Interno e externo são iguais
Tem um hábito que tenho muito apreço, a leitura. Sempre fui muito apaixonada pelos livros, pela leitura e pelo conhecimento que essa junção de papeis e letras me trazem.
Desde a semana passada percebo que esse hábito tem me chamado mais a atenção, não porque tenho lido bastante, mas justamente o contrário, tenho lido muito pouco.
Opções de leituras é o que não faltam. Livro físico ou em um e-reader, seja história ou algo de conteúdo, seja ficção ou de realidade… Tantas opções e acho que é aí que está o 'problema', opções de mais e conhecimento próprio de menos. Parece que meu gosto pela leitura foi mudando tanto ao longo desses últimos anos que a leitura, tão prazerosa anteriormente, se tornou chata e sem graça.
Também percebo que não me permito 'insistir' em determinadas leituras. Quando o livro se tornou chato eu o abandono na prateleira, mas não me permito começar um novo livro. A sensação é que não consigo continuar o hábito se não terminar a leitura do primeiro livro.
Tantos motivos me levaram a observar de longe o que acontecia. Qual era a ação por traz daquilo? Percebi que a prática da leitura é apenas uma cópia de ações que tenho em outros aspectos internos de mim. Tentar evitar alguns sentimentos que preciso curar, abandonar hábitos saudáveis e deixar algo para depois por não saber o que escolher podem ser alguns dos motivos que me levam a tais ações.
Assim como o Caibalion já trazia no princípio de correspondência:
O que está em cima é como o que está embaixo e o que está embaixo é o que está em cima.
Tudo o que acontece no externo também acontece no interno. Observe daí o que você precisa ajustar de fora para ajustar dentro.
