Breves conselhos para os homens

Simonsen
Editora Simonsen
Published in
8 min readMar 11, 2016
Nota do editor: este artigo faz parte do livro “A Verdadeira Direita”, de Daniel Friberg

Os homens e mulheres do Ocidente certamente não têm nada do que se orgulhar no momento. Ao longo do século vinte, nós, que historicamente nos distinguimos por sermos destemidos e moralmente exemplares, ou por ser um povo de grandes realizações, fomos decaindo em escala crescente até nossa atual condição miserável. O homem médio se tornou covardemente, narcisisticamente e timidamente conformista e perdeu os antigos conceitos de honra e dignidade que costumavam ocupar um lugar proeminente na nossa vida pública. Isso é verdade tanto para homens como para mulheres, mesmo que tal degeneração se expresse de maneiras diferentes a depender do gênero em questão.

Antes de avançar, devo enfatizar que, obviamente, há exceções. Também possuo grande simpatia pelo fato de ser excepcionalmente difícil viver honrosamente nessa sociedade moderna e liberal, sob uma cultura que faz tudo que é possível para obstruir e se opor a toda forma de honra, moralidade e decência. Como boa parte do que é escrito pela Direita radical, trata-se de princípios para a ação prática e não há vergonha alguma para se sentir ofendido caso em algum ponto você tenha escolhido fazer as coisas de maneira diferente.

Se você está lendo este artigo, é bastante provável que você, em algum sentido, seja uma exceção — ou ao menos alguém que deseja melhorar. Você é um daqueles que forma ou irá formar a vanguarda de pessoas da linha de frente que irá conduzir a marcha para o caminho da normalização da sociedade europeia e restaurar uma ordem tradicional. Baseado nesse pressuposto, tenho algumas sugestões práticas a oferecer.

Visto que eu, como você, olhei para além o mito esquerdista de igualdade absoluta e de identidade dos sexos há muito tempo, este conselho será ligeiramente diferente para homens e mulheres. Isso pela simples razão que somos diferentes e essas diferenças são fundamentais, profundamente enraizadas e abrangentes em vez de apenas superficial como a esquerda e os liberais têm tentando nos fazer crer por tanto tempo.

A cultura contemporânea faz o máximo que pode para enfraquecer ideais tradicionais e encoraja exatamente os tipos de padrões de comportamento repulsivos que rebaixaram nosso povo ao nível degradante e vergonhoso em que nos encontramos hoje. E, exceto se você teve pais tradicionais e com capacidade de antevisão, há uma boa chance de você nunca ter aprendido certos fatos fundamentais que emergem naturalmente para a maioria das pessoas, algo que lhe dará uma desvantagem competitiva no clima cada vez mais difícil de uma sociedade multicultural, onde a competição entre diferentes grupos étnicos tem sido marcada por derrotas e recuos.

A Europa e a Suécia de hoje enfrentam vários problemas sérios. Encontrar a solução para esses problemas exige homens de verdade. Infelizmente, um dos nossos maiores problemas no momento é, precisamente, a falta deles. A desconstrução do homem europeu tem sido um elemento importante e, na verdade, um pré-requisito, para o projeto destrutivo da Esquerda. Seus métodos têm sido vários, o que impede que os resumamos aqui, num curto capítulo de um breve livro, mas um dos passos mais importantes que foi dado por eles é, sem dúvida, a redução do papel das forças armadas na sociedade (no caso sueco, a abolição do quadro geral, que priva os jovens homens suecos de um rito de passagem essencial), a ação “afirmativa” que arrasta mulheres para praticamente todas as ocupações, possíveis e impossíveis para elas, e a eliminação de modelos de homens fortes e tradicionais na cultura popular moderna. A última inovação nesse sentido é a pseudociência ridícula dos “estudos de gênero”, cujo único e expresso propósito é desconstruir papeis de gênero. Corresponde por completo a um simples ataque a todas as formas de papeis de gênero tradicionais, sob o disfarce de “justiça” e “igualdade” e tem por objetivo criar um ser humano atrofiado e que é dependente de acadêmicos eunucos para ter seu sistema de valores.

O resultado de tudo isso são identidades de gênero confusas; uma sociedade onde os jovens homens realizam cada vez menos no terreno da educação, sofrem de inseguranças completamente irracionais e apresentam, até mesmo, níveis de testosterona reduzidos — muito menores do que quando começaram a ser mensurados.

A Suécia e a Europa estão envoltas por uma penumbra — uma situação absolutamente grave que exige homens de verdade para que seja solucionada, homens que estejam dispostos a aceitar suas funções tradicionais como defensores da família, do povo e da civilização. É sua responsabilidade se tornar tal homem.

Aquilo que segue são conselhos concretos acerca de como dar os primeiros passos para que você se transforme no tipo de homem que a Europa precisa e merece:

Avalie sua condição física e sua capacidade de autodefesa. A menos que você já o faça, comece a praticar treino físico — e não estou me referindo a golfe, badminton ou dança africana, mas a esforço físico concreto. Além disso, tome aulas de alguma arte marcial, preferencialmente MMA, kickboxing ou qualquer outra que preencha seus interesses, desde que envolva treino e disputa. Dessa maneira você ficará acostumado à ideia de se defender e de infligir violência. Caso você se encontre numa situação em que é forçado a usar tais habilidades, algo bastante provável se você vive numa civilização decadente que um dia já foi conhecida como Ocidente, isso pode muito bem provar a diferença entre a vida e a morte para você, seus amigos ou sua família e, talvez, até mesmo para sua comunidade. É sua responsabilidade como homem manter-se em forma e ser capaz de defender sua família e comunidade.

Livre-se da visão de mundo falsa da Esquerda. Não considere tal visão de mundo como nada menos que o produto de gente insana que quer machucar você. E jamais, sob qualquer circunstância, se refira a você mesmo como “ativista dos direitos dos homens”. Ao fazê-lo, demonstra-se tanto fraqueza quanto falta de lógica básica. Esses tipos de “direitos” são mitos e estão lado-a-lado com os outros detritos ideológicos de esquerda. Uma vez mais: se você não possui nenhuma habilidade especial para descontruir coisas sem sentido ou interesses perversos de ideologias políticas, não perca seu tempo pensando nas ideias da Esquerda.

Aprenda virtudes cavalheirescas básicas. Isso é especialmente importante para aqueles de nós que vivem no Ocidente pós-moderno e decadente e por duas razões: primeiramente, porque essas virtudes valem a pena que sejam preservadas e passadas para as gerações futuras e, em segundo lugar, porque a internalização dessas virtudes lhe dará uma vantagem competitiva volumosa com relação aos outros homens modernos — deteriorados e efeminados como são.

Desenvolva uma atitude saudável com as mulheres no nosso segmento da esfera política. Se dê conta que, em geral, elas de fato constituem o “sexo mais fraco”, que elas precisam de proteção e que elas não têm as mesmas responsabilidades que você tem na batalha que se põe diante da Europa. Os europeus, e especialmente os suecos, homens, mesmo nacionalistas conservadores não são uma exceção, infelizmente são produtos da nossa cultura moderna corrompida e da doutrinação de esquerda a que estávamos sujeitos durante nossa educação. Como consequência disso, amiúde, cometemos o erro de ver as mulheres como absolutamente iguais, com as mesmas responsabilidades e habilidades que os homens. Desde tal ponto de partida, muitos ficam chocados quando se deparam com a baixa porcentagem de mulheres que são ativas em nossos círculos e acreditam que isso é um problema que pode ser resolvido apenas se “adaptarmos nossa mensagem”, se “passarmos uma imagem mais suave” ou algo similar e então as mulheres se debandariam até nós e formariam metade do nosso grupo. Essas são, evidentemente, conclusões equivocadas, baseadas em premissas completamente malucas e quanto antes você abandoná-las enquanto os delírios que são, melhor. Entre as mulheres a regra é mesmo que sejam pouco representadas na política, com a exceção única do feminismo. Essa exceção não apenas prova a regra, mas também demonstra que a regra é tanto natural quanto desejável. Considerando a natureza da esfera política, especialmente em seus elementos de direita, é um fato inescapável que as mulheres são e sempre contarão com pouca representação. Devido a isso, as poucas mulheres que não apenas se juntam à nossa causa, mas também se mostram competentes na sua defesa algumas vezes se tornam objeto de atenção e apreciação em grau exagerado e acabam sendo postas num pedestal. Esse é um equívoco que deve ser evitado, já que é tanto impróprio quanto pouco prático, além de não beneficiar nenhum dos envolvidos, homens e mulheres.

Relacionamentos. Visto que a assim chamada “homensfera” abunda em artigos sobre esse assunto, serei breve e oferecerei apenas três conselhos, que farão sua vida bem melhor e mais simples, você deve optar por aplica-los.

5.1. Nunca faça de encontrar uma mulher seu objetivo principal, algo que consome todo seu tempo e atenção. A presença de uma companhia feminina edificante é um bônus e um efeito secundário do sucesso em outras áreas da vida. Em suma: foque em se tornar um homem melhor em termos de como sua educação, carreira e outros esforços servem melhor à Europa e as mulheres aparecerão em sua vida por elas próprias. Quando você encontrar a mulher certa, faça uma família, de preferência o quanto antes. Quando você eventualmente se encontrar em seu leito de morte, seus filhos e filhas levarão seu legado com eles. Quanto mais sucessores a Europa tiver, melhor.

5.2. Pense no seu círculo masculino de homens como uma confraria onde certos princípios de honra prevalecem. Um importante princípio que deve reger esse círculo é evitar a competição pela mesma mulher e não menos importante ficar longe das amigas das filhas e de ex-namoradas. Tais situações são fontes constantes de conflito em círculos de homens e no longo prazo simplesmente não valem a pena.

5.3. Não caia no mito da igualdade. Isso jamais pode ser enfatizado o suficiente. Homens e mulheres são fundamentalmente diferentes e têm papéis diferentes a desempenhar na sociedade e também num relacionamento. Enquanto homem, cabe a você ser o líder da família. Nunca abra mão de um centímetro sequer da sua função de líder — é impróprio, contraproducente e terá efeitos catastróficos na vida de ambos e não menos que isso em suas relações íntimas.

Autor: Daniel Friberg

Tradução: André Assi Barreto

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