Eu sou o Andrei Gurgel, sou Designer e criei o canal de YouTube UXlab que, a partir deste momento, passa a se chamar simplesmente Xlab.
Sim, estou extraindo o termo “usuário” do nome do projeto que eu criei há quase quatro anos. Deixe-me explicar. Serei breve, afinal, ainda teremos muitas outras chances de debater sobre isso.
A verdade é que, na vida, assim como no Design, estamos sempre buscando evoluir. Sempre dando novas voltas. A cada iteração, são novos aprendizados, novas percepções.
Eu criei este canal em dezembro de 2016 com este pensamento. Era praticamente um protótipo quando lancei o primeiro vídeo no Laboratório UX. Sim, acho que muitas pessoas nem sabem, mas só depois de um ou dois meses eu ajustei o nome do projeto para UXlab, que a gente vinha usando até o momento em que você chegou ao final do primeiro parágrafo deste texto. …
Recentemente eu atualizei o meu leitor Amazon Kindle para uma versão mais nova. Aproveitei para revisar um relato que eu tinha feito em 2012 sobre a UX de Livros Digitais, meses após começar a usar o Kindle, para confirmar e atualizar o conteúdo com esses novos pensamentos.
O texto a seguir foi originalmente publicado por mim em 2012.
22 de agosto de 2012,
Por ora, sem pretensões em fazer uma análise aprofundada a respeito da Experiência do Usuário durante interação com o Kindle. Mas, agora que já tenho algum tempo de leitura com ele, resolvi fazer uma reflexão pessoal a respeito do uso do artefato. No geral tem sido uma boa experiência ler a partir do leitor da Amazon. …
Shantanu Narayen, Adobe’s CEO, recently argued during the Adobe Summit 2018 that “Consumers are seeking phenomenal experiences.”
“Today, people buy experiences, not products.”
“Products are not the main differentiator anymore,” he said. Instead, companies are struggling for the hearts and minds of all customers and should aim to exceed their expectations through every point of the journey.
Even though this idea is already in the mind of many Designers, it is troublesome to implement that concept when we grasp that we have many elements along the journey and countless of them are not within the direct reach area of the Design. …
We can analyze the ethical issues of Design in many ways. In this video, I propose to mention three roles that I think, are fundamental to Designers:
Interfaces we design can represent freedom for thousands of people living with disabilities, even those that are temporary. Accessibility is an aspect that impact the society we live and It is indeed an essential part of our role in Ethics of Design.
Dark Patterns strategy applies interaction techniques to induce people to perform some action that in fact, they would not do on their own. …
The term UX Designer is everywhere, from ads from large companies to profiles on LinkedIn. It is used by high professionals to describe their areas of practice in Design and by who knows, in most of the time, that the term is not entirely resolved to refer precisely to the skill performed.
However, they continue to use UX Designer to describe what they do because it is a term that has already been absorbed by the market and is correlated with professionals who deal with the User Experience in some way.
The purpose of this article is, therefore, to go through some concepts of Design, discuss the term UX Designer and finally, justify in three steps, the reasons why we should not use it. …
Sabemos que o conceito que conhecemos como Experiência do Usuário (UX) começou a ser moldado em razão do aumento da popularidade da disciplina de interação homem-máquina e da percepção de que era preciso, a partir daquele momento, humanizar as relações.
Ao invés de solicitar que o ser humano se adaptasse à linguagem das máquinas— mais fria e matemática — pesquisadores começaram a sugerir que seria mais natural que a máquina se tornasse “mais humana”, tentando adaptar-se às capacidades, culturas, crenças, capacidades e contextos das pessoas em suas atividades e ambientes.
Mais tarde, o conceito da Experiência do Usuário tornou-se tão relevante que ele passou a ser visto como um diferencial competitivo entre marcas. Aquelas que tinham uma preocupação em humanizar as suas relações começaram a ter um destaque maior no cenário. …
Robbie Cooper é um fotógrafo britânico que em 2008 realizou um ensaio capturando imagens de crianças enquanto elas jogavam vídeo games de guerra. Robbie Cooper batizou seu trabalho de Immersion. Este é um ótimo exemplo do assunto que vamos tratar neste artigo — Flow.
O Flow é uma teoria proposta por Csikszentmihalyi para descrever o estado de concentração e imersão em uma atividade ou situação — um estado em que “nada mais parece importar”. Para que o estado de Flow se estabeleça é necessário que ocorra um equilíbrio entre o desafio e habilidade do usuário.
Frequentemente vemos discussões a respeito da necessidade de Designers — especialmente Interação e de Interfaces — saberem programar e mexerem diretamente em códigos. Minha opinião é que designers não precisam saber programar para projetarem bons produtos digitais, mas é essencial que eles tenham uma boa noção do que é e também do que não é possível fazer tecnicamente.
Este equilíbrio é vital para a qualidade do projeto.
Mais recentemente começaram a surgir boas ferramentas — como o Webflow — que permitem que os designers atuem mais ativamente do processo de desenvolvimento de produtos digitais e tenham mais contato e noção do que é tecnicamente viável — sem a necessidade de saberem programar — o que é uma grande vantagem para todo o time de desenvolvimento. …
O design é rico quando formado por diferentes visões. O que esperar, portanto, de um evento dedicado ao Design de Interação, realizado este ano Nova York e reunindo mais de 1.100 designers vindos de 46 países, senão um vórtice de discussões, experiências e aprendizados sobre uma disciplina tão instigante e encantadora.
Nesta atmosfera, encontrar os velhos conhecidos e fazer novos amigos são conexões que se expandem em uma única direção: compartilhar as ideias e pensamentos do que está se desenhando para o futuro da disciplina.
Nesta série de quatro vídeos, tento transmitir um pouco desses aprendizados e experiências, destacando os momentos que foram mais marcantes para mim em cada dia da conferência. …
Organizada anualmente pelo IxDA — Interaction Design Association, neste ano de 2017 a Interaction reuniu em Nova York mais de mil e cem designers — vindos de 46 países — para falar sobre um único tema: Design de Interação e como isso afeta o mundo ao nosso redor, nosso trabalho e nossa vida.
Os desafios são muitos e a todo momento surgem novas tecnologias que permitem novas formas de interação. Elas ultrapassaram os limites das telas e estão em objetos, lugares e serviços que usamos todos os dias.
A Conferência Interaction é uma oportunidade para que designers de várias partes do mundo possam refletir, em seus próprios contextos, como a disciplina vai influenciar nossa sociedade pelos próximos anos. …
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