Os 3 piores estereótipos imputados no Brasil: o modus operandis, as estatísticas falsas, o ciclo de ódio e o lucro que a mídia alimenta e VOCÊ compra sem perceber

TheNothing
13 min readJan 3, 2018

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Mais um ano se passou. É fato que 2017 foi um ano muito difícil para nós brasileiros devido à crise, a violência, a corrupção, a negligência das autoridades e assim em diante. Entretanto, há um lado que passa despercebido aos nossos olhos: a mídia, e como ela alimenta o ódio e amplia-o disfarçando-o de causas em favor ao bem comum, à diversidade, à tolerância e como ela acaba criando estereótipos no povo brasileiro e denegrindo nossa imagem para o exterior como um povo intolerante, racista, homofóbico etc. Por esta razão, que primeiro preparei uma lista de coisas que você provavelmente ouviu na mídia tocante ao povo brasileiro em 2017 — ou até mesmo em anos anteriores, para depois desenvolvermos juntos o nosso raciocínio de como realmente funciona a mídia brasileira e como todas as afirmações são totalmente sensatas e verdadeiras e para que possamos negar toda essa negatividade posta em cima de nós brasileiros com consciência. E nesse artigo também irei explicar o modus operandis e quem se beneficia com todos esses estereótipos negativos.

Os 3 piores estereótipos alimentados pela mídia brasileira

1- O Brasil é o país mais racista do mundo/Um dos mais racistas do mundo

Apesar da escravidão no Brasil, não tivemos divisões de bairros de negros e brancos como nos EUA, não tivemos uma Klu Klux Klan atuando no Brasil como nos EUA, não tivemos um Lei de Jim Crow que segregava brancos e negros em tudo no século passado e que chegou a vigorar até 1965 como nos EUA e que também suas consequências ainda hoje estão na realidade norte-americana. A verdade é que, não percebemos como nós brasileiros somos privilegiados nesse quesito e como nosso país por não ter tido tais leis segregacionistas no século passado influenciaram diretamente nossa realidade de hoje, fazendo com que o Brasil seja um dos países mais miscigenados do mundo. É impossível dizer que temos uma raça pura como brasileiro, exatamente porque somos descendentes não apenas de africanos, mas como de italianos, japoneses, indígenas, portugueses etc. E é isso que faz o brasileiro se destacar no mundo nesse quesito, é essa a beleza que deveríamos nos orgulhar, certo? Não para alguns grupos. Infelizmente, hoje em dia vemos grupos que querem destruir exatamente essa beleza brasileira.

Primeiramente, você deve entender que a afirmação de que o Brasil é um país profundamente racista vem de algumas estatísticas que fizeram e essas estatísticas são relativamente novas nessa área. Segundo o Censo Demográfico de 2010 (IBGE) mostra que a população parda — nome dado pelo IBGE, em 2010 cresceu em torno de 38,5% para 43,1% o que significou 82 milhões de pessoas que não se consideravam nem brancos e nem exatamente negros e mostra também que na época a população de pessoas negras aumentou de 6,2% para 7,6% representando um número de 15 milhões de pessoas. Todavia, segundo um vídeo abaixo que foi muito circulado na internet — que é um vídeo recente, a população de negros no Brasil é de 54%. Confira abaixo.

Como pode ter havido uma diferença tão imensa em tão pouco tempo? Por mesmo que o IBGE baseie suas pesquisas na auto-declaração de raça ainda sim é um pulo absurdamente gigantesco em menos de 10 anos. É óbvio que tem algo errado. Pra ser mais específico, na verdade, todos os que se consideraram pardos no Brasil foram rotulados como negros e por isso, todo o vídeo se baseia nessa falsa premissa e consequentemente ele vai todo por agua abaixo. O vídeo também afirma que entre 7 a 10 pessoas que são mortas numa operação policial são negras, porém, não nos mostra o motivo das mortes. Se um bandido negro morreu trocando tiro com a polícia na favela, não interessa, o importante é que ele é negro e então tem que contar ele numa estatística de racismo.

Na internet foi dado até um nome para esse malabarismo com as pessoas que se consideravam pardos no Brasil: “O Pardo de Schrödinger”. Veja abaixo um vídeo do canal Clarion de Laffalot que elucida essa questão de forma simples e didática e mostra como as estatísticas estão sendo manipulados para fins ideológicos e políticos.

Quem é culpado dessas estatísticas com essa falsa premissa absurda? Quem se beneficia disso? Bem, não é tão difícil de responder essas perguntas. Essas estatísticas tem uma grande mão do Movimento Negro Brasileiro atuando nela, e cada vez mais que o brasileiro comum engole todo o discurso de que o brasil é um país racista, mais o Movimento Negro irá se beneficiar e mais eles terão poder de atuar politicamente e juridicamente com o pretexto de intervir no racismo alarmante do Brasil que eles mesmo projetaram. Em nenhum momento estou negando o racismo no Brasil mas há um grande alarme falso criado por esses grupos e pessoas que estão de alguma forma vinculados com o movimento negro brasileiro, seja diretamente ou indiretamente.

E é aí que entra a parte da mídia, a parte dos artistas e todas as outras coisas mais que vemos na televisão sobre esse assunto. E como a mídia só pensa em duas coisas: audiência e lucro, ela pouco se importa com os fatos, e quando se importa, ela vê qual fato que ela mostrará ao público baseado nos dois itens citados — isso quando não tem o aspecto ideológico também rondando no ambiente midiático.

Criado o ambiente de racismo alarmante no Brasil, o movimento negro atua na mídia para esclarecer ao povo como o racismo está impregnado no Brasil e para reforçar ainda mais a sua narrativa. E geralmente, quando vão a mídia, eles ocupam totalmente o espaço. Comumente, vemos na televisão “debates” sobre o racismo que não há nenhuma oposição de pensamento no local. É um debate falso onde todos concordam com todos e que VOCÊ compra. É observável. Apenas preste atenção nos “debates” que ocorrem na TV e você verá que todos têm a mesma ideia e geralmente são do mesmo espectro ideológico. Particularmente, o programa mais repugnante nessa questão de alarmar um racismo descomunal no Brasil e outros preconceitos e criar falsos debates foi o “Amor e Sexo” que passou na Globo em 2017. O Altas Horas — apesar de ser um programa que acho bom, também têm essa “justiça social” e de dar voz apenas para um lado. E quem vai na onda? Os artistas da música e da TV que começam projetar nas suas obras e que acabam sendo ainda mais levantados pela mídia, e consequentemente influenciam mais pessoas a ter o mesmo pensamento que eles, sobretudo, seus ídolos.

O que eles mais querem para ter poder é fazer você aceitar o discurso deles: Se um negro é morto por algum motivo é 100% racismo e nunca pode ser outra possibilidade ou se um negro for abordado pela polícia também é 100% racismo da “polícia fascista” logo, ele está sendo abordado porque é negro. Nunca há uma outra opção viável para os racialistas do que o racismo. Nunca passa e nunca vai passar na cabeça deles que se um negro é abordado na rua por um policial, pode ter a possibilidade de a polícia está procurando realmente um bandido com tal característica semelhante ao abordado. Tanto pode ser racismo quanto pode não ser, e basta avaliarmos os casos para definirmos se é ou não. Porém, levar tudo isso em conta em uma análise não fortalece a narrativa do movimento e vai contra o projeto da ascensão social dos seus membros ou a ascensão política dos políticos que aderem o mesmo discurso. Não há forma melhor de angariar votos do que dizer que é contra as injustiças sociais, certo?

Mas relevante seria se o movimento negro atual se preocupasse em realmente combater o racismo de forma correta. Pode não parecer, mas hoje o movimento negro defende as mesmas pautas de um racista do século passado nos EUA — e se der mole até pior. Logo abaixo os dois movimentos anti-miscigenação: um dos racistas dos EUA nos anos 60 e abaixo deste: um movimento anti-miscigenação em 2017.

Movimento anti-miscigenação nos EUA em 1960
Marcha da Consciência Negra em 20/11/2017 junto com o Partido dos Trabalhadores (PT) contra a miscigenação

Os valores foram totalmente invertidos e as palavras de Martin Luther King Jr foram jogadas no lixo. O movimento negro atual ampliou consideravelmente a definição de racismo com o passar do tempo e hoje em 2017 temos que ver o embate de raças sendo gerados novamente no mundo e ainda no Brasil. Culpam o branco pelos males do mundo, usam de racismo estereótipos como “coisa de preto” e “coisa de branco”. Não é tão difícil ir numa página de algum grupo racialista negro e ver alguém xingando branco, infelizmente. Fazer exatamente para o próximo o que não gostaria de que lhe fizessem começou a ser algo imperceptível para várias pessoas. Pois, “racismo reverso não existe” então atacar um branco pela raça, não é racismo por “N” motivos.

2- O Brasil é que mais mata por homofobia e transfobia

Em um país com quase 65~70 mil homicídios por ano tanto gays, bissexuais, travestis, héteros são mortos pela violência, o que impede de gays serem mortos como outras pessoas comuns também serem? Será que todo o caso de morte de homossexuais ou travestis necessariamente têm haver com preconceito? O movimento LGBT usa-se também do mesmo modus operandis do movimento negro falado anteriormente. Basta aplicar a mesma lógica dessa vez para gays: Se um homossexual morre por algum motivo tem que ser 100% homofobia, não há uma outra possibilidade viável por causa da orientação sexual da vítima.

De acordo com os dados feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) que são responsáveis por essas estatísticas, em 2017 ocorreu 442 homicídios de homossexuais por homofobia e diz também que a média de mortes ligadas à homofobia passou de um assassinato por dia.
Sim, de 60 mil pessoas sendo assassinadas, 442 homicídio de homossexuais por homofobia segundo o grupo. Contudo, parece que há uma genocídio de homossexuais acontecendo todo dia por causa do alarme que a mídia paulatinamente faz todo dia, e que é incentivado pelo grupos LGBT, é claro. Uma hora ou outra você encontra alguém na mídia falando de homofobia e que acaba transparecendo que está ocorrendo muito caso de homofobia o tempo inteiro.

Segundo o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, apenas são registrados os casos em que a homofobia ou transfobia foram um dos motivadores. Mas, será mesmo?

Há uma página no facebook chamada “Quem a homotransfobia não matou hoje?” que está disposta a analisar essas estatísticas do GGB mais profundamente. E foi o que fizeram. Ao analisar diversos casos um à um, foi descoberto que até várias mortes por suicídio foram contadas como homofobia. Até mesmo casos onde lésbicas mataram suas parceiras por ciúme foram contadas também como homofobia e entrou nas estatísticas.
Há várias mortes sem evidências de homofobia e sem nenhum motivo do crime aparente que também foram contadas pelo grupo como motivação homofóbica. E o pior de tudo, há casos onde héteros foram mortos por gays que também foram contados como homofobia. Sim, tudo isso para inflar os números e criar um alarme falso sobre a homofobia no Brasil. Deixarei todas as fontes aqui para quem quiser conferir.

A análise que postaram na página no facebook sobre as estatísticas e as mortes que foram contados como homofobia em 2017: Veja aqui. É recomendável ler o texto.

Notícias de cada caso analisado pela página e que foram contados como motivação homofóbica pelo grupo GGB que você também pode analisar por si mesmo: Caso Murilo, Caso Kemelhy, Caso Janaína, Caso Ronyel, Caso Anderson, Caso Manoel, Caso Flávia, Caso Verônica, Caso Jhonata, Caso Wagner, Caso Rodrigo, Caso Elicris e Roseli, Caso Micaela, Caso Abel, Caso Nayanne, Caso Beatriz, Caso Leandro, Caso Gabryel, Caso Leo, Caso Ronilson.

Confira que todos esses casos estão no site oficial do grupo GGB contados por homofobia: www.homofobiamata.wordpress.com

3- O Brasil é o país que mais mata mulheres por serem mulheres.

Pra encerrar nossa lista não poderíamos deixar de comentar sobre o feminicídio. Como já percebemos que é de praxe a manipulação de dados pra fortalecer a narrativa ideológica, é claro que não passaria batido as estatísticas de feminicídio.

A primeira coisa que você deve entender é que essa lei foi sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2015. Ou seja, é uma lei muito nova ainda, porém, seu período curto já influenciou muito a mentalidade brasileira com seus dados alarmantes: o Brasil se tornou o quinto no rank mundial de feminicídio. E é claro, já teve seu cantinho especial para mídia brasileira alardear que o país é feminicída e começar várias campanhas midiáticas de combate a violência contra mulher e etc.

É sempre importante analisarmos a quantia de uma análise que mostra a porcentagem de alguma coisa. A porcentagem é muito fácil manipulada se ocultarmos a quantia. Por exemplo, eu posso dizer que 40% das bananas estão vindo estragadas dos supermercados. Se ocultarmos — como fizemos agora, o quanto de bananas tinham no supermercado e também ocultarmos que a pesquisa foi feita em apenas 1 supermercado, é provável que quando você veja uma matéria jornalística alardeando que 40% das bananas estão vindo estragadas desses locais, faça você ficar atento e ter medo de comprar bananas. É exatamente assim que a as estatísticas são manipuladas.

Infelizmente, as estatísticas de feminicídio funcionam mais ou menos do mesmo jeito. E eu não vou muito adiante aqui nas explicações em texto quando você pode ver por si mesmo em um vídeo análise de outrem. Então, confira como os dados de feminicídio no Brasil são manipulados no vídeo abaixo. É recomendável ver o vídeo todo para compreender todo esse texto.

Além de o número de mortes de mulheres serem baixíssimos comparado aos homens — inclusive em violência doméstica, ainda assim é alardeado de uma forma que pareça que está ocorrendo um genocídio. Enquanto países muçulmanos realmente tratam mulheres como seres inferiores e que realmente estupram, chicoteiam e tratam as mulheres como lixo, o Brasil ainda consegue ficar em quinto com esses números baixíssimos? É claro que a pesquisa está enviesada, e muito.

Infelizmente, a própria lei já abre uma grande brecha para manipulação de dados e quem se aproveita disso é o próprio movimento feminista. Para entender melhor essa minha afirmação recomendo o outro artigo que fiz sobre o feminicídio especificamente, intitulado: “Por que devemos questionar o termo feminicídio e todas as estatísticas que provém disto” que elucida melhor toda a questão e mostra como eles identificam o que é uma morte causada por feminicídio e o que não é. É altamente recomendável que você leia esse artigo para entender melhor as afirmações dessa parte do texto.

Conclusão

É muito grave o que os movimentos fazem com as estatísticas porque isso influencia diretamente no pensamento coletivo brasileiro e fazem realmente as pessoas começarem a pensar que no Brasil está acontecendo uma onda de ódio imensurável devido as taxas descomunais de racismo, homofobia, feminicídio segundo esses grupos, e outras coisas mais que não foram citados no texto. Novamente repito o que falei no texto anteriormente: Em nenhum momento estou negando todos os tipos de preconceito mas estou apenas tentando avaliar de forma sensata e realista todas essas estatísticas e mostrando como os movimentos sociais e consequentemente a mídia está projetando um Brasil racista, homofóbico e feminicída, e não apenas para os próprios brasileiros mas sobretudo para estrangeiros. A grande mídia se aproveita dessas polêmicas e reforçam os estereótipos negativos para ter audiência e assim ter o seu lucro, ou os seus cliques e compartilhamentos para os mesmos fins. É fato que hoje a mídia está preocupada em apenas polemizar e alardear os preconceitos para você aplaudi-los e achar que eles estão lutando contra uma sociedade extremamente preconceituosa quando eles fazem exatamente o contrário e você cai que nem bobo porque tudo que é questão de “justiça social” mexe com seus sentimentos frágeis que é um gatilho pra você ceder mentalmente o filtro mental que distingue o que é verdadeiro ou não. A sua mente está sendo ensinada a ceder a qualquer alarde de taxas descomunais porque você já comprou que o Brasil é preconceituoso e por isso vai continuar perpetuando tais estereótipos do seu país ao seu redor e quando alguém contestá-lo ou questioná-lo você chamará de preconceituoso por causa dos dogmas que você deixou introjetarem na sua cabeça.

A fórmula do lucro e da atuação política e jurídica

A moeda de troca dos movimentos é evidente. Primeiro, eles pegam um preconceito existente, ampliam, mentindo estatísticas de diversas formas, alardam preconceito com a sua ajuda, e quando o alarde funciona, ela vai pra mídia e a mídia fortalece ainda mais os alarmes falsos. O movimento e seus membros então são convidados para fazer os tais debates falsos na TV e a partir daí eles começam a fazer palestras e ganham dinheiro individualmente ou vice-versa. No entanto, eles também ganham mais poder e começam atuar no meio político e jurídico para fazer com que eles mesmo recebam verba do governo para poderem combater o Brasil preconceituoso que eles mesmo ampliaram e projetaram. Todas essas questões giram uma economia muito grande. Não é a toa também que a parada gay recebe verba em vários estados, e o próprio GGB vinha recebendo verba na Bahia até a metade do ano passado para realizar a parada. Em torno de R$ 110 mil em 2016 foi levantado pela prefeitura de Salvador para o grupo realizá-la.

No movimento negro, nomes como Djamila Ribeiro, ex-aspone do Haddad que recebia R$ 27 mil mensalmente foi sustentada pelos paulistanos para pregar seus ideias distorcidos. Algumas palavras da Djamila em um debate printado no facebook pela página “Aventuras na Justiça Social” que foi postado em seu Twitter. Veja aqui. Por ser relativamente famosa, você pode encontrar palestra e outros materiais no Youtube sobre ela.

No artigo do Spotniks entitulado: “Estes 7 movimentos sociais apoiam o governo. E receberam estes repasses do BNDES e da Petrobras” mostra no item 5 que o “Cunhã Coletivo Feminista” recebeu um pouco mais de R$ 1,4 milhão de reais da Petrobrás em 2013 para suas atuações partidárias.

Enfim, isso tudo é apenas a ponta do iceberg que foi mostrado. Conforme o tempo for passando, vou coletando mais informações e fazendo mais artigos sobre essas questões e assim eu e você podemos estar cada vez mais consciente da nossa realidade.

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