Glory — (mais uma) boa pedida do Bastille.
Pode parecer um pouco absurdo para uma pessoa que escreve sobre música nunca ter ouvido Bastille antes. A verdade é que essa que vos escreve sofria de um antigo preconceito de não ouvir artistas quando esses, em um dia ninguém sabia o nome e no outro viram uma histeria coletiva. Preconceito tão infundado como todos os outros, eu não sabia de fato o que estava perdendo!
A “histeria coletiva” no caso da banda inglesa Bastille, foi o single Pompeii de 2013, que entrou nas paradas de sucessos mundiais, quando a banda tinha apenas três anos desde sua fundação. Formou-se como um quarteto, mas à partir da última turnê “promoveu” seu guitarrista de apoio, tornando-se um quinteto. A banda recebe esse nome devido ao aniversário do frontman Dan Smith ser dia 14 de julho — dia histórico da queda da Bastilha.
Dentre as indicações do Spotify, lá estava o novo single Glory — e esse foi de fato o meu primeiro contato com a banda — e ele não poderia ter sido melhor. A batida animadora orna totalmente com a voz de Dan Smith, que vai facilmente do grave ao agudo em uma só frase. Me interessei. Quis saber mais. Fui atrás. Indico todo o disco Bad Blood (2013) — é perfeito para os apreciadores do que há de mais moderno no indie rock.
Novamente o preconceito foi vencido. E eu? Vou ouvir mais umas músicas do Bastille agora…