🇧🇷 Chatbot Brasil | 1º MeetUp, primeiras conversas…
Entenda como foi essa nossa primeira experiência e o que conversamos durante esse primeiro encontro — de muitos que estão por vir. 😁
Antes de começar a falar sobre o nosso encontro, gostaria de agradecer a Tati, Anna, Danilo, Leandro e todos os outros ThoughtWorkers que ajudaram a facilitar o nosso encontro — e também a ThoughtWorks Brasil por incentivar eventos assim.
Demorou um pouco para acontecer, mas finalmente a gente (eu, Ricardo Blumer Grobel, Thiago Ueda e todxs xs participantes) conseguiu realizar o primeiro MeetUp da comunidade Chatbot Brasil no escritório da ThoughtWorks (São Paulo). Foi um encontro para ir além do digital e conhecer as pessoas com quem a gente tanto conversa através dos aplicativos de mensagens — os quais desenvolvemos chatbots.
Nesse encontro, nos conversamos sobre:
✅ Comunidade Chatbot Brasil | Onde falamos um pouco do grupo e conhecemos a nossa comunidade, os participantes e através de uma dinâmica discutimos sobre o que a comunidade é e não é;
✅ @AskRio2016 — Ricardo Blumer Grobel | Ricardo compartilhou seus aprendizados e conhecimentos sobre um o bot que fez para as olimpíadas (também foi um momento de muita interação entre os participantes);
Foi uma noite muito produtiva e já estamos começando a planejar o nosso o próximo encontro (que tudo indica que deve acontecer em meados de janeiro/2017).
Este post é um resumo do que aconteceu no encontro.
Comunidade Chatbot Brasil
Meio de 2016, Thiago criou o grupo, sem pretensão e hoje já contamos com 630+ participantes. O legal de tudo não é a quantidade, mas sim a interação entre os participantes — sempre respondendo dúvidas ou trazendo discussões para o grupo (as vezes não tão legais assim, mas faz parte).
Depois, Thiago e Ricardo compartilhou um pouco sobre o projeto:
Basicamente é um hub, uma lista colaborativa, onde qualquer pessoa pode buscar ou divulgar chatbots brasileiros (ou que pelo menos fale português).
Confira o site:
Seguindo a conversa, começamos a conversar e conhecer melhor os participantes do meetup. Tivemos uma dinâmica para quebrar o gelo:
Uma vez que a gente já conhecia todxs xs participantes, começamos uma outra dinâmica para discutir como o grupo (como um todo) deveria se comportar, ou melhor, o que o grupo é e não é:
Algumas fotos desse momento:
Atingindo nosso objetivo, através da dinâmica conseguimos aprender e discutir algumas coisas em relação ao grupo (segue um resumo):
O grupo é…
- Um grupo para falar sobre negócios, desenvolvimento, design e várias outras coisas relacionadas a chatbots;
- Um espaço para networking e notícias relacionadas a chatbots, bem como um local para divulgar jobs e oportunidades para pessoas interessadas;
- Mais importante, um local para compartilhar conhecimentos;
O grupo não é…
- Um espaço para se auto-promover ou promover algo me benefício próprio — nada impede de você comentar vez ou outra, ou de sugerir seu produto/serviço caso seja a necessidade de alguém;
- Um local para brincadeiras / muitos comentários off-topics/ iniciativas desnecessárias;
- Um grupo desorganizado e desestruturado;
O grupo pode…
- Promover o compartilhamento de aprendizados ou até mesmo abrir espaço para coleta de feedbacks acerca de um novo projeto chatbot ou plataforma — o importante é não virar spam;
- Promover uma maior troca de informações em português e não apenas em inglês — ainda mais no cenário que nem todo mundo fala inglês;
- Convidar pessoas internacionais para compartilhar seus aprendizados fora do Brasil;
- Ter iniciativas para cada vez mais pessoas possam compartilhar suas ideias, projetos e iniciativas relacionadas a chatbots;
- Ter um encontro virtual;
- Incentivar a questão da representatividade (de mulheres, negros, trans., etc.) — já estamos conversando sobre ter um encontro só com mulheres palestrantes;
O grupo não pode…
- Desviar/Sair do assunto principal (chatbots);
- Ter autopromoção em exagero;
- Incentivar críticas negativas e inibir ideias;
- Gerar disputas entre membros e empresas — “tenho um produto melhor que o seu bla bla bla”;
- Promover atitudes racistas, machistas e inibidoras a qualquer questão relacionada a sexismo, religião, raça, etc.
@AskRio2016 — Ricardo Blumer Grobel
Ricardo falou um pouco da sua inciativa com o chatbot que fez para as Olímpiadas. Foi um momento bem proveitoso onde discutimos não somente sobre o seu projeto, mas todo mundo interagiu com perguntas e comentários acerca não somente do @AskRio2016, mas sobre chatbots em geral.
Durante a sua apresentação, ele falou desde a sua motivação para estar trabalhando com tecnologia, até sobre como surgiu a ideia dele de criar o bot, onde ele queria “ajudar os turistas nas olimpíadas do Rio de Janeiro”.
O legal foi ficar sabendo que durante as Olimpíadas e Para-olimpíadas cerca de 700 pessoas conversaram com a sua ideia através de 8.000 mensagens.
Uma simples iniciativa que interagiu com muita gente, do mundo inteiro (especialmente japoneses).
Por fim, na humilde opinão do Ricardo (como ele mesmo disse durante a apresentação), um dos seus aprendizados que mais chamou atenção foi:
“O mercado entendeu que as ferramentas de PNL, machine learning e inteligência artificial, ainda não estão em um nível aceitável em relação a experiência do usuário” — Ricardo Blumer Grobel
Que caiu muito bem com a iniciativa do grupo, uma vez que como comunidade, é o nosso papel evangelizar e educar as pessoas em relação ao que as pessoas / mercado entendem.
Que 2017 seja repleto de troca de experiências, conversas, chatbots e novos cases para a nossa comunidade.
2016 foi só o começo.
Se você não ouviu falar do nosso grupo, entra nele :)
Obrigado pelo seu tempo! ❤️
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