Com licença, tem um minuto para ler sobre o Postman?

Esse post tem o objetivo dar uma introdução no Postman para QA.

Carla Frazão
3 min readFeb 26, 2019

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O Postam é um velho conhecido dos desenvolvedores, mas também muito útil para a nossa galera de teste, particularmente se tornou indispensável no meu dia a dia.

Primeiro, vou-lhes apresentar devidamente essa belezinha, que se trata de uma ferramenta que o permite trabalhar nas diversas etapas do lifecycle de API, desde a documentação até a monitoramento. O Postman possui alguns tipos de licença, com isso, algumas funcionalidades são limitadas, mas isso você pode verificar nesse link aqui Postman. Sinceramente, uma versão mais robusta dessa ferramenta só valeria a pena mesmo para grandes projetos.Para fins de estudo ou um pequeno projeto, não vejo necessidade.

Sem mais delongas, conforme falado no início, o objetivo desse post é mostrar para as pessoas que trabalham com teste como o Postman pode ajudar, então, bora lá!

Estrutura

  • Collection: Agrupador de pastas, subpastas e requests.
  • Folder: Pastas para agrupar os requests.

Nessa ferramenta, dentro de cada collection, folder ou request, você vai encontrar algumas “abas”, conforme a figura abaixo. As mais usadas são:

  • Test: Onde o seu código de teste precisa ser escrito.
  • Pré-request: Código executado antes do request principal. Pode ser uma função, um request, um redirecionamento, dentre outras possibilidades.
  • Description: Embora algumas pessoas considerem perda de tempo, eu prefiro descrever, de forma clara, o objetivo da pasta. Pode ser um cenário de teste, um pré cenário, um requisito, enfim, o importante é que qualquer pessoa consiga entender de que se trata.

Existe uma hierarquia para execução de testes e pré-scripts, que funciona mais ou menos como a figura abaixo. Basicamente, se sua collection possui um teste escrito, esse teste será repetido em todas as requisições abaixo dela, ou seja, a collection é o nível mais alto onde se pode criar seus testes ou inserir os pré-scripts.

Esse neném tem apenas um probleminha, o código de teste ou uma função qualquer não poderá ser reaproveitado como se estivéssemos trabalhando com C#, por exemplo. Porém, esse pequeno contratempo pode ser contornado. Na verdade não quer dizer que não dê pra reaproveitar um pouco do que foi escrito, mas pra isso, esse código tem que ser comum a mais de um request. Óbvio que também tem como dar uma burladinha nessa estrutura de execução e não dá tanto trabalho assim, mas vai ficar pro próximo post, senão eu só acabo de escrever no dia do juízo final.

Pontos a ressaltar

  • Não suporta os conceitos de orientação a objeto, com isso, todas as suas funções serão executadas de forma sequencial e sem reaproveitamento real de código.
  • Tem que logar praticamente tudo no console, pois não possui uma forma depurar intuitiva.

Em resumo, essa belezinha pode te ajudar, e muito, no seu dia a dia, basta ter um pouco de familiaridade com os conceitos de API e com JavaScript pra dar tudo certo. Nos próximos posts, vou mostrar como criar seus testes automatizados e executá-los.

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Carla Frazão

Lead QA Engineer at Loja Integrada @VTEX | Information Systems degree and an MBA in Software Engineering. Talking about tech, QA, leadership, AI and life.