Advogado Pro Bono — O que é? Como ser um e suas Vantagens

MENTORIA JUROS ABUSIVOS
7 min readJun 26, 2024

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Advogado Pro Bono: Definição, Vantagens e Exemplos

Advogado pro bono é uma prática que envolve advogados oferecendo serviços jurídicos gratuitos para indivíduos ou organizações que não têm recursos para pagar por assistência jurídica.

Essa abordagem visa promover o acesso à justiça e fornecer assistência legal às comunidades mais necessitadas.

Neste artigo, exploraremos o que é a advocacia pro bono, suas vantagens e forneceremos exemplos que ilustram a importância dessa prática.

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O Que é a Advocacia Pro Bono?

A expressão “pro bono” vem do latim “pro bono publico,” que significa “para o bem público.”

A advocacia pro bono envolve advogados voluntariamente dedicando seu tempo e expertise para representar clientes carentes ou causas de interesse público sem receber remuneração financeira em troca.

Isso é especialmente relevante em sistemas judiciais onde o acesso à justiça é limitado para aqueles que não podem pagar por serviços legais.

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Base Legal para a Advocacia Pro Bono

A prática da advocacia pro bono é reconhecida e incentivada em muitas jurisdições em todo o mundo.

Leis e regulamentações podem variar, mas muitos países têm diretrizes específicas para a promoção da advocacia pro bono.

Por exemplo, nos Estados Unidos, a American Bar Association (ABA) em seu Model Rule 6.1 incentiva advogados a dedicarem pelo menos 50 horas por ano a serviços legais gratuitos para aqueles que não podem pagar.

No Brasil, a Lei nº 8.906/94, conhecida como o Estatuto da Advocacia e da OAB, estabelece em seu artigo 30 a possibilidade de advogados prestarem assistência jurídica gratuita a pessoas carentes.

Além disso, a Lei de Assistência Judiciária Gratuita (Lei nº 1.060/50) também regula a assistência jurídica gratuita àqueles que não têm recursos para arcar com os custos legais.

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Vantagens de Ser Advogado Pro Bono

Ser um advogado pro bono oferece várias vantagens tanto para os profissionais quanto para a sociedade como um todo:

1. Cumprimento do Dever Ético

A advocacia pro bono permite que os advogados cumpram seu dever ético de promover a justiça e garantir que o sistema legal seja acessível a todos, independentemente de sua situação financeira.

2. Desenvolvimento Profissional

Ao lidar com uma variedade de casos pro bono, os advogados têm a oportunidade de expandir seu conhecimento e habilidades em diferentes áreas do direito, o que pode enriquecer sua prática profissional.

3. Construção de Relacionamentos

Participar de serviços legais pro bono pode ajudar os advogados a construir relacionamentos sólidos com a comunidade, outros advogados e organizações sem fins lucrativos que podem levar a futuras oportunidades de carreira e networking.

4. Satisfação Pessoal

Muitos advogados encontram satisfação pessoal em saber que estão fazendo a diferença nas vidas das pessoas e ajudando a resolver questões jurídicas cruciais para indivíduos e comunidades necessitadas.

Exemplos de Advocacia Pro Bono

Existem inúmeros exemplos de advocacia pro bono em todo o mundo. Alguns exemplos notáveis incluem:

1. Representação de Refugiados

Muitos advogados oferecem seus serviços pro bono para representar refugiados e requerentes de asilo, auxiliando-os no processo de busca de asilo e na obtenção de proteção legal em países estrangeiros.

2. Assistência a Vítimas de Violência Doméstica

Advogados pro bono frequentemente auxiliam vítimas de violência doméstica na obtenção de ordens de proteção, divórcios e na busca por justiça contra seus agressores.

3. Defesa de Causas Sociais

Advogados pro bono também se envolvem em causas sociais, como a luta pelos direitos civis, direitos LGBTQ+ e meio ambiente, oferecendo seus serviços legais para organizações que promovem essas causas.

Em conclusão, a advocacia pro bono desempenha um papel vital na promoção do acesso à justiça e no fornecimento de assistência jurídica a indivíduos e comunidades necessitadas.

Os advogados que participam dessa prática não apenas cumprem seu dever ético, mas também desfrutam de benefícios pessoais e profissionais significativos.

Portanto, a advocacia pro bono continua sendo uma parte essencial do sistema legal que merece reconhecimento e apoio contínuos.

Advocacia pro bono deve constar na procuração?

A inclusão do status “pro bono” na procuração é uma prática comum para garantir que tanto o advogado quanto o cliente estejam cientes de que os serviços jurídicos estão sendo prestados de forma gratuita, sem a expectativa de remuneração financeira.

Isso ajuda a evitar mal-entendidos e estabelece clareza na relação entre o advogado e o cliente.

A procuração é um documento legal que concede ao advogado o poder de representar o cliente em questões específicas.

Quando um advogado atua pro bono, isso significa que ele está oferecendo seus serviços gratuitamente, e essa informação pode ser incluída na procuração de várias maneiras:

  1. Inclusão de Cláusula Específica: O advogado pode inserir uma cláusula na procuração que afirma claramente que ele está atuando pro bono. Por exemplo: “O advogado [Nome do Advogado], nesta data, concorda em representar o cliente [Nome do Cliente] de forma pro bono, ou seja, sem a expectativa de remuneração financeira.”
  2. Descrição Detalhada dos Termos: Além de uma cláusula específica, a procuração também pode incluir detalhes adicionais sobre os termos do serviço pro bono, como a duração esperada do trabalho, a natureza específica do caso e quaisquer limitações ou condições especiais.
  3. Termo “Pro Bono” no Título da Procuração: O termo “pro bono” pode até mesmo ser incluído no título da procuração, para que seja imediatamente evidente que se trata de um caso de assistência jurídica gratuita.
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A inclusão do status pro bono na procuração não apenas estabelece transparência, mas também protege tanto o advogado quanto o cliente, garantindo que ambas as partes compreendam os termos da representação legal e as expectativas associadas.

Lembre-se de que as leis e regulamentos relacionados à advocacia pro bono podem variar de acordo com a jurisdição e o país, portanto, é aconselhável consultar as leis locais e regulamentos da ordem dos advogados para garantir que todas as formalidades necessárias sejam atendidas ao utilizar a designação “pro bono” em uma procuração.

Advocacia pro bono estatuto da OAB

No Brasil, a advocacia pro bono é regulamentada pelo Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei Federal nº 8.906/94). Os artigos relacionados à advocacia pro bono no Estatuto da OAB incluem:

  1. Artigo 30 do Estatuto da OAB: Este artigo estabelece que o advogado pode prestar assistência jurídica gratuita a pessoas carentes, desde que não haja prejuízo de seu sustento ou de sua família.
  2. Artigo 31 do Estatuto da OAB: Este artigo permite que a OAB estabeleça diretrizes para a prestação de serviços advocatícios pro bono e promova a criação de comissões específicas para essa finalidade.
  3. Artigo 32 do Estatuto da OAB: Este artigo permite que a OAB promova a assistência judiciária gratuita, inclusive por meio da criação de fundos para esse fim.
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É importante observar que, de acordo com a legislação brasileira, a advocacia pro bono deve ser realizada de maneira ética e com o objetivo de promover o acesso à justiça para pessoas carentes ou causas de interesse público.

Os advogados não podem utilizar a advocacia pro bono de maneira promocional ou para autopromoção.

Além disso, a OAB pode estabelecer diretrizes adicionais para a prática da advocacia pro bono por meio de resoluções e regulamentos específicos.

Portanto, é aconselhável consultar o site oficial da OAB ou entrar em contato com a seccional da OAB em sua jurisdição para obter orientações e regulamentações atualizadas sobre a advocacia pro bono no Brasil.

No Brasil, a advocacia pro bono geralmente envolve a prestação de serviços jurídicos gratuitos para clientes carentes ou causas de interesse público, e os advogados que atuam pro bono não recebem honorários convencionais pelos serviços prestados.

No entanto, a questão dos honorários sucumbenciais (ou seja, os honorários advocatícios que a parte vencedora pode ser condenada a pagar à parte contrária) é um ponto de consideração importante.

Segundo o Código de Processo Civil brasileiro (Lei Federal nº 13.105/2015), os honorários sucumbenciais são devidos à parte vencedora da ação judicial e podem ser uma fonte de receita para o advogado.

No entanto, quando um advogado atua pro bono, geralmente há uma disposição ética de que os honorários sucumbenciais serão destinados à entidade ou instituição para a qual o advogado está prestando serviços gratuitos ou a uma causa de interesse público, em vez de serem retidos pelo advogado.

Essa prática é adotada para garantir que os benefícios financeiros resultantes de uma ação judicial não sejam recebidos pelo advogado, mas sim direcionados para a promoção da justiça, a assistência jurídica gratuita ou outras causas nobres.

Muitos advogados pro bono optam por renunciar a esses honorários sucumbenciais em favor da causa que estão representando.

É importante ressaltar que a regulamentação específica e as práticas podem variar em diferentes jurisdições e situações.

Portanto, ao atuar como advogado pro bono, é aconselhável discutir claramente os termos e as disposições relacionadas aos honorários sucumbenciais com o cliente ou a entidade representada, de modo a garantir a transparência e o alinhamento de interesses.

Além disso, as regras e regulamentos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também podem fornecer orientações adicionais sobre a questão dos honorários sucumbenciais na advocacia pro bono.

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