Por que as grandes empresas de tecnologia estão simplificando seus logotipos?
Quando o Instagram decidiu mudar o ícone do seu aplicativo isso acabou gerando um buzz na internet, boa parte das pessoas discordavam sobre a escolha "visual" do novo ícone, todos preferiam o antigo. Cerca de três meses antes disso, a mesma coisa aconteceu quando o Uber decidiu que era hora de mudar sua identidade, e com ela o ícone de seus apps mobile.
Acontece que essas duas empresas não foram as únicas. A Netflix acaba de atualizar seu ícone e abandonar a wordmark que ocupava o espaço de 90x90 pixels na tela de nossos tablets.
Ainda antes o Twitter já tinha feito o mesmo, o Airbnb fez isso em 2014 e cada vez mais as empresas de tecnologia que estão na vanguarda dos "anos digitais" vão se preocupar em manter o espaço que elas tem na home screen de seus milhões de usuários ainda mais atraente.
Novas marcas precisam nascer flexíveis
A verdade é que empresas como Instagram, Netflix e Airbnb estão percebendo a necessidade de evolução das suas marcas com o crescimento de formatos e tipos de gadgets que estão sendo lançados no mercado… Esse comportamento afeta diretamente a forma de desenhar novas marcas.
O ícone deixou de ser um elemento ilustrativo para ser o centro das atenções. Qual foi a última vez que você viu a wordmark do Facebook ou do Twitter? Alguma vez você já pensou no Snapchat sem o símbolo do fantasminha? O belíssimo logotipo do Instagram criado por Mackey Saturday está cada vez menos evidente na cabeça das pessoas, já que estamos muito mais acostumados ao ver o colorido novo ícone toda vez que desbloqueamos nossos smartphones.
Qual foi a última vez que você viu a wordmark do Facebook ou do Twitter? Alguma vez você já pensou no Snapchat sem o símbolo do fantasminha?
Símbolos são mais flexíveis e mais instantâneos
Os usuários estão abrindo mão de palavras por emojis, a era digital está cada vez mais simplificando seu conteúdo e aderindo ao formato visual.
Em 2013 deixamos para trás o "cultuado" skeumorfismo quando a Apple lançou o iOS 7 e continuamos simplificando tudo desde então. Com a quantidade massiva de wearables, VR e outros formatos de tela, o futuro se mostra cada vez mais visual, onde precisamos expressar mais significado com o menor uso de palavras. As reações precisam serem cada vez mais instantâneas e adaptáveis aos novos formatos que estão por vir.