realidade o cara ficou de tanta propaganda fascista na ideia.

Infelizmente, o mangá se encerra meio às pressas e de forma desajeitada, mas isso de deve a ter sido cancelado em sua serialização original, que a propósito, não se chamava “Dust 8”, mas sim “Dust 18”! Tezuka tinha planos ainda maiores para essa história, inclusive trazer personagens que apareceram em alguns capítulos anteriores novamente para adicionar mais algumas reviravoltas e temas, porém a série não foi tão bem recebida quanto o esperado. Para a publicação em encadernado então, Tezuka mudou o nome da série (originalmente eram 18 sobreviventes ao invés de 8), além de ter editado e modificado algumas cenas e diálogos para que possam comportar à mudança de título e premissa, e no fim, o resultado é o mangá que temos acesso hoje.

Apesar de não ter atingido o potencial que tinha, a série conseguiu ser interessante o suficiente pra me deixar uma impressão forte e bem sólida. Não diria que está entre os melhores trabalhos do Tezuka, ou muito menos entre seus trabalhos mais representativos, mas ele já traz um Tezuka bastante amadurecido em relação às suas fases anteriores, e isso é legal de se observar.

“O Diário do Meu Pai” (“Chichi no Koyomi”)

Guardei o melhor pro final!

Na data da publicação do texto, “O Diário do meu Pai” é o mais novo mangá do Taniguchi Jiro a ser lançado no Brasil, e consigo dizer que achei, com bastante folga, um dos melhores dele.

Esse foi publicado em 1994, e a história começa quando Yoichi, típico trabalhador, qualquer recebe a notícia de que seu pai, que há mais de dez anos não via, faleceu, e então ele volta à sua terra natal, em Tottori, para o funeral. E no funeral, ele conversará com alguns parentes, sobretudo sua irmã e um tio, sobre várias histórias a respeito do falecido, e assim Yoichi vai descobrindo coisas que não sabia sobre o seu pai, passando a vê-lo com outros olhos e enfim entendendo essa figura que por muito tempo lhe pareceu tão enigmática.

Esse aqui foi uma porrada bem dada, viu? O Taniguchi é muito conhecido e admirado por ter histórias bem contemplativas e algumas de “Homem vs Natureza”, mas é nos dramas humanos que ele me pega. Nada contra “O Homem que Passeia” ou “Gourmet Solitário” e similares, eu super entendo o apelo, apesar de não clicar muito comigo, mas o meu sabor favorito de Taniguchi é ele fazendo esses dramas reflexivos bem pessoais e intimistas.

Não acho que esse mangá seja autobiográfico ou coisa do tipo, como “Zoo no Inverno” (que eu também acho ótimo, aliás) é, mas o jeito que a história é passada parece tão intimista e pessoal que passa essa essa impressão, fora que a escolha do local ser Tottori, a terra natal de Taniguchi, e a idade do protagonista ser praticamente a mesma que o autor tinha na época da publicação não me parece ter sido por total acaso. O que temos aqui é um estudo de personagem fascinante e muito envolvente, conforme vamos descobrindo sobre o pai de Yoichi junto com ele, e tirando nossas próprias conclusões sobre ele, ao mesmo tempo que vemos o protagonista viver as fases do luto uma atrás da outra e ir assimilando o processo todo aos poucos. Mesmo sendo uma história sobre luto, em algum nível, ela não é nem um pouco mórbida, e até parece uma celebração da vida do falecido às vezes, e trata os seus temas com bastante sensibilidade e sinceridade. Ao mesmo tempo, também vamos vendo como foi a vida de Yoichi desde sua infância até onde ele chegou, e observando sua visão de mundo sobre seu pai e o ambiente à sua volta.

No final, eu já tava bem impactado pelo todo da leitura, e deu vontade de até aplaudir, porque não é todo dia que se vê um mangá tão concisamente bom desses.

Tranquilamente vai figurar entre as melhores leituras que tive esse ano, foi excelente.

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Bom, acho que é isso por enquanto. Se vocês gostaram desse formato comentem aí, que dependendo do quão bem-recebido isso tiver sido e da minha disposição, talvez eu faça isso mais vezes. Também aceito recomendações! Quem sabe eu acabe lendo alguma dica de vocês e acabe aparecendo aqui futuramente?

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Nintakun
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Written by Nintakun

Aspirante a piadista de meia-tigela e nas horas vagas entusiasta de videogame, quadrinhos, e iguarias nipônicas num geral (principalmente mangá/anime/tokusatsu)

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