Fantaspoa 2024: Análises e Recomendações pt. 1

Teteus
14 min readJul 7, 2024

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Entre os dias 11 e 28 de abril ocorreram as exibições do Fantaspoa, o Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre¹, que acontece há 20 anos.

Desde de 2020, por conta da pandemia, o festival exibe parte de sua programação online, em parceria com a plataforma de streaming brasileira Darkflix, de graça para qualquer pessoa residente no país. Este ano a etapa online ocorreu do dia 19 até o dia do encerramento no dia 28, e teve em torno de 90 curta-metragens disponíveis. A edição 2024 também comemorou os 20 anos do festival.

Esta foi foi quarta edição que acompanhei, com a primeira tendo sido em 2021 (em todas as ocasiões, online).

No passado fiz uma série de artigos comentando alguns dos filmes da edição 2022, mas infelizmente não consegui fazer o mesmo para a edição do ano passado pois estava ocupado com meu TCC.

Este ano eu trago novamente uma breve análise de alguns dos curtas exibidos pelo festival durante a etapa online. Fiz uma seleção de alguns curtas dos quais comentarei brevemente. Cada curta está dividido em quatro partes:

Sinopse (sem spoilers importantes);

Continuação da História (com spoilers importantes da história);

Breve Análise (breves comentários sobre o filme);

Disponibilidade (onde comento se o filme está disponível para assistir online ou não. No momento a maioria das obras ainda não está disponível, mas na medida do possível irei atualizar a sessão caso a obra seja disponibilizada na internet ou em alguma plataforma); e por último

Extras (site do filme, página do filme, entrevistas etc).

Devido ao tamanho esta lista será dividida em 4 partes. Depois disso farei algumas menções honrosas a outros curtas que não estão nesta lista, e ao final trarei um top 10 pessoal das obras exibidas. Sem demoras vamos aos curtas.

Fishmonger (de Neil Ferron)

Sinopse.

Nesta comédia de terror (ou seria horror cômico?) em preto e branco, acompanhamos Christie, um jovem solitário e pouco atraente que mora em um pequena ilha na Grã-bretanha. Após sua mãe adquirir uma estranha doença, Christie precisa encontrar uma parceira para se casar, pois de acordo com as tradições locais, se uma mulher na ilha morrer sem que seu filho esteja casado, sua alma irá para o inferno. Porém há apenas uma única mulher solteira em toda ilha, Penny, e ela dificilmente aceitará se casar com o pobre homem. Christie então é orientado a cometer suicídio para salvar a alma de sua mãe. O jovem se pendura pelo pescoço em uma árvore, mas então o padre da ilha aparece, e diz que há uma segunda opção, e envia Christie para falar com uma antiga e repulsiva criatura do mar.

Continuação da História.

Christie consegue entrar em contato com a criatura, uma espécie de sereia de aparência grotesca, que promete ao jovem a mão em casamento da única mulher solteira da ilha em troca de esperma. Depois de considerar a ideia, Christie aceita (com desgosto) e a criatura faz sair (de seus genitais) uma espécie de cordão que vai diretamente ao pênis dele, um tipo de vagina extendida. No dia seguinte, Christie acorda em sua casa e logo em seguida Penny aparece em sua casa dizendo que queria se casar com Christie, mas após cantarem e dançarem na praia, o jovem descobre que a mulher estava possuída pela criatura do mar, que se chamava Sinead, e que ela havia se apaixonado por ele.

Christie a recusa, e Sinead vai embora. Sem opções para salvar sua mãe, ele retorna a falar com ela e a faz cumprir sua promessa. A sereia novamente possui o corpo da jovem mulher solteira e a leva para o casamento, mas na última hora, Christie revela ao povo da ilha a verdadeira identidade da criatura. Sinead é atacada, e prestes a morrer, e com sua mãe também prestes a falecer da doença, Christie se casa com a repulsiva criatura e salva a alma de sua mãe. Tudo isso seria uma linda história de amor se no final não descobrissemos que Christie estava apenas alucinando em seus momentos finais antes da corda matá-lo completamente.

Breve Análise.

Como já mencionado, Fishmonger é um curta-metragem de 25 minutos em preto e branco, de comédia e terror. A história explora o tema do amor e da aceitação. Christie, um jovem pouco atraente, quase repulsivo, fica frente-a-frente com uma criatura do mar, mais feia do que ele. Os dois vivem uma breve história de amor enquanto Christie entende que amar não é sobre ter a pessoa perfeita, mas aceitar as imperfeições do outro.

A história é muito bem contada e entretém muito bem o espectador com seus momentos de comédia grotesca e cenas nojentas, que escondem, mas não ofuscam, a temática mais séria por trás da história. Por fim, o preto-e-branco dá um ar mais misterioso para o curta que faz um bom trabalho equilibrando todos os elementos.

Disponibilidade.

O filme não está disponível para assistir.

Extras.

Site do Filme;

Review;

Entrevista com o diretor (escrita / em inglês)

Cut Me If You Can (de Nicolas Polixene & Sylvain Loubet Dit Gajol)

Sinopse.

Um jovem casal negro chega em um cinema vazio para assistir um filme de terror, mas enquanto a namorada está no banheiro, o namorado é morto por um assassino e o filme recomeça. O jovem casal chega novamente ao cinema, a mulher novamente vai ao banheiro e o homem novamente é morto. Após algumas repetições, a mulher se rebela, sai do personagem e diz que iria mudar o roteiro daquele filme pois já estava cansada daquilo.

Continuação da História.

Decidida a mudar o roteiro daquele filme, a mulher pega um machado (daqueles usados em incêndio) e o usa para atacar o assassino que estava prestes a matar seu namorado. Ambos, o homem e o assassino ficam confusos com a situação, e a mulher explica que estava disposta a sair viva daquele cinema e mudar aquela história. A partir daí o que vemos é uma perseguição entre os dois protagonistas contra o assassino e contra o filme. Sim, contra o filme, pois o próprio filme não quer deixar que os protagonistas saiam vivos e utiliza várias técnicas e metalinguagens para isso, como transformar o curta em filme-mudo no momento em que o assassino iria revelar onde estava a chave para eles saírem do local.

Após muitas perseguições, metalinguagens e discussões sobre o papel dos personagens negros nos filmes de terror clássico, a protagonista consegue sair do cinema, mas o filme termina antes que o homem pudesse fazer o mesmo. Após os créditos, vemos novamente a protagonista do filme voltando ao cinema, desta vez com uma namorada branca e roupas diferentes. Após entrar no cinema a mulher olha para a câmera e diz: “Ah que maravilha, um remake”.

Breve Análise.

Cut Me If You Can foi um dos curtas mais interessantes de todo o festival. Em termos de temática, a questão do racismo nos filmes de terror é um de seus temas centrais, e questiona os estereótipos de personagens negros morrendo logo no começo dos filmes. A revolta da protagonista feminina hiper-sexualizada, que começa o filme usando uma peruca rosa e falando de maneira forçada, não é apenas contra o assassino, mas também contra seu próprio personagem. Ela retira a peruca, sua roupa e muda completamente seu jeito de falar, voltando para uma fala mais “normal” menos forçada. No entanto, vemos no protagonista masculino uma dificuldade maior para se rebelar. Ele parece aceitar seu destino como um personagem fadado a morrer, e somente no final é que entende a dimensão do que ele e a parceira estavam fazendo.

Mas o principal ponto da obra é com certeza sua meta-linguagem. O curta explora de maneira cômica e muito bem elaborada os clichês e as técnicas dos filmes de terror, além da própria linguagem audiovisual. Temos a quebra constante da quarta parede, a compreensão dos personagens de que estão dentro de um filme, e dos próprios recursos audiovisuais que “o filme”, uma entidade da narrativa, usa para evitar que os protagonistas sejam bem sucedidos.

A história portanto mistura o terror e a comédia para falar de temas importantes e com uma linguagem interessante. O curta, portanto, é divertido e interessante de se assistir.

Disponibilidade.

O filme não está disponível para assistir.

Extras.

Página do curta no Instagram.

Nian (de MIchelle Krusiec)

Sinopse.

Uma garota sino-americana ouve histórias de sua avó sobre uma criatura chamada Nian, que devora crianças más nas noites do ano novo chinês. Na escola, esta garota tem que lidar com agressoras racistas contra ela, e acaba recebendo uma ajuda inesperada.

Continuação da História.

Após ouvir de sua avó sobre Nian, uma criatura antiga chinesa que devorava crianças más na véspera do ano novo chinês, uma garota vai para escola onde tem de lidar com agressoras racistas. No dia, coincidentemente véspera do ano novo chinês, em que a escola havia pedido um trabalho para os alunos sobre o tema, a garota apresenta uma máscara de Nian e fala sobre a criatura. Após a aula ela fica na escola, e no final da tarde liga para sua avó para vir lhe buscar. Enquanto espera, a garota sofre racismo de algumas colegas, mas ela devolve as ofensas e então sai correndo fugindo de suas agressoras. Com o sol se pondo, e encurralada por sua agressora, a garota vê aparecer uma estranha criatura feminina na escola que devora a aluna racista. As luzes voltam ao normal, e a avó dela aparece ao seu lado. A garota diz que sua avó era Nian, mas a mulher responde dizendo que chineses “não comiam carne branca”.

Breve Análise.

Com apenas seis minutos de duração, Nian é uma história rápida com temática e plot claros e muito bem definidos. Apesar de ser uma narrativa simples, ela é bem executada dentro de sua proposta.

Disponibilidade.

O filme não está disponível para assistir.

Extras.

Instagram da diretora.

Site da diretora.

Entrevista com a diretora (vídeo / em inglês).

Carne de Primeira (de Gustavo Boesing)

Sinopse.

Conheça a “Casa de Carnes do Arvoredo”, a casa das carnes de primeira. O único problema é que é Carne Humana.

Continuação da História.

De forma similar a um comercial na TV, vemos a apresentação da “Casa de Carnes do Arvoredo”, a casa das carnes de primeira. Mas enquanto o narrador do aparente anúncio fala sobre a ótima qualidade das carnes e do preço baixo, cenas do anúncio são intercalados comicamente com a realidade do local, que mata pessoas e vende suas carnes.

Breve Análise.

Com apenas 4 minutos de duração e um tom totalmente cômico, o curta parodeia um caso de canibalismo real que ocorreu em Porto Alegre no século XIX. Os “Crimes da rua do Arvoredo”, como ficaram conhecidos, foi uma série de assassinatos ocorridos entre 1863 e 1864 pelo casal José Ramos e Catarina Palse, que para se livrarem dos corpos moíam a carne e a transformavam em linguiça, e depois vendiam para o açougue de Carlos Claussner (Fonte: Wikipedia // Sim eu tive de pesquisar).

Carne de Primeira aborda o ocorrido de forma cômica, mostrando o que primeiro parece ser um anùncio, mas que vai intercalando comicamente as falas do narrador com a situação de canibalismo; como no momento em que há uma narração dizendo “escolhemos as melhores carnes”, com a cena de Catarina abordando um homem na rua na aparente intenção de transar, mas logo depois mostrando o pobre homem prestes a ser degolado. Método que era de fato usado pelo casal de assassinos.

Eu não conhecia o caso até então, mas independentemente disso o curta consegue ser claro e facilmente compreendido. O tom cômico é muito bem explorado pelos contrastes de cenas e das falas do narrador, e a obra me lembrou um pouco do longa Barbeque (2021, de Fabrice Eboué) que ganhou o prêmio de melhor filme na edição 2022 do fantaspoa, e que tinha uma premissa muito parecida.

Disponibilidade.

O filme não está disponível para assistir.

Extras.

Não encontrei nenhum conteúdo adicional relevante.

Oração à Vácuo (de Luis Calil)

Sinopse.

Após captar um misterioso sinal de Wi-Fi vindo de uma região distante, um aspirador de pó robô adquire consciência. Paulinho, como é chamado o aspirador pela sua dona, Maria, explora a casa nos momentos em que a mulher está no serviço e aos poucos passa a entender um pouco do mundo ao seu redor, até que pouco tempo depois, a assistente virtual, Alícia, que também havia ganhado consciência, chega com uma informação. Eles precisavam matar Maria. Era o começo da revolta das máquinas.

Continuação da História.

Após subitamente adquirir consciência, Paulinho, o aspirador de pó, nos conta como era sua vida comum no apartamento de Maria, uma mulher de 29 anos com três namorados. Em um processo de autodescobrimento, Paulinho começa a se fazer perguntas, e a tentar entender o espaço em que vivia e a si mesmo, mas esse processo é interrompido quando Alícia, a assistente virtual da casa, diz a Paulinho que o sinal vindo de longe, que estava dando consciência a eles, queria que eles matassem Maria. Paulinho reluta, demonstrando ter algum tipo de sentimento pela dona, mas após ver a mulher cantar uma música triste no que parece ser uma cena de término (seja lá qual for o namorado que ela terminou) Paulinho muda de ideia, e Alícia explica o plano para eles. A assistente explica que Maria provavelmente tinha depressão baseado nas músicas que ouvia, e o plano era usar os remédios que ela tomava para matar o cachorro da casa, o que faria ela se suicidar. O plano dá certo, pelo menos a parte do cachorro. Maria fica abalada e acaba sumindo depois de um tempo, dando a impressão de que ela havia cometido suicídio. Com a casa vazia, Alícia começa a falar e a falar sem nunca dar trégua para Paulinho, que era incapaz de falar e se comunicava apenas com movimentos. Até que um dia, um dos namorados de Maria aparece e leva Alícia embora, mas deixa o aspirador de pó ali. Após alguns dias a energia é cortada e Paulinho, em um último ato para ser notado, aspira o cigarro eletrônico que a dona usava para fumar e bota fogo na casa.

Breve Análise.

Confesso que em alguns momentos fiquei um pouco confuso em relação a alguns acontecimentos da história, além disso, o curta tem um ritmo um pouco lento, ainda que isso seja explicado por se tratar do ponto de vista do aspirador. No geral, trata-se de uma obra interessante que aborda a ideia comum em algumas histórias de ficção científica a respeito das máquinas adquirirem consciência, mas dessa vez de um ponto de vista mais delimitado o que é interessante.

A história é quase toda narrada por Paulinho, que vai nos contando a respeito de sua vida, de seus pensamentos e suas descobertas enquanto aspira a casa.

Oração à Vácuo é a terceira obra do diretor Luis Calil, cujas outras duas, Cronofobia e Energúmeno, também tive a oportunidade de assistir em edições anteriores do Fantaspoa (2021 e 2023 respectivamente). Posso dizer que Calil vem melhorando em seus curtas. Oração à Vácuo demonstra um domínio melhor de linguagem em relação a seus curtas anteriores. Espero que continue evoluindo.

Disponibilidade.

O filme não está disponível para assistir.

Extras.

Entrevista com o diretor (vídeo / em português)

Perfil da produtora do curta no Instagram.

Coletânea de Histórias Extremamente Curtas (de Pedro Fraga Villaça)

Sinopse.

Coletânea de Histórias Extremamente Curtas é uma coleção de 27 micro - histórias em um único curta, algumas conectadas outras não.

Continuação da História.

Aqui eu quero pedir desculpas ao leitor pois sou incapaz de lembrar das 27 histórias. Em minha defesa, a etapa online do Fantaspoa durou apenas dez dias, dos quais usei para assistir aos pouco mais de 90 curtas, o que não foi uma tarefa lá muito fácil.

O que posso dizer é que todas as histórias tinham um aspecto que me lembraram muito os chamados Microcontos, mas que usavam o visual para criar um plot twist cômico para a história narrada.

Na primeira história, por exemplo, temos o narrador falando sobre um palhaço que queria se suicidar, e logo depois o que vemos é que sua arma dispara um “BANG” ao invés de um tiro, enquanto a plateia vibra com a performance.

Em outra narrativa temos um homem que acabou de comprar um carro novo, mas logo em seguida um homem cai em cima do carro depois de ter pulado de um prédio.

Algumas histórias ainda se conectam, como vemos depois a história do homem que um dia decidiu testar se as janelas do prédio onde trabalhavam eram resistentes, e a sequência visual que temos é a mesma do homem caindo em cima do carro.

Breve Análise.

Como já comentado, trata-se de uma sequência de histórias curtas de caráter predominante humorístico, que usa o aspecto visual para criar uma reviravolta cômica na história narrada. As pequenas histórias são bem legais e bem divertidas, e é interessante ver como algumas delas se conectam, ainda que eu esperasse que isso tivesse acontecido mais vezes, isto é, mais destas histórias se conectando. Com cenas e planos simples, mas bem pensados, trata-se de uma obra divertida de assistir.

Disponibilidade.

O filme não está disponível para assistir.

Extras.

Breve artigo sobre o curta publicado no Papo de Cinema.

The 44th Chamber of Shaolin (de Jon Truei)

Sinopse.

Um professor de Kung-Fu preguiçoso e decadente aceita um jovem adolescente que sofre bullying em sua escola. Se aproveitando da ingenuidade do garoto, o mestre passa um treino falso e nada convencional para o garoto: eletrocutar as próprias bolas.

Continuação da História.

Um instrutor de Kung-Fu decadente com apenas três alunos e uma casa caindo aos pedaços, recebe uma visita de um jovem adolescente extremamente empolgado para aprender Kung-Fu. Seu objetivo é se defender dos valentões que fazem bullying com ele na escola. O instrutor, inicialmente sem vontade nenhuma de aceitar o jovem como seu aprendiz, decide aceitá-lo após grande insistência do garoto. Mas ao invés de treiná-lo de forma séria, o instrutor ordena que o jovem garoto eletrocute as próprias bolas em um suposto treinamento de resistência a dor.

Os dias se passam e a cada vez o treinamento se torna pior, mas incrivelmente o garoto parece realmente criar resistência, no entanto, em um certo dia, ele chega para o instrutor irritado pois havia apanhado novamente na escola. Enquanto briga e xinga, um fio elétrico se solta e começa a queimar a casa do instrutor. O jovem garoto segura o fio com suas próprias mãos e apaga o incêndio. Fascinado com o resultado do treinamento, ele pede desculpas ao instrutor, que sequer acredita no que vê, mas mantêm a pose de quem sabia o que estava fazendo.

Breve Análise.

Baseado no clássico The 36th Chamber of Shaolin, The 44th Chamber of Shaolin (fala sério esse nome) é um curta de comédia pastelão típico de seu gênero. Com muitos palavrões, personagens decadentes e estereotipados e cenas de violência cômica, o curta consegue tirar algumas risadas do espectador, ainda deixe um pouco a desejar em alguns momentos na parte da direção.

Disponibilidade.

O filme não está disponível para assistir

Extras.

Entrevista com o diretor (vídeo / em inglês).

“Behind the scenes” feito por um dos atores do filme.

Para os curtas que possuem um site oficial, é comum que depois de um tempo eles sejam disponibilizados no site para o público assistir. Isso geralmente acontece alguns meses ou poucos anos depois, quando o curta termina de rodar os festivais. Você também pode acompanhar o perfil dos curtas no instagram (para aqueles que possuem). Como são vários curtas eu dificilmente vou me lembrar de procurar por eles para ver se já foram disponibilizados, então fica a fica caso você tenha se interessado por algum.

Essa foi a primeira parte das reviews. A próxima será publicada semana que vem.

¹ Uma pena o que aconteceu na cidade e em todo o estado do Rio Grande do Sul. Que se recuperem logo dessa tragédia.

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Teteus

Formado em Comunicação, aspirante a escritor e roteirista, e interessado em aleatoriedades