6 boas mudanças que acontecem quando não se ingere açúcar
O site da Women’s Health Magazine norte-americana trouxe relato Larell Scardelli, expressando sua própria experiência em optar por deixar de comer alimentos que contém açúcar. Além do relato Larell elencou seis mudanças benéficas que acontecem, quando se para de ingerir açúcar.
Existem dois tipos de açúcar: o bom e o ruim. Você encontrará o bom açúcar em frutas (frutose) ou em produtos lácteos (lactose). Embora haja quantia significativa de açúcar nestes alimentos, eles são ricos em fibras e contém vitaminas importantes para uma dieta saudável.
O tipo ruim de açúcar é o açúcar refinado, que aparece em sobremesas, condimentos, refrigerantes e alimentos industrializados. Trata-se da sacarose derivada do processamento da cana-de-açúcar.
Larell fez o relato oito meses após cortar o açúcar refinado — o tipo ruim (sacarose) — da sua dieta. Seu médico holístico sugeriu que diminuir poderia possibilitar controle de falta de ânimo, acne e dores de cabeça. Não foi fácil realizar uma transição de mais de 70 gramas de açúcar para 20 gramas por dia.
Ela consultava uma lista de alimentos a serem evitados, fixada na porta da geladeira (que foi memorizada por ela, pela mãe e namorado). O período de férias é um verdadeiro teste de força de vontade. Sair para comer é considerado uma fraude, porque não há como você saber o que há na comida, se você mesmo não a cozinhou.
Veja como a vida de Larell mudou:
1 — Os níveis de ânimo e disposição se mantém constantes
O consumo de açúcar afeta o humor da pessoa. O açúcar refinado desencadeia ação sobre a insulina. A insulina por sua vez se dirige e afeta todos os hormônios. Estresse, fome, funções sexuais do indivíduo e hormônios metabólicos podem estar fora de sintonia, quando se consome sacarose.
Após quatro semanas sem consumir açúcar percebe-se aumento substancial da disposição. Larell afirma que não se arrastava mais durante o dia, desejando parar para tirar uma soneca. Ela acordava pela manhã para dirigir para o trabalho e tinha a mesma motivação para correr ao fim do dia.
2 — Sistema imunológico fortalecido
Em oito meses sem consumir açúcar Larell afirmou não ter contraído nenhum resfriado, sendo que ela mesma relata que costumava ficar gripada pelo menos uma vez a cada estação. O açúcar potencializa as bactérias nocivas dos intestinos. Deficiência imunológica é consequente de mau funcionamento intestinal.
A diminuição do açúcar proporciona saúde intestinal com florescimento do revestimento dos intestinos. Ela substituiu o açúcar refinado por laranjas, morangos, mel e outros alimentos ricos em nutrientes favoráveis ao bom funcionamento intestinal.
3 - Sem acnes nem dores de cabeça
Larell tinha acnes no rosto e sofria com fortes dores de cabeça. O nível elevado de açúcar no sangue pode danificar o tecido corporal, assim desencadeando inflamações. Estas inflamações podem variar e surgir como inchaço, erupções cutâneas e dor nas articulações.
Após a redução do consumo de açúcar as acnes diminuíram quase que totalmente. As dores de cabeça passaram a surgir mediante a situações pontuais, quando ela estava chateada ou cansada. Ou seja, as próprias enxaquecas tornaram-se mais fáceis de serem administradas.
4 — Aprenda a ler o rótulo das embalagens dos alimentos
Quando Larell passou a ler o rótulo das embalagens, se espantou com a quantidade de alimentos que contém açúcar refinado, tais quais molho de tomate industrializado, cereal de trigo e iogurte natural. Isso levando-se em conta os alimentos triviais que ela consumia, antes de cortar o açúcar.
Em alguns casos o açúcar natural pode ser descrito enquanto dextrina, xarope de milho ou qualquer substância terminada em “ose”. Essa descrição sempre se apresenta do maior para o menor. Logo os três primeiros ingredientes citados podem denunciar o quanto de açúcar o alimento pode trazer.
De início Larell afirma que demorava até ler rótulo por rótulo das embalagens, no supermercado. Em dois meses já sabia o que era viável ou não. Ela afirma que agora costuma comprar legumes frescos ou até mesmo salgadinhos tipo chips.
5 — É possível encontrar alternativas saudáveis
Como grande consumidora de sorvete, deixar de ingerir açúcar foi algo difícil para Larell. No início um tipo de abstinência foi latente. Ela afirma que ingeria banana e morangos ou passava pasta de amendoim (comum nos EUA) em bolinho de arroz. As primeiras três semanas foram exigiram disciplina.
Na quarta semana “os desejos” diminuíram e era possível buscar alternativas. Alimentos integrais como tâmaras, figos e abacaxi contém açúcar mas diminuem a absorção de açúcar. Larell passou a buscar frutas doces como maçãs e nozes. Proteínas e fibras podem retardar a absorção de açúcar. Assim os níveis hormonais e humor, se mantém estáveis.
6 — Encontre pessoas com interesses similares
Em meio a opção por não ingerir açúcar, Larell afirmou que passou a conhecer pessoas com os mesmos interesses. Ela diz ter conhecido pessoas que até mesmo eram especialistas em medicina energética e fitoterapia.
Já era possível perguntar para amigos sobre sua própria dieta ou sobre qual lanche é melhor comer. No novo círculo social era possível trocar livros de nutrição, além de encontrar apoio mútuo nas iniciativas em buscar algo mais saudável.
Fonte: Women’s Health USA — Texto e tradução por Equipe Bianca Alves nutricionista
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