[#MENTALIDADE] Os 7 aprendizados que mudaram a minha mentalidade (de uma vez por todas)

Instagram Bárbara Miranda

Em abril de 2018, iniciei uma jornada cuja previsão de benefícios — e resultados — estavam muito além de qualquer expectativa.

Durante 21 dias, me propus ao desafio de criar 3 novos hábitos, que foram:

escrever, ao menos, 500 palavras por dia, fazer exercícios físicos e treinar o inglês.

Como um empurrãozinho, publiquei nas minhas redes sociais, em especial no Instagram, as 3 atividades sendo cumpridas diariamente.

Fazer isso me tirou espaço para as desculpas: foi preciso convocar meus objetivos a saírem não só do papel, como também do comodismo.

Não foi fácil, mas cada dia me gerou um novo aprendizado, que me ajudou a modelar um método para fazer o que deveria ser feito.

Isso porque, para a minha sorte, percebi de início que uma certa matemática faz todo sentido para se alcançar resultados memoráreis:

Mindset (mentalidade) + ferramentas certas + execução = resultados memoráveis

Depois de muito tempo batendo a cabeça, pude entender pela prática diária que, como um escultor para uma obra de arte, faz toda a diferença a forma como moldamos a nossa mentalidade.

Após estudar o comportamento de quem estava tendo excelentes resultados em suas áreas, entendi que essa tríade (mindset — ferramentas — execução) é a base para a maestria.

Obviamente que, cética, não acreditei de primeira. Mas, curiosa, fui testar e constatei algo baseado em fatos reais:

para se conquistar resultados memoráveis, ou seja, executar em alta performance, é preciso sacar como tornar essa tríade funcional pra você.

Por conta desta intensa experiência de ganhar 3 novos hábitos em tão pouco tempo, formei uma coletânea de aprendizados, registrados a cada dia, que se tornaram a minha base para um crescimento contínuo.

A seguir, você vai encontrar as 7 melhores lições que elevaram o meu nível e que também podem gerar algum valor para sua evolução pessoal. São elas:

1. Faça o que tem que ser feito

Essa frase, na minha visão, deveria ser um mantra universal.

Planejar e se preparar são, sim, etapas iniciais muito importantes, mas a força que uma ação executada tem é inegável.

É bem provável que você não precise de muito para realizar a sua próxima atividade.

Ao tomar poucas — mas certas — escolhas para fazer o que tem que ser feito, você tende a ganhar mais foco e menos distrações.

Na prática, é como se você tirasse o excesso da sua mesa e só deixasse um notebook e uma água antes de começar o trabalho.

2. Saber dizer não é preciso

Pode parecer um pouco drástico, a princípio, mas percebi que evolução sem paz é impossível.

A sacada é que, antes da paz, são necessários alguns desconfortos.

Um deles, é dizer não: para o chefe ou os colegas de trabalho, que te passam mais tarefas do que pode suportar, para os amigos, que te convidam a encontros, justo em dias que precisa trabalhar ou estudar, ou para a família, que te cobra por mais presença.

Todos esses pontos me pareceram bastante desconfortáveis no início.

Mas o jogo muda quando você entende e aceita que o ganho de foco necessário vem também pelos vários “nãos” ditos.

3. Crie metas inteligentes

Só dizer que quer emagrecer não é uma meta significativa para o nosso cérebro, porque isso não nos dá uma direção, um indicador mais preciso.

Um objetivo, sem uma meta inteligente e bem descrita, não passará de uma boa intenção.

É por isso que, para o desafio, criei metas SMART para cada uma das 3 atividades.

No meu caso, por exemplo, eu me propus a escrever mais, então, a minha meta foi: escrever, pelo menos, 500 palavras por dia, durante os 21 dias do Desafio.

Desta forma, a frase está: específica (S), mensurável (M), alcançável (A), relevante (R) e com um tempo final (T).

Conhecer essa técnica para criação de metas vai mudar pra melhor a forma como você desenha os seus planos.

4. Divida a sua jornada com outras pessoas

A realidade é clara: formar o músculo da disciplina e compromisso exige um pouco mais.

Foi aí que eu me lembrei que percorrer um caminho acompanhado pode ser ainda melhor.

Então, me movi para compartilhar diariamente as 3 atividades sendo cumpridas nas minhas principais redes sociais: Instagram, Facebook e Linkedin.

Com isso, relembrei a magia de uma ideia, quando ela se torna compartilhada e colaborativa.

Dividir as atividades dessa jornada nas redes sociais me gerou não só mais impulso, como fez uma grande diferença pra mim.

Isso porque não só contei com apoiadores, como também tive o feedback de que algumas daquelas pessoas estavam sendo inspiradas pela minha iniciativa.

Foi fantástico saber disso, porque é também pra criar um espaço de trocas de ideias sobre como se conectar ao mundo em mudança que eu resolvi começar esse blog.

Se o mundo muda, é preciso não só se adaptar a ele, como também conhecer suas novas ferramentas.

5. Feito é melhor que perfeito

Se está fazendo algo pela primeira vez ou criando um novo hábito, é bem possível que você caia nesse dilema.

Por este ser um dos primeiros artigos do blog, tem me custado não cair na armadilha da perfeição.

E para vencer essa procrastinação inconsciente, se colocar um prazo foi a minha melhor escolha.

Feito é melhor que perfeito não significa que o trabalho final vai ser de baixa qualidade.

Como um MVP (Mínimo Produto Viável) é para as startups, você também pode aplicar esse conceito para desenvolver a maioria das suas tarefas.

Na prática, isso significa uma entrega mínima viável para que você faça rápido, aprenda com os feedbacks e possa revisá-la em sequência, a fim de aprimorar o que foi feito.

6. Sem consistência, sem domínio

E é por isso que o conceito de MVP tende a ser ideal para quem inicia uma nova atividade ou desenvolve um novo produto, por exemplo.

Com a consistência da entrega, você terá uma prática constante e, em consequência, o avanço no aprendizado e domínio do que se está produzindo.

Sem consistência, vai ficar impossível fortalecer o músculo da disciplina e do compromisso, tanto com você, quanto com os seus resultados.

7. Tenha as ferramentas certas

Isso significa que você pode escolher os melhores recursos para ampliar o seu potencial, a fim de gerar resultados significativos.

Ferramentas certas não é sobre escolher as mais caras e complexas. Pelo contrário.

É possível, sim, ter ótimos resultados com recursos mais simples e que abastecem a sua produtividade.

Achar uma ferramenta que se adeque à você dispensa gurus. Isso deve ser definido por você e suas reais necessidades, porque você tem essa autonomia.

Para te abastecer com algumas das melhores ferramentas existentes, na minha opinião, no próximo artigo apontarei quais ferramentas de organização pessoal e produtividade eu usei durante e depois do Desafio 3 Hábitos em 21 Dias, que igualmente podem ser úteis a você.

Em conclusão

“Para chegar ao próximo nível de tudo o que você está fazendo, você deve pensar e agir de uma maneira muito diferente do que você já fez” — Grant Cardone

A maioria das pessoas não é a melhor versão de si.

Devido à mentalidade limitante, é comum desenvolvermos uma crença equivocada de que as limitações atuais são realmente verdadeiras.

Desaprender mentalidades limitantes é sua responsabilidade. Se não o fizer, você vai continuar a viver abaixo do seu potencial, dificilmente experimentando o saboroso gostinho de ter os seus projetos fora do papel.

Buscar o crescimento gera, sim, algum desconforto. Mas são as escolhas feitas hoje que vão aproximar você da sua melhor versão.

Com ela atualizada, o céu não será mais o limite.

Sigo compartilhando sobre novas tecnologias e experiências, ferramentas para a produtividade e sacadas, tanto por aqui, quanto nos meus perfis pessoais: Instagram, Facebook e Linkedin.

Me conta nos comentários se você gostou desse artigo. Eu estou curiosa para saber o que você pensa sobre isso. E se você ficou com alguma dúvida, me escreva! Eu estou pronta para te responder :)

Um grande abraço,

• Bárbara Miranda