E aí, gostaram da primeira edição? Vamos lá pra segunda então com mais coisas! Bom, vocês já viram lá como isso vai funcionar, então vamos lá!
Hoje temos mais cancelado merda da Jump, uma experimentação visual muito fascinante, um drama porrada-no-estômago, um olhadela numa coletânea de histórias sobre coisas horríveis mostrando um lado pouco falado de um artista bem famoso, e um mocumentário sobre a produção do primeiro Gundam! Tudo perfeitamente dentro do meu personagem, acredito.
Começando por…
“D.N.A²”
Ai, ai, Katsura Masakazu…
Esse foi aquele tipo de mangá que pra cada coisa legal que eu tenho pra falar sobre, tem pelo menos umas 4 coisas definitivamente-nada-legais vindo junto também (números meramente ilustrativos para fins anedóticos, por favor).
Vocês querem a bottomline logo? Tá, eu achei uma bosta, mas é um tipo estranhamente fascinante de bosta. Ficou ainda mais fascinante pelo fato de eu ter, há uns 2 anos atrás, relido “Zetman”, que eu gostava bastante na época que estava em lançamento e ter achado um verdadeiro merderéu em chamas daqueles que até dá dor física ler as páginas às vezes de tão ruim que é… o quê eu tinha na cabeça com 17 anos pra gostar daquilo, meu deus!?
Enfim, eu pensei em “Zetman” porque esse mangá… tem algumas coisas que provavelmente ajudaram o Katsura a cementar ideias pro futuro. Se você tava ligado nos animes/mangá que uma galera compartilhava na comunidade nos anos 2000, talvez já saiba do que se trata a história, mas caso não, lá vai…
*limpa a garganta com uns pigarros*
No longínquo ano de 2060-e-alguma-coisa, o Japão vive uma crise de superpopulação, e a coisa ficou tão feia que tem até lei proibindo as pessoas de terem mais de um filho, com pena de morte e tudo. O motivo disso é ter um cara que era conhecido como “Mega-Playboy”, que saiu por aí engravidando cem mulheres e espalhando seus genes de Mega-playboy por aí, e assim seus descendentes também seguiram o mesmo caminho. Então conhecemos Aoi Karin, uma agente mandada do futuro até o então-presente ano de 1994 numa missão para impedir o surgimento do Mega-playboy, que está vivo nessa época e ainda não despertou seus poderes de Zé Bonitinho, e aí a garota descobre que o garoto que vai virar o Mega-Playboy é um moleque de 16 anos chamado Momonari Junta, que tem uma alergia esquisita que o faz vomitar quando se sente sexualmente excitado vendo garotas atraentes. Karin dispara uma bala de alteração de DNA no garoto, só que ela acidentalmente dispara a bala errada e atira nele com uma bala que o faz desenvolver poderes de sedução, e agora o objetivo é impedir que ele termine de se transformar no Mega-playboy e alterar a história.
Uau, que premissa idiota! E eu definitivamente respeito ela ser idiota assim! O que eu não respeito é o Katsura ter feito um monte de coisas nesse mangá que são… chatas de doer e absurdamente desinteressantes.
Uma das coisas legais que tenho pra falar sobre é que o Katsura é um ilustrador fenomenal. Qualquer um que vê os desenhos dele consegue perceber isso rápido, e a arte dele nessa época era muito bonitinha, já com a maturidade que ele desenvolveu em “Video Girl Ai”. Além disso, ele é um cara que sabe compôr cenas e páginas boas aos olhos. Tem alguns enquadramentos genuinamente bem elegantes até. A Karin é uma personagem supreendentemente divertida. Tem alguns momentos de comédia tão idiotas que até me arrancaram uma sopradinha pelo nariz. E as cenas de… luta(!?) são até bem feitas mesmo com o contexto de história por trás dela sendo um porre? Sim, você não leu errado, cenas de luta! Mas daqui a pouco eu falo disso (ok que isso não deveria surpreender muito se tratando do cara que anos depois iniciaria “Zetman” e já tinha feito “Wingman” há uns anos antes disso, mas quando penso no Katsura dos anos 90 eu só consigo pensar no cara das comédias românticas mesmo, então é engraçado pensar nisso)
… e acho que acabaram aí as coisas legais, porque quase todo o resto eu achei uma bosta sem graça. Tudo, absolutamente tudo envolvendo os personagens Tomoko e Ryuuji é mais chato que cagar de jaqueta num parquinho à noite em meio ao relento frio do inverno. A piada do Junta vomitando fica velha bem rápido (apesar de ter uma ocorrência bem específica dela que eu gosto, numa cena em que ele está num trocador de roupas com a Tomoko). A insistência do Katsura em usar abuso sexual como ferramenta pra avançar a história é muito repetitiva, e as garotas todas dessa história são um saco, com exceção da Karin.
Bom, eu falei que tem luta nesse mangá, né? Pra minha surpresa, tem! Em dado momento o Junta treina uns superpoderes e luta contra o Ryuuji, outro cara que é um legítimo galinha que quer namorar o máximo de garotas possíveis ao mesmo tempo… e acidentalmente desenvolve poderes estranhos em algum momento de forma similar ao Junta. É muito maluco que o Katsura já tava ensaiando pra “Zetman” aqui, porque o design da transformação do Ryuuji parece muito algo que aconteceria lá. E hilariamente, o Junta vira o “Super Mega-Playboy” pra lutar contra essa ameaça, e fica, na cara dura, um verdadeiro super sayajin, ao mesmo tempo em que “Dragon Ball” estava começando a ir pro seus finalmentes na Shonen Jump quando esse mangá saía (e aparentemente foi sugestão do próprio Toriyama pro Katsura, que é amigo pessoal dele!). O pior é que as cenas de raios voando e porradas estancando são até muito bem feitas, e isoladamente, elas são bem maneiras, só é uma pena que a história por trás disso tudo tava a coisa mais chata possível.
O Junta é bem menos pior do que eu esperava como protagonista, mas até aí eu leio essas comédias românticas da Jump com a expectativa lá no chão na maioria das vezes, então não é uma régua lá muito alta a superar.
Bom, deixa eu ver o que mais… a Ami é super sem graça, a subtrama da garota que peida quando tá nervosa (eu juro que não tô inventando isso) é melhor do que tem direito de ser, apesar de ainda não ser grande coisa… tem uma reviravolta até interessante na reta final… que acaba num jeito que tinha potencial pra encerrar o mangá de forma até ok, mas aí a série foi cancelada e o Katsura talvez não deve ter tido tempo pra pensar em algo melhor… ou ele conseguiu terminar assim mesmo. É estranho que essa série tenha ganhado até um anime pra TV na época! Mas parece ter vendido bem, apesar da baixa popularidade dentro da Jump, pois a versão do volume 1 que eu li dizia que era a 24º impressão!!
Ah, eu gosto das capas também! Elas são bem simples mas gosto de como elas passam um ar meio “parece pôster de filme hollywoodiano de romance ou drama dos anos 90”. É super brega mas é um toque que particularmente gostei bastante e acho que combina com o estilo do Katsura.
Minha nossa, me prolonguei bem mais do que eu esperava, mas esse mangá realmente me deixou com a pulga atrás da orelha. Tenho curiosidade de reler “I”s”, que eu gostava até ok quando adolescente, um dia agora com os olhos de um homem adulto de 30 anos que tem cada vez menos paciência com comédia romântica de escolinha, apesar de ainda morder esse anzol com certa frequência. Não deve ter “envelhecido pior” do que “Zetman”… né?
“Gun Dragon Σ”
Você já viu um “mangá live-action”? Se nunca viu, vai conhecer um agora.
Essa pérola nos é cortesia do Terasawa Buichi, o criador do clássico adoravelmente pulp “Space Adventure Cobra”. Terasawa infelizmente faleceu ano passado, mas deixou um legado bem interessante de experimentações visuais pro mundo dos quadrinhos que acho muito menos comentado e celebrado do que deveria, e esse mangá é uma amostragem curiosa disso.
Trata-se de uma aventura de ação onde a heroína do mangá é uma atriz de carne e osso posando em várias fotos que são usadas aqui, e o resto dos personagens e cenários são todos desenhados em CGI, e isso foi publicado originalmente em 1999! Terasawa não era nenhum novato quando se aventurou a desenhar mangá no computador porque ele já tinha sido um dos pioneiros nisso quando publicou “Black Knight Bat” na Shonen Jump em 1985, que foi um dos primeiríssimos quadrinhos a ser totalmente desenhado com arte digital na história!
Mas aqui ele foi além e meteu até uma atriz de verdade pra ser a protagonista, que foi a modelo taiwanesa Yinling, conhecida também como “Yinling of Joytoy”. Terasawa tirava várias fotos dela com o figurino em poses diferentes num fundo de chroma key e inseria isso diretamente no mangá depois, adicionando efeitos, retículas, e tudo mais depois. Os resultados dessa peripécia são… fascinantes, pra dizer o mínimo.
Há quem ache essa mistura toda de elementos “vale da estranheza” demais, mas eu adoro que algo ousado assim exista e explore limites não explorados. O CGI disso aqui é bem toscão pros padrões de hoje, como se deve imaginar (acho que até pra época ele parecia meio tosco na real), mas acho que é parte do charme da arte aqui.
Agora o mangá em si? Eu sinceramente não tenho muita coisa pra falar dele fora disso, porque a história é bem normalzinha mas diverte, mas não é nada que vá mudar a sua vida ou algo do tipo, mas honestamente, quem precisa que um mangá desses mude a sua vida? Acho que só pelo experimento visual sozinho já vale pelo menos uma olhada, pois é uma proposta bem única. Uns anos depois Terasawa lançou o “Gun Dragon II”, com ainda mais atrizes!
Terasawa Buichi foi um desenhista absolutamente espetacular. Tem quadros em “Cobra” que são um deleite de elegância e me lembram muito alguns quadrinhos europeus, e fico feliz que mesmo depois de serializar isso numa revista como a Jump, ele continuou indo atrás de explorar novas técnicas de fazer arte muito à frente do seu tempo, aparentemente sem se preocupar com qualquer possível reação de estranheza e ver o que colava.
No volume de “Gun Dragon Σ” também há um making-off bem interessante com várias fotos dos bastidores de como foi a produção desse mangá. Gostando ou não, acho que não importa muito, mas adoro que algo como ele exista nessa mídia.
“Kanojo ga Suki na Mono wa Homo de Atte Boku de wa Nai”
Esse aqui foi daqueles que parece uma porrada bem dada na cara, viu?
O título se traduz pra algo como “Ela gosta de Gays, não de mim” (foi publicado oficialmente em inglês como “She Likes Homos, Not Me”) e é adaptação de um livro de mesmo nome originalmente escrito por Asahara Naoto em 2016. A versão em mangá é desenhada por Hirahara Akira e foi publicada dois anos depois, em 3 volumes.
A história aqui é a seguinte: Andou Jun é um jovem que parece ter uns 16 ou 17 anos e ele é um garoto gay ainda no armário, sofrendo com bastante homofobia internalizada, apesar de viver sua homossexualidade por aí tendo até um pseudo-sugar daddy, mas sempre em conflito consigo mesmo. Um belo dia, ele está numa livraria e olhando mangás BL com certa curiosidade, até que acaba vendo Miura Sae, uma garota de sua escola, comprando um volume qualquer de algum BL lá e isso chama a atenção. A garota, coitada, fica constrangida de ser pega no flagra, mas isso leva à aproximação até que amistosa dos dois, e a garota gradualmente acaba se apaixonando por ele, que resolve aproveitar a oportunidade para se relacionar com uma menina e provar pra si mesmo que não é gay e que pode “viver uma vida normal” e ver se dá tudo certo.
Naturalmente, como vocês já devem esperar, não poderia dar mais errado do que deu, e esse relacionamento entre uma fujoshi e um garoto gay ebulindo de homofobia internalizada vai virar uma montanha-russa de emoções e angústias. Parece uma premissa engraçadinha, a princípio, mas esse definitivamente não é um mangá de comédia. Jun tem um relacionamento complicado com um cara mais velho, que vive encontrando em segredo, enquanto Sae é uma garota como qualquer outra de sua idade querendo se apaixonar, viver e tudo mais. A história às vezes vai por uns caminhos bem pesados, e imagino que pra quem já deva ter lidado com a experiência de internalizar homofobia pra si mesmo isso tenha batido bem na casinha.
Apesar de tudo, na minha visão de homem cis hétero que nunca precisou lidar com essa realidade diretamente e é meramente um aliado à causa, senti que a história lida com boa sensibilidade com esses tópicos, embora a apresentação às vezes possa parecer meio engessada. Quando os bons momentos funcionam, eles têm bastante força e no fim, acho que tem uma história bem satisfatória aqui. Imagino que muitos dos méritos sejam do livro original, mas o mangá faz bem também.
“Daifurinden”
Ok, desde que eu li esse eu tava precisando botar pra fora com alguém, e essa coluna é a desculpa perfeita pra isso, porque preciso que mais gente saiba que isso exista.
“Daifurinden”, cujo título pode significar algo como “Grandes Crônicas de Infidelidade” (!) é um mangá do Matsumoto Leiji, um dos padroeiros do sci-fi japonês moderno no mundo do mangá e anime, mais conhecido por “Yamato”, “Harlock” e o meu xodózinho especial “Galaxy Express 999”, e esse mangá é completamente diferente do tipo de coisa que ele costumava fazer (e curiosamente, o trabalho dele em mangá parece bem pouco discutido fora do Japão, a propósito), e isso foi publicado em um volume só, em 1972, na revista adulta masculina Heibon Punch, conhecida por competir diretamente com a Playboy japonesa. Heibon Punch essa que nem era exatamente uma revista de mangá, mas vez ou outra trazia essas coisas nela, apesar de ser mais focada em artigos sobre temas dos mais variados, desde política, esportes, sexo e dia-a-dia.
A premissa aqui é a seguinte: somos apresentados a um personagem chamado Utamaro, que vaga por aí sem muito rumo vendendo seus serviços, enquanto é acompanhado de sua irmãzinha criança inocente. O serviço que esse cara vende? Ele é um destruidor-de-lares a domicílio!
Utamaro é essencialmente contratado por homens que estão de saco cheio de suas esposas e não sabem como se livrar delas sem levarem de brinde um divórcio que os fará ter de pagar pensão alimentícia a elas, e o serviço dele costuma ser bem simples: transar com a esposa do contratante, para assim criar a evidência de infidelidade, livrando o cliente da necessidade de pagar a pensão e saindo do divórcio “com a vantagem”.
Em outras palavras, é como se o ator que faz o Tochiro nas histórias do Harlock tivesse interpretando um comedor-de-casada de aluguel, e a cada capítulo somos apresentados a um novo conflito onde veremos de perto as disfunções familiares entre os gêneros e famílias se desfazendo de maneiras bem amargas.
Independente de tudo, não dá pra negar que é uma premissa bem original, e é curioso vermos absolutamente nenhuma gotinha de ficção científica, algo comum nos universos criados por Matsumoto, aqui. Esse não é o único trabalho de teor erótico que ele fez, mas aqui vemos mais uma demonstração desse lado pouco discutido de seu trabalho, e de um jeito mais específico, porque o tom costuma ser bem mórbido. As mulheres quase todas são desenhadas igual à Maetel do GE999, como esperado do Matsumoto, mas um detalhe que acho engraçado aqui é que praticamente todos os homens que aparecem são desenhados nos mesmos moldes dos homenzinhos feios da tripulação do Harlock que não sejam o próprio Harlock ou o Daiba… acho que pra quem já viu o anime ou conhece um pouquinho esses cacoetes do Matsumoto já deve ter entendido o que eu quis dizer.
Tem muita coisa interessante aqui pra se pensar sobre, e tudo é abordado de forma bastante cinza, na maioria das vezes, pra que essa ambiguidade não entregue todas as respostas da história, que não pende pro lado dos contratantes em nenhum momento. Nem sempre o serviço é pra gerar infidelidade forjada, há uma ocorrência onde um pai contrata Utamaro para sua filha viúva superar o ex-marido, e uma outra absolutamente horrível onde um pai o contrata para que Utamaro mostre à sua filha jovem “o apelo de um homem”. As cenas de sexo são quase sempre discretas, e com elipses sem muito enfoque no movimento, então não é pra vir esperando coisa que saiu de um doujin hentai. É bem ao estilo do Matsumoto de sempre, em termos de narrativa visual.
Apesar de ser um personagem totalmente cinza, uma coisa interessante sobre Utamaro é o seu esforço em tentar manter a inocência de sua irmã, que o acompanha em suas viagens. Ela não parece saber o que exatamente Utamaro faz pra ganhar o pão de cada dia, mas ele faz seu esforço pra que ela permaneça no escuro quanto a isso o máximo possível. Esse mangá não chega a nenhuma conclusão de nada sobre seus personagens, só mostra esses pequenos episódios na vida deles, e algum causo ou outro que viram que os fez pensar sobre essa situação e temas específicos. Me sinto que é daqueles que acho que pouco importa ter gostado ou não, mas gostei de ter me sentido desafiado pelo que o Matsumoto me trouxe pra mastigar aqui.
Definitivamente não é pra todo mundo e é fácil sair incomodado da leitura, mas é uma experiência interessante, principalmente pra quem que conhecer esse lado pouco visto do Matsumoto.
Só uma curiosidade antes de irmos pro último mangá do pacote de hoje: vocês sabiam que “Utamaro” é uma gíria pra definir homens japoneses com o pênis de tamanho acima da média japonesa? O nome provavelmente se deve por causa das pinturas eróticas do Kitagawa Utamaro (1753–1806), famosíssimo artista de ukyo-e da era Edo que frequentemente mostrava pintos enormes em ação em seus desenhos. Bom, eu não sei o que vocês vão fazer com essa informação depois disso, mas agora sabem!
“Gundam wo Tsukutta Otokotachi.”
Esse tava na minha lista já faz um bom tempo, mas finalmente li!
Saiu em inglês oficialmente como “The Men Who Created Gundam” há um tempo atrás, e é mais conhecido como “Gundam Sousei”, e foi originalmente publicado em 2009, de autoria de Oowada Hideki (mais conhecido pelo seu mangá onde políticos resolvem acordos diplomáticos em partidas malucas de mahjong, o “Mudazumo Naki Kaikaku”)
Isso aqui é exatamente o que o título e a capa fazem parecer que é: um documentário (tá mais pra um “mocumentário”, na real) sobre a produção do primeiro Gundam!
Várias anedotas famosas entre os fãs estão aqui, o mangá inclusive abre com o Tomino dando tapa na cara do Furuya Tooru pra ele entregar decentemente a fala do Amuro dizendo que nem seu pai havia lhe batido assim, depois de apanhar do Bright!
Veremos várias pessoas bem famosas aqui também, e o próprio Tomino por exemplo, acompanhado de gente como Yasuhiko Yoshikazu e Itano Ichirou (os capítulos focados nele são muito engraçados). A Abordagem da coisa toda é claramente cômica e muito exagerada em prol do entretenimento, então deve ser levado como ficção, obviamente, apesar de baseado em fatos reais… até porque o Tomino daqui vez ou outra vira saia de meninas e age como um taradão, coisa que eu acho que o Tomino de verdade odiaria ver sendo mostrado desse jeito, mas enfim!
Veremos parte da concepção da série, várias piadas referentes à história e produção, além de todo um drama mostrando o impacto da série na cultura pop da época, lá no alto do alvorescer da “cultura otaku” como conhecemos, ali com a estreia da versão para cinema. Você, fã de Gundam como eu, provavelmente já conhece a história e esses bastidores e já leu mil vezes sobre o assunto também, então não tem muita novidade pra nós, então a graça aqui é só se deixar levar pelas caricaturas dos eventos e personagens envolvidos!
Um must-read pra fãs de Gundam num geral! (até porque eu acho que há bem pouco apelo nesse mangá pra qualquer outro grupo de pessoas, mas quis incluí-lo aqui porque sim)