Estou correndo. Rápido demais, como é de costume. Morrendo aos poucos no final. Exausta, dramática. Insuficiente. Mas não consigo reduzir. Não consigo parar e só penso no ponto de chegada. O que tem no caminho não importa. Que o pulmão não dá conta não faz diferença. Lá, no fim, está o que eu quero e eu vou. Simples assim. O problema é que só consegui chegar na linha de chegada uma vez, uma vez sã e salva. Nas outras, tento consertar. Ou desisto. Ou me fazem abandonar. Ou paro. Ou me barram.