O que é que aconteceria se Elon Musk se focasse no abastecimento de água?
O nome de Elon Musk tornou-se sinônimo de inovação tecnológica que é destinada a alguns dos desafios mais importantes para a sobrevivência humana.
Até agora, as obras de Musk (pós-PayPal) parecem focalizadas na energia e transportes, através das empresas como SpaceX, Tesla Motors e SolarCity.
Será que o foco dele foi ampliado para incluir o abastecimento de água? Onde será que ele poderia acrescentar o seu toque inovador e empresarial?
Dica #1: Os custos
Numa “típica cidade”, talvez 20% de todos os custos operacionais e capitais do abastecimento de água sejam gastos em purificação. A maior parte dos custos, cerca de 80%, são incorridos na captação, armazenamento e distribuição.
Dica #2: A tecnologia
A maioria da tecnologia de abastecimento de água já existe há um longo periodo e é bastante básica: pensar em gravidade, bombas, canos, barragens e armazenamentos. Mesmo a maior parte de purificação de água envolve processos físicos e químicos que são muito básicos (coagulação, floculação e filtração pela areia) não obstante o uso ocasional de métodos mais complexos, tais como filtração por membrana e osmose reversa. No entanto, hoje em dia está a ser feito muito trabalho em nanotecnologia pela purificação de água.
Dica #3: O mercado
A água é um requisito básico para a sobrevivência humana. Quer se trate do indivíduo que paga, ou uma empresa ou o governo em seu nome, o consumidor final é sempre um indivíduo — geralmente em casa.
Dica #4: Um bocadinho da inspiração da natureza
Pelo menos dois grupos já tiraram por meio deste besouro a inspiração pelo desenvolvimento de uma técnica para a colheita da água do ar por nanotubo de carbono ou revestimento hidrofóbico.
Juntar tudo
A nanotecnologia vai fornecer purificação da água que será segura, confiável e de custo mais baixo. A nanotecnologia de inspiração do besouro está a demonstrar que a colheita de água da atmosfera e armazenamento local será possível.
Ao combinar ambos, deve ser possível para descentralizar em grande parte do sistema de abastecimento de água.
Se a exigência fosse centralizada pela captação e distribuição de água ia interromper, então os custos, a energia e o uso de materiais podiam ser todos alterados. Ao ser que o uso diário de água pelo povo urbano no mundo fica além de 500 bilhões de litros, o custo atual de abastecimento fica cerca de US$1 por quilolitro com 80% do que relacionada à captação e distribuição centralizada, há uma parte de pelo menos US$150 bilhões por ano para ganhar.
Mas, o abastecimento de água é realmente “uma coisa” de Musk?
No início, com a sua aparente inclinação em direção à eletricidade e eletrônica, talvez não.
No entanto, mesmo que o desafio técnico seja diferente do que ele é do trabalho de Tesla e SolarCity, existe um paralelo conceitual entre os dois. O desenvolvimento e produção eficiente de uma solução técnica para o armazenamento de água seria uma parte crítica do “Elon-ificação” do nosso abastecimento de água, da mesma forma em que o armazenamento é fundamental para as inovações de energia dele.
Não há nenhuma dúvida que o abastecimento de água é ao mesmo tempo maduro para a inovação e crítica para a sobrevivência humana. Ele também poderia ser relevante para as ambições dele para a colonização do espaço.
O tempo nos dirá.