Você vai me odiar sobre o que eu vou falar agora

Camila Marciano
3 min readApr 16, 2019

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Mas eu acho histórias sobre CEO um bom enredo.

Bentinho…

Tudo começou com a brincadeira sobre: E se o CEO malvadão que não ama fosse uma mulher?

É assim que a história se desenrola dentro da cabeça de um escritor. E Se… E se o CEO malvado for uma mulher? Não! Melhor! E se a CEO malvada for uma mulher…

Mas ela perdeu tudo por causa de um marido FDP maldito?

E, de repente, não é mais uma história sobre CEO. Quer dizer, é, o know-how de Andréia não vai embora só porque ela perdeu a pose de mandona. O jeito dela de se virar e tirar saídas mirabolantes do c* também não. É só questão de… histórias de mulheres com filhos pequenos, tentando colocar comida na mesa, têm mais a ver com dramalhão e vida real, que com CEO malvadão.

  • eu escrevo romance, então pode esperar que o par romântico vai existir em algum canto.

Daí, (ainda dentro da cabeça de escritor…) eu pensei: Ok, a Andréia não é mais uma CEO fodona, pelo contrário, está fodida. E o cara? E o par romântico dela?

Ele pode ser o tal CEO (me julgue: eu fiquei um tempão pensando em como eu ia enfiar CEO nessa história), mas, ai, a Andréia vem com uma carga tão pesada, eu vou dar um CEO bem malvadão para ~contracenar~ com ela? E quem é que dá o alívio dessa vida de cão que Andréia leva?

Foi aí, minhas consagradas, que o Bento nasceu. Ele é dono de 40% dos IPTUs de São Paulo. (Essa família existe, tem alguém que é realmente dono de São Paulo, mas não tem nem 5% da simpatia do meu Bentinho) Ele herdou o escritório de arquitetura do pai dele. Ele está na frente dos negócios e já reestruturou boa parte do modelo antiquado de negócios.

A única questão… é que o CEO que eu pensei que existiria em alguma parte dessa história… continua sendo Andréia.

Você sabe, inventei Respire Fundo depois de ler "Empreendedorismo para Subversivos" de Facundo Guerra, e lá ele me deu outra ideia do que era "empreender" que parece que é a coisa mais fácil do mundo e que todo mundo pode ser, basta querer.

Os coaches de empreendedorismo e os empreendedores de gogó falam isso aos montes. Você já deve ter visto a Bettina, ou o Érico Rocha, ou a Camila Porto. E mais um mooooonte desses canalhas.

A questão é que, nesse livro, o cara fala dos privilégios dele. Tem um jeitão pedante, mas ele contou como foi abrir uma "balada" na Augusta quando a Augusta ainda não era tão hipster e descolada quanto é hoje. Ele disse que começou de maneira clandestina, na garagem, servindo cerveja gelada em freezers velhos.

Coincidência com a minha Dé?

Foi daí que a história da minha Personagem começa. Uma pena que tenha perdido tudo por conta do amor.

Mas dizem que, se você deu seu tudo em nome do amor, então você não perdeu nada.

Provavelmente Andréia e seus potes de bolo discordariam. Uma pena que eu concorde.

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Camila Marciano

Largou a faculdade para escrever e não consegue escrever porra nenhuma.