Colóquio Internacional "Apagamentos da memória na arte" reúne grandes pesquisadores do Brasil e do mundo em Porto Alegre

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11 min readNov 14, 2019

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por Juliana Proenço

De 28 a 30 de novembro de 2019, ocorrerá, no Centro Cultural da UFRGS, em Porto Alegre, o Colóquio Internacional "Apagamentos da memória na arte", organizado pelas professoras Mônica Zielinsky (UFRGS) e Androula Michael (UPJV, França). O evento propõe discutir esquecimentos e lacunas da história da cultura, visando os embates na construção da memória e dos discursos que a circundam na atualidade.

A programação conta com nomes de destaque na área, tanto do panorama internacional, como Joaquin Barriendos (UNAM, México), Angelika Ramdow (Arsenal de Berlim) e Sébastien Denis (UPJV, França); quanto nacional, valendo citar Rosângela Rennó e os curadores da exposição “Variações do Corpo Selvagem" de Viveiros de Castro, Eduardo Sterzi e Veronica Stigger.

O Colóquio oferece uma série de atividades imperdíveis e gratuitas, basta se inscrever aqui. Confira abaixo a programação completa e confirme presença no Facebook.

Fotografia da série "Crossing Islands"(2011), de Romy Pocztaruk, que será tema da fala de Mônica Zielinsky no Colóquio.

27/11 (quarta) — sessão de pré-abertura

Um dia antes do início oficial do evento, ocorrerá uma sessão especial de cinema da Sala Redenção da UFRGS, com exibição de filmes que serão debatidos ao longo do Colóquio. Entre 12h e 14h, serão exibidos os seguintes títulos:

– “Foules” (Robert Lapoujade, 1960), “J’ai huit ans” (Yann Le Masson et Olga Poliakoff, 1961) e “La distribution du pain” (Cécile Decugis, 1957–2011), curtas-metragens franceses acerca da Guerra da Argélia;

– “Xadalu e o Jaguaretê” (Tiago Bortolini e de Kuaray Poty, 2019).

Horário: 12h — 14h

Local: Sala Redenção (Campus Central da UFRGS — Av. Paulo Gama, 110)

28/11 (quinta) — abertura, mesas 1 e 2

As atividades do Colóquio iniciam às 14h. Haverão, ao longo do dia, duas mesas, além da apresentação de ensaio visual e debate cinematográfico.

Local: todas as atividades ocorrerão no Auditório Ipê do Centro Cultural da UFRGS (Campus Central da UFRGS — R. Eng. Luiz Englert, 333)

Inscrições gratuitas: http://bit.ly/2XfFYET

14h — 14h15: Projeção silenciosa de um filme de curta-metragem

14h30–15h: Abertura do Colóquio com Androula Michael e Mônica Zielinsky

Androula Michael (UPJV, França) e Joaquín Barriendos (UNAM, México)

15h — 17h30: MESA 1 | ARTE CONTEMPORÂNEA OCULTADA. UM IMPASSE ATRAVÉS DA DIVERSIDADE DAS GEOGRAFIAS 1 | Mediação: Mônica Zielinsky

– 15h às 16h | Androula Michael (UPJV, França): Débats d'idées — O artista enquanto historiador da arte: estratégias contra os apagamentos da memória

– 16h às 17h30 | Joaquin Barriendos (UNAM, México): Memórias espectrais. Arte e desaparecimento no Pós-Ayotzinapa mexicano

Androula Michael possui formação em filosofia pela Kapodistrian University of Athens, e em museologia pela École du Louvre, com doutorado em História da Arte na University of Paris I Panthéon-Sorbonne. Atua como curadora e historiadora da arte, sendo vice-diretora do Centro de Pesquisa CREA da Université de Picardie Jules Verne (UPJV), em Amiens, França, onde é professora. Entre suas principais publicações, estão: Picasso — Propos sur l’art (Gallimard), coleção Art et Artistes (Paris, 1998), Picasso poète (Les beaux-arts Editions, Paris, 2008)e Les happenings de Jean-Jacques Lebel (Hazan Editions, Paris, 2009).

Joaquin Barriendos é professor do Instituto de Investigaciones Estéticas (UNAM, México). Já lecionou Latin American Cultural Studies na Universidade de Columbia (Nova York), foi professor associada da Universidad de Barcelona e pesquisador convidado no Institute National d’Histoire de l’Art (Paris). Entre suas principais publicações, estão: Geoestética y Transculturalidad"(Espais de l’Art Contemporani, 2007), Global Circuits: Art Geography and the Global Challenge of Critical Thinking (ACCA, 2011) e Juan Acha. Despertar Revolucionario (UNAM, 2017).

17h30–18h: Coffee break

18h –18h30: Ensaio visual por Marilice Corona

18h30–19h30: Sessão de debate sobre os curtas “Foules” (Robert Lapoujade, 1960), “J’ai huit ans” (Yann Le Masson et Olga Poliakoff, 1961) e “La distribution du pain” (Cécile Decugis, 1957–2011) com Sébastien Denis (UPJV, França) | Mediação: Juliana Proenço

Angelika Ramlow (Arsenal de Berlim) e Igor Simões (UFRGS)

19h30–21h50: MESA 2 | ARTE CONTEMPORÂNEA OCULTADA. UM IMPASSE ATRAVÉS DA DIVERSIDADE DAS GEOGRAFIAS 2 | Mediação: Marcus Mello e Eduardo Veras

– 19h30 às 20h40 | Angelika Ramlow (Arsenal de Berlim): O que permanece na periferia da historiografia oficial? Uma polifonia das memórias. Testemunhos subjetivos em diálogo com o presente, através das estratégias artísticas

– 20h40 às 21h50 | Igor Simões (UERGS): Onde estão os Negros? Branqueamentos e inssurreições na arte brasileira

Angelika Ramlow é gerente de projetos do Arsenal Distribution, braço do Arsenal Institut für Film und Videokunst, na Alemanha.

Igor Simões possui formação em Artes Visuais e Educação e doutorado com ênfase em História, Teoria e Crítica da Arte com a tese Montagem fílmica e exposição: vozes negras no cubo branco da arte brasileira. É Professor Assistente de História, Teoria e Crítica da Arte e Metodologia e Prática de Ensino da Arte na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Investiga as articulações entre escritas da história contemporânea da arte, montagem e exposição. Atua com projetos de curadoria junto ao Núcleo Educativo UERGS-MARGS.

29/11 (sexta) — mesas 3 e 4

No segundo dia, ocorrerão outras duas mesas, além de novo ensaio visual e debate cinematográfico.

Local: todas as atividades ocorrerão no Auditório Ipê do Centro Cultural da UFRGS (Campus Central da UFRGS — R. Eng. Luiz Englert, 333)

Inscrições gratuitas: http://bit.ly/2XfFYET

14h — 14h15: Projeção silenciosa de um filme de curta-metragem

14h30–17h30: MESA 3 | IMAGENS E FRONTEIRAS DO ESQUECIMENTO PÚBLICO 1 | Mediação: Niura Legramante Ribeiro

– 14h30 às 15h20 | Luiz Cláudio da Costa (UERJ): História e memória: a melancolia de esquerda em Elegia a Alexandre de Chris Marker

– 15h20 às 16h10 | Alexandre Santos (UFRGS): Tensionamentos entre micro e macro história na fotografia de André Penteado

– 16h10 às 17h30 | Sébastien Denis (UPJV, França): Imagens e o des-apagamento da história colonial francesa. Em torno da exposição Algérie 1890–1962 (Paris: Musée de l ́Arméé, 2012)

Luiz Cláudio da Costa possui formação em Comunicação e pós-doutorado nas áreas de Linguística, Letras e Artes. É Professor Associado na UERJ. Desenvolve a pesquisa A gravidade da imagem: apropriação e repetição na arte contemporânea (poéticas do arquivo), resultando em publicação de obra homônima. É autor de Cinema brasileiro (anos 60–70), dissimetria, oscilação e simulacro e Dispositivos de registro na arte contemporânea. Foi curador de Tempo-Matéria, Carlos Zilio: paisagens 1974–1978, Paisagem e extremos e Cidade e desaparecimento.

Alexandre Santos possui formação em História e Artes Visuais com ênfase em História, Teoria e Crítica de Arte e pós-doutorado em História da Fotografia. É Professor Associado no DAV e Docente Permanente no PPGAV, ambos no Instituto de Artes/UFRGS. É autor do livro A fotografia como escrita pessoal: Alair Gomes e a melancolia do corpo-outro e organizador das publicações: A fotografia nos processos artísticos contemporâneos; Imagens: arte e cultura e do dossiê Transbordamentos da fotografia na arte (Revista Porto Arte). Atua como crítico de arte e curador independente.

Sébastien Denis possui doutorado em estudos cinematográficos pela Université Paris 1 — Panthéon-Sorbonne. É diretor da UFR Arts da Université de Picardie Jules Verne (UPJV), em Amiens, França. Entre suas principais publicações, estão: Les Shadoks. Histoire, esthétique et ‘Pataphysique (Paris, INA, 2016), Le Cinéma et la guerre d’Algérie. La propagande à l’écran (1945–1962) (Paris, Nouveau Monde Editions, 2009) e Le Cinéma d’animation (Paris, Armand Colin, 2007).

17h30–18h: Coffee break

18h — 18h30: Ensaio visual por Elaine Tedesco

18h30–19h30: Sessão de debate sobre o filme “Xadalu e o Jaguaretê” (Tiago Bortolini e de Kuaray Poty, 2019) com Igor Simões (UERGS) | Mediação: Juliana Proenço

Mônica Zielinsky (UFRGS) e Rosângela Rennó (artista visual)

19h30–21h50: MESA 4 | MEMÓRIA E RESISTÊNCIA ENTRE APAGAMENTOS CULTURAIS 1 | Mediação: Adauany Zimovski

– 19h30 às 20h50 | Mônica Zielinsky (UFRGS): Utopias em ruínas. Uma topografia dos silêncios da memória na arte

– 20h50 às 21h50 | Rosângela Rennó (Artista visual, RJ): Do arquivo à circulação e da volta ao arquivo

Mônica Zielinsky possui formação em Artes Plásticas e Educação e doutorado em Arte e Ciências da Arte. Integra o PPGAV do Instituto de Artes da UFRGS. Integra o Comitê Brasileiro de História da Arte, a Associação Brasileira e Internacional dos Críticos de Arte e a Associação Nacional dos Pesquisadores em Artes Plásticas. Coordenou o projeto de catalogação da obra de Iberê Camargo, publicada em formato raisonné. É autora de Fronteiras: arte, crítica e outros ensaios e Heloisa Schneiders da Silva — obra e escritos.

Rosângela Rennó é artista visual e seu trabalho explora fotografias, instalações e objetos por meio da utilização de imagens fotográficas de arquivos públicos e privados, abordando questões acerca da natureza da imagem, seu valor simbólico e seu processo de despersonalização. Realizou diversas exposições individuais, entre elas, na Fundação Gulbenkian (Lisboa/Portugal), Fotomuseum, em Winterthur, e Photographers’ Gallery, em Londres. Seus trabalhos estão em alguns dos principais museus de arte do mundo, como o Reina Sofia, em Madri, o Tate Modern, em Londres, o Arts Institute of Chicago, o Guggenheim, em Nova York, e o Stedelijk, em Amsterdã.

Still do vídeo "Alpenprojekt 1" (2011), de Marina Camargo, que será tema da fala de Mônica Zielinsky no Colóquio.

30/11 (sábado) — "Nomear para lembrar", mesas 5 e 6

No sábado, além de outras duas mesas (sendo que a primeira será no Centro Cultural da UFRGS e a segunda, na Sala Redenção), ocorre a abertura de uma exposição relacionado ao Colóquio; individual da artista suiço-haitiana Sasha Huber, com curadoria de Sabrina Moura, a mostra se chama “Nomear para lembrar: um olhar sobre a performance e as possibilidades da narrativa histórica”.

Imagem da fachada da Galeria Ecarta.

Abertura da exposição "Nomear para lembrar", de Sasha Huber

Local: Galeria Ecarta (Av. João Pessoa, 934)

Horário: 11h — 12h30

14h30–17h30: MESA 5 | IMAGENS E FRONTEIRAS DO ESQUECIMENTO PÚBLICO 2 | Mediação: Marilice Corona

Local: Centro Cultural da UFRGS | Auditório Ipê (Campus Central da UFRGS — R. Eng. Luiz Englert, 333)

Inscrições gratuitas: http://bit.ly/2XfFYET

– 14h30 às 15h30 | Maria de Fátima Morethy Couto (Unicamp): Desfazendo fronteiras e rompendo barreiras: a representação cartográfica na arte contemporânea

– 15h30 às 16h30 | Niura Legramante Ribeiro (UFRGS): A reativação de memórias silenciadas na obra de Patricia Francisco

– 16h30 às 17h30 | Eduardo Veras (UFRGS): Como acionar um lugar

17h30–18h: Coffee break

Maria de Fátima Morethy Couto (Unicamp), Niura Legramante Ribeiro (UFRGS) e Eduardo Veras (UFRGS)

Maria de Fátima Morethy Couto possui formação em Psicologia e História com doutorado em História da Arte e Arqueologia, atuando com crítica de arte, arte francesa do final do século XIX, arte moderna e contemporânea, arte de vanguarda, arte latino-americana, concretismo e neoconcretismo, pintura informal. É Professora Livre-Docente de História da Arte na Unicamp, editora-chefe da revista MODOS e coordenadora do PPGAV da Unicamp desde 2017. É autora de Por uma vanguarda nacional. A crítica brasileira em busca de uma identidade artística (1940–1960) e A recepção da obra de Antônio Bandeira no exterior (1946–1967).

Niura Legramante Ribeiro possui formação em Artes Plásticas e doutorado com ênfase em História, Teoria e Crítica da Arte. É Professora no PPGAV do Instituto de Artes da UFRGS. Desenvolve pesquisa sobre as relações da fotografia com a pintura, a gravura, desenho, a encenação, o cinema e literatura. É autora de Rossi Osir e a Crítica de Arte e Procedimentos Fotográficos nos Processos de Criação nas Artes Visuais Contemporâneas e organizadora do dossiê Transbordamentos entre Fotografia e Arte. Recebeu Prêmio Açorianos de Artes Plásticas — Curadoria de Exposição, em 2014, para A Fotografia e suas relações com outras linguagens.

Eduardo Veras possui formação em Comunicação Social e Artes Visuais com ênfase em História, Teoria e Crítica de Arte. É Professor Adjunto no IA/UFRGS. Integra o Comitê Brasileiro de História da Arte, Associação Brasileira de Críticos de Arte, Fundação Vera Chaves Barcellos e Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Recebeu, em 2019, o Prêmio Açorianos de Artes Visuais — Indicação do Júri para o material didático Arte negra na escola e, em 2017, como Melhor Exposição Coletiva para Salta d’água: dimensões críticas da paisagem, junto com Diego Hasse.

18h — 21h50: MESA 6 | MEMÓRIA E RESISTÊNCIA ENTRE APAGAMENTOS CULTURAIS 2 | Mediação: Mônica Zielinsky

Local: Sala Redenção (Campus Central da UFRGS — Av. Paulo Gama, 110)

Inscrições gratuitas: http://bit.ly/2XfFYET

– 18h às 19h | Maraliz Christo (UFJF): A memória afrodescendente nos museus brasileiros: o caso do Museu Mariano Procópio

– 19h às 20h | Flávio Fontana Dutra (UFRGS): As vidas são sempre singulares: prisões ocultadas das imagens

– 20h às 21h50 | Eduardo Sterzi (Unicamp) e Veronica Stigger (FAAP): Variações do corpo selvagem: antropologia e fotografia em Eduardo Viveiros de Castro

21h50–22h: Conclusões e encerramento do colóquio

Maraliz Christo possui formação em História com ênfase em História da Arte, atuando com os temas História da Arte no Brasil e História da Arte no século XIX. É Professora Associada na Universidade Federal de Juiz de Fora. É autora de A pintura de história no Brasil do século XIX: Panorama introdutório, A “Europa dos Pobres”: A Belle-Epoque Mineira e Trabalho, enriquecimento e exclusão: italianos (1870–1940). Foi bolsista da Foundation Getty e, em 2006, recebeu o Grande Prêmio Capes de Tese Florestan Fernandes por Pintura, história e heróis no século XIX: Pedro Americo e “Tiradentes Esquartejado”, defendida em 2005.

Flávio Fontana Dutra possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992) e graduação em Comunicação Social — Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Atualmente é professor auxiliar da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Está cursando mestrado no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, no Instituto de Artes da UFRGS, com dissertação que tem o título provisório de “As vidas são sempre singulares”.

Eduardo Sterzi possui formação em Comunicação Social e Teoria da Literatura e doutorado em Teoria e História Literária, atuando com ênfase nos seguintes temas: poesia medieval, poesia brasileira moderna e contemporânea, crítica, teoria e história literária. É Professor de Teoria e História Literária no Instituto de Linguagem da Unicamp. É autor de Variações do corpo selvagem: Eduardo Viveiros de Castro, Aleijão, Por que ler Dante, A prova dos nove, Alguma poesia moderna e a tarefa da alegria e Drummond e a poética da interrupção.

Veronica Stigger possui formação em Comunicação Social e Semiótica com doutorado em Ciências da Comunicação com ênfase em Teoria e Crítica da Arte, atuando na área de Literatura Brasileira e Teoria Literária. É Professora Colaboradora na Fundação Armando Álvares Penteado. Recebeu o Prêmio Jabuti — Contos e Crônicas, de 2017, por Sul. É membro do corpo editorial dos periódicos Species — Núcleo de Antropologia Especulativa, Crítica Cultural e Cacto.

Centro Cultural da UFRGS

Endereço: Rua Eng. Luiz Englert, 333, Prédio do Centro Cultural da UFRGS, Campus Centro, Porto Alegre-RS

E-mail: centrocultural@ufrgs.br

Telefone: 51–33081981

Juliana Proenço é mestranda em História, Teoria e Crítica de Arte pelo PPGAV/UFRGS. Possui formação em Direito (2014) e em História da Arte (2018), ambos também pela UFRGS, e estudou Ciência Política na França (Sciences Po Rennes) entre 2012 e 2013. Resolveu largar a carreira jurídica para mergulhar no estudo da arte. Realiza pesquisa nos campos de memória e relações com o público com ênfase na arte contemporânea. Atua como curadora independente em Porto Alegre, onde também já colaborou com trabalhos artísticos, entre outros projetos.

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