desapareci busco autonomia pra me trazer de volta terei q reconstruir tudo de novo vou por outros meios dessa vez sem muros, apenas raízes em cerca viva sem espinhos me fortificar com a verdade sem tirar pedras dos lugares sem violência serei campo serei paz mais do q força, vai ser preciso maldade pra me machucar. 26/01/023

o quão longe vc foi por uma pira? acho q tu nunca entrou numa brisa tão fodida como essa minha sério tu teria empatia tu entenderia toda euforia acharia até graça da amadoria acho q tu nunca esteve tão fodida garota não creio q seja birra vc viria se solidarizaria passaria o tempo necessário aqui tomaria todas as decisões por mim aposto minha vida q vc cuidaria escritores antigos sem google com certeza se divertiram bem mais com tempos e tempos procurando palavras sinônimos perfeitos sem conseguir dormir por não rimar uma frase. devia ser incrível eu quase imagino a sensação.

a vida é um tédio veja vou ter q explicar a vida racional é um tédio as vezes, um tédio divertido, correndo contra o tempo preocupado com movimentos não se pode perder nada a correria cansa e até faz falta todas aquelas horas mal gastas, atualizando as fofocas naquela página. mas aí indiferente do tempo q tu usou trabalhando estudando conversando até dançando tu chegou de novo naquelas horas mal gastas lendo sobre a fofoca atualizada.

nasceu no interior de Minas, chegou a deputado federal e vereador de partidos conservadores no Rio de Janeiro. Com a sexualidade sempre em questão, em 2011 se alterou ao ser chamado de homossexual no Superpop e fez uma de suas declarações polêmicas dizendo "Não sou assumido, nem desassumido. Sou Agnaldo…

Hilda escreveu uma vez q seus personagem não conseguiam evitar pensar nem durante o sexo. Talvez eu seja um personagem de Hilda e meus pensamentos só não se desliguem, tampouco sejam reais.

uma vez eu fui puta. eu estava em uma crise de mania. um pouco alterada pela bebida. havia chorado uns vinte minutos escondida e voltei para festa. tinha esse cara. ele queria me beijar. não lembro como cheguei dentro do banheiro com ele. eu só queria sair. ele queria transar. eu…

qual a versão arcaica da mensagem bêbado? digo, antes do telefonema até. cartas de amor? cheias de confissões e tinta manchada? sem chances do imediato? sem chances de continuar? prolongar aquele sentimento mesmo q só com expectativas. do bom ou o ruim. apenas q dure aquela embriaguez eufórica, tesão inconsequente, coragem emocionante. cartas nunca conseguiriam passar esse imediato. imagina oq devia ter de poeta bêbado na rua correndo atrás do imediato até o cérebro desligar.

entendi q a tradicional meditação é inviável pra mim. não consigo impor na minha realidade, é como exigir silêncio absoluto em uma sala de aula. beira o ditatorial. minha mente fala. e fala. e fala. até no mais profundo vazio, ela está querendo dizer alguma coisa. uma grande tagarela. há sempre um debate rolando, uma história acontecendo, futuros sendo criados, respostas sendo questionadas. existem debates importantíssimos. existem questão fúteis. mas nunca concordância. isso afeta meu corpo. não poderia nem fingir uma tradicional meditação. existem risadas sem contexto. lágrimas repentinas. caretas aleatórias. danças inapropriadas. não existe força física q proteja o corpo das loucuras da mente.

eu queria assistir minha vida inteira várias vezes talvez ler e reler até achar em q momento perdi o controle foi naquela trilha no clube dos bancários ou só sempre fui uma criança criativa? daquela vez q pedi desculpas pra minha mãe por chorar só por estar com vontade de chorar? talvez tenha começado com a minha obsessão por histórias de terror. ou acesso muito nova a conteúdo adulto? ou com aquele monte de detalhes q nunca vou repetir fora da minha mente, com medo de q se tornem reais. eu quero lembrar. acho q quero. talvez queira? não sei oq é meu. não sei quem sou eu. e nem sei como cheguei aqui. é como uma sensação de amnésia, mas vem o sentimento de q nunca soube. talvez eu só seja muito burra.