SUPERCIÊNCIA: Dinâmicas de poder no surgimento da ciência moderna

Cezanne Bertrand
12 min readMay 27, 2024

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Texto desenvolvido para a matéria de filosofia da FAAP ministrada pelo professor José Correa Leite

A ideia moderna de ciência surge da necessidade de uma forma de conhecimento exata que possa ser aceita universalmente entre os estudiosos quando a religião e filosofia já não produzem respostas objetivas que levem a evolução civilizacional. Apesar de muitas sociedades já haverem desenvolvido formas primitivas de ciência para funções mais práticas no dia a dia, não foi até a concepção do método científico desenvolvido principalmente pelos filósofos da natureza (como eram chamados na época) Galileu Galilei, Francis Bacon e René

Descartes que se estabeleceu uma visão universal da ciência.

Galileu (1564–1642) era um estudioso da matemática e da filosofia da natureza, foi responsável por desenvolver uma versão mais complexa do já existente telescópio desenvolvido pelo holandês Hans Lippershev, e serve como prova do quanto instrumentos científicos mudam a natureza da práxis científica. Com isso, Galileu pôde provar a teoria de Copérnico de que a Terra gira em torno do Sol e não o contrário. Quando recusado e contestado pela igreja, escreveu um panfleto chamado “O Ensaista” onde defendeu a liberdade de pesquisa dos estudiosos. No final de sua vida Galileu escreveu “As Duas Ciências”; um tratado matemático sobre “como corpos caem no ar?” e “como vigas de madeiras se quebram?” O que também foi um registro do processo de como ele descobriu essas leis: solicitava testes específicos que permitiriam os experimentadores confirmarem suas leis pelos seus próprios sentidos.

Já Francis Bacon (1561- 1626) defende uma nova abordagem da ciência que deveria ser prática, instrumental e apoiada pelo estado, ele queria substituir a ideia da filosofia da natureza juntando todos os conhecimentos que envolviam: matemática, biologia, filosofia, física etc. Recusando a ideia Aristotélica de que a ciência é intuitiva, defendia que deveria ser lógica e racional e assim defendia que a missão da ciência é trazer o bem-estar da sociedade através de avanços tecnológicos. Como um bom cristão no Séc. XVI Bacon argumentava que a ciência deveria seguir o princípio de empatia do cristianismo, também definia a natureza

como “feminina e passiva” e a ciência como “masculina e ativa” e que o principal objetivo seria o poder de controle da natureza para o benefício da humanidade.

Para Bacon, o controle da natureza significa o desenvolvimento de tecnologias uteis (chamados pelo mesmo de techné) para o bem-estar da humanidade, os baconianos deveriam realizar experiencias para testar a veracidade de conhecimentos comuns. Para ele, a ciência deveria ser planejada e apoiada pelo estado, deveria ser um sistema que trabalha pelo bem público.

Em seguida, Descartes (1596–1650) publica seu “Discurso sobre o método” contestando de um ponto de vista filosófico, a relevância da própria ciência como forma de conhecimento: “Como conhecemos o que conhecemos?”. Descartes chegou ao reducionismo: todos os fenômenos naturais deveriam ser testados e explicados através da matemática que seria o único método de trazer respostas concisas. Seu método de comprovação de conhecimento condizia com as ideias de Galileu e Bacon: sistematicamente questionar as próprias conclusões e descobertas.

No decorrer do tempo, a junção dos pensamentos científicos com a mesma lógica deu origem aos métodos científicos: maneiras de verificação e comprovação para o estabelecimento de axiomas universais que possam assim servir como base de conhecimento para pesquisas posteriores. A teoria científica hoje é baseada principalmente nos conceitos de empirismo de Bacon, positivismo de Comte e neopositivismo da escola de Viena.

Em suma, o empirismo desenvolvido por Bacon argumenta que o conhecimento sobre o mundo vem apenas da experiência sensorial, ou seja, o conhecimento é criado através de medição e refinação de hipóteses e deve ser testado através da observação, medição e experimentação. O positivismo de Comte é uma estrutura de formação de conhecimento que coloca dados como o centro do conhecimento assim invalidando intuição, racionalização e crenças religiosas e metafísicas, pois há uma realidade definida que é fixa, observável e medível. O neopositivismo da Escola de Viena foi desenvolvido no séc. XX com base no positivismo e com enfoque na medição e verificabilidade, presume então que o conhecimento genuíno é objetivo e quantificável.

Que a ciência trouxe e continua trazendo benefícios para o bem viver da humanidade é incontestável, porém, considerando a supremacia científica que desde seu princípio retém o poder sobre a sociedade, vê-se necessária uma reflexão sobre as dinâmicas de detenção de poder capital e cientifico eurocêntricos, para uma esperança de que essa forma de

conhecimento possa ser democratizada e vá além de interesses puramente econômicos e militares, que danificam o próprio bem-estar em que a evolução científica se pauta.

Atualmente como consequência do sistema capitalista que nos governa, autores militantes como Gina Thésée (2006) questionam o surgimento da ciência como a forma do homem europeu de dominar a natureza e o desenvolvimento do pensamento europeu como sendo o dominante na sociedade. Thésée pontua o contínuo colonialismo em que os países colonizados dependem das descobertas dos colonizadores, além de servirem como campos de exploração de recursos naturais e de mão de obra para as novas tecnociências desenvolvida pelos países dominantes.

De acordo com Thésée , o discurso de evolução científica é um discurso hegemônico europeu. A autora traz à tona as epistemologias indígenas de muitos países que foram negadas e rechaçadas pela comunidade científica dominante em países como Argentina, Brasil, Índia e Indonésia que simplesmente importaram o método científico europeu. Apesar do conhecimento indígena parecer uma ideia sem embasamento teórico científico, mostra-se relevante quando como consequência de sua rejeição presenciamos as queimadas avassaladoras que veem acontecendo em florestas ao redor do mundo, a principal sendo a Amazônia.

A autora pontua algumas consequências trazidas pelo neocolonialismo científico nos países ao sul do hemisfério, sendo eles: pilhagem genética, ameaça biotecnológica, o Sul porquinho-da-índia do Norte, pesquisa científica militar, indústria farmacêutica, destruição ambiental, escravização da mente.

Pilhagem genética sendo o processo em que o país colonizador exausta a biodiversidade do país colonizado e esse material genético é apropriado e modificado e retorna para o país de origem modificado e mais caro, afetando diretamente a economia local como é o caso da exportação do milho mexicano para os EUA. (ALEXANDER, 2018)

Ameaça biotecnológica se refere não apenas aos desastres ambientais causados pelas grandes corporações, mas principalmente as ameaças invisíveis como os micro plásticos que se encontram presentes na água dos países em desenvolvimento, quando países desenvolvidos já conseguem fazer a purificação.

O Sul como porquinho-da-índia do Norte se refere aos inúmeros experimentos inclusive humanos que foram realizados em países colonizados pelos colonizadores que são pontuados pelo autor Mohamed Larbi Bouguerra em seus livros de pesquisa sobre tais impactos.

As pesquisas científicas militares que muitas vezes se escondem no discurso relacionado a saúde dos soldados ou a preparações para guerra, quando frequentemente existem motivações geopolíticas hegemônicas como acontece com o possível patrocínio americano no extermínio do Iêmen pela Arábia Saudita.

O problema da indústria farmacêutica é um claro contraste entre quem deve ser curado e quem não, o maior modelo dessa dinâmica é a África, onde a população mais precisa de remédios acessíveis para países desenvolvidos, mas não possuem a estrutura por não serem especialmente rentáveis.

A destruição ambiental emerge hoje de forma monumental, onde recebemos notícias disparadas de lugares que pegam fogo por razões não apenas ambientais como na Califórnia, Austrália e Brasil.

E finalmente a escravização mental, em que Thésée afirma que acontece principalmente através do sistema educacional, ela cita o autor Ashis Nandy falando que o sistema educacional psicologicamente coloca o estudante colonizado como seu próprio inimigo o fazendo apagar e censurar seus próprios traços culturais.

Correlacionando a dominação corporativa e militarista da ciência com a dinâmica de poder de Foucault, fica claro que a evolução da ciência moderna não é neutra e democrática já que de acordo com ele:

O poder produz saber (…), não há relação de poder sem

constituição correlata de um campo de saber, nem saber

que não suponha e não constitua ao mesmo tempo

relações de poder. (FOUCAULT, 2010, p.30)

Segundo Foucault, não existe verdade nem conhecimento sem poder, já que a verdade depende do poder para ser legítima e assim, o saber é histórico e definido pelos detentores do poder da época em que esse saber foi concebido. Similarmente a Thésée, Foucault fala que o próprio saber é uma forma de empoderar-se, o que Thésée defende em relação à descolonização do ensino da ciência para que jovens não europeus/norte-americanos também tenham uma chance de se empoderar do conhecimento.

O valor e importância da importação do conhecimento europeu é inquestionável, porém, deve ser democratizado e desconstruído para uma evolução saudável da vida humana na terra. Este artigo não busca atacar ou desmerecer descobertas científicas europeias, apenas entender o passado que dá origem a ciência moderna e estimular uma arqueologia do saber, idealizada por Foucault de buscar valiosos conhecimentos produzidos pelas classes subjugadas. Autoras como Thésée são fundamentais para provocar reflexões que sejam relevantes não só para os dominantes do conhecimento, mas também aos que são sistematicamente negados de tal.

Depois de críticas das raízes capitalistas e coloniais do “progresso cientifico” feitas por autores como Adorno, Horkheimer e Marcuse, surge o termo tecnociência. A tecnociência surge como uma justificativa para valorização da ciência além dela mesma, a inovação na ciência a partir de então deve trazer um avanço tecnológico rentável justificável, mas não necessariamente útil para necessidades reais da humanidade. Assim a tecnociência é corresponsável pela injustiça social, as diferenças cada vez maiores entre ricos e pobres, tanto no interior de cada país como entre os países centrais e os periféricos, a devastação ambiental, o uso predatório dos recursos naturais etc. (Oliveira, 2002)

O autor Carlos Walter Porto-Gonçalves diz, em seu livro de 1998, que a partir do século XIX com o triunfo da ciência pragmática, e com mais força na revolução industrial se estabelece a separação homem/natureza, em que as ciências da natureza se direcionam a química, física, biologia, etc. e as ciências humanas se direcionam para antropologia, sociologia, história etc e qualquer oportunidade de estudar essa integração é refutada. De acordo com Gonçalves:

A ideia de uma natureza objetiva e exterior ao homem, o

que pressupõe uma ideia de homem não-natural e fora da

natureza, cristaliza-se com a civilização industrial

inaugurada pelo capitalismo. As ciências da natureza se

separam das ciências do homem; cria-se um abismo

colossal entre uma e outra e, …tudo isso não é só uma

questão de concepção de mundo… (p.35).

Do ponto de vista econômico, a professora Ana Maria Soares de Oliveira (2002) traz Adam Smith com a teoria de formação do valor, onde ela diz que até então se “Concebia a natureza como fonte de valor e a agricultura como meio de produção, passou-se a negar a

prioridade do trabalho agrícola e também da natureza exterior. Desse modo, a natureza deixou de ser o elemento central da Teoria Econômica, pois passou a ser vista como um obstáculo ao desenvolvimento econômico.”

A professora também traz a ideia de Karl Marx (século XIX),onde ele diz que “É preciso buscar a unidade entre natureza e história, ou entre natureza e sociedade, pois a natureza não pode ser concebida como algo exterior a sociedade, visto que esta relação é um produto histórico.”

O capital então é o principal culpado da separação homem/natureza quando transforma a natureza em produtos rentáveis, porém não necessariamente essenciais e obriga a população a trabalhar nessa produção fomentada apenas pela lógica capitalista onde a velocidade natural não é mais tolerada e o mercado deve mover-se a velocidade do capital, de acordo com Oliveira (2002): “A perda da identidade orgânica do homem com a natureza, se dá a partir do capital, que gera a contradição e que, na contradição, gera a perda da identificação do homem com a natureza e, consequentemente, a degradação ambiental.”

Durante os anos 70 e 80 surgiram grupos ativistas que argumentavam contra a dominância da ciência, principalmente por grandes conglomerados capitalistas que priorizavam o interesse rentável e militar ao invés do bem estar da população.

Nos EUA, o movimento ativista Science for the People publicou uma revista com o mesmo nome com uma premissa marxista onde questionaram a militarização da pesquisa científica, o controle corporativo do que deve ser pesquisado, sociobiologia como determinismo biológico, energia nuclear, desigualdades no sistema de saúde, entre outros. Numa conferência em 2014 o movimento chegou à conclusão de que em geral alguns problemas mudaram de forma significativa, porém os principais problemas de poder, ideologia e democratização da ciência ainda existem. (KING; LEVIDOW, 2016)

Na Inglaterra, o movimento similar British Society for Social Responsibility in Science (BBSRS) se opunha a ideologias corporativas e militares no desenvolvimento tecnológico. Dentre suas críticas estavam saúde, energia, a falta mulheres na ciência, a não neutralidade da ciência, entre outras, o movimento foi fundamental principalmente para levar à consciência da população tais questões. (KING; LEVIDOW, 2016)

A tecnociência em si não é necessariamente a vilã do avanço ecológico, mas sim a agenda que domina a direção de tal. Durante os anos 70 e 80 quando essa discussão começa a

integrar a cultura popular, alguns artistas integram tal ideia sendo ao mesmo tempo uma crítica e uma integração, como o músico Cerrone com a música Supernature que critica justamente o desejo do homem cientifico de controlar a natureza,

“Once upon a time, science opened up the door

We would feed the hungry fields till they couldn’t eat no

more

But the potions that we made touched the creatures down

below, oh

And they grew up in the way that we’d never seen before”

Hoje em dia, a tecnociência vem sendo ressignificada por artistas militantes que se utilizam de tal para empoderarsua arte no cenário moderno em que a tecnociência está colocada no imaginário como o futuro. Arca, Bjork, Sevdaliza e SOPHIE são alguns artistas contemporâneos que produzem músicas e visuais derivados das criações tecno cientificas como forma de expressão do sujeito na sociedade moderna.

Sintetizando os artigos desta bibliografia, vê-se diferentes formas de combater as injustiças na ciência moderna. De um ponto de vista foucaultiano, questionar a verdade e quem contou a verdade através de uma arqueologia do saber, para que as pessoas desprezadas pelos detentores do poder possam se empoderar do saber, produzir seu próprio conhecimento e participar do decision making sobre assuntos relacionados à ciência mundial em que as mesmas são ou seriam diretamente afetadas.

Correspondendo a tese de Thésée a respeito da descolonização, se as classes excluídas não seguissem a área cientifica apenas por questões de preferencias, essa discussão não seria necessária, porém diante do cenário atual apesar de se encontrar em estado de mudança, ainda devem ser atentadas as questões relacionadas a misoginia, racismo etc. no ensino científico.

A autora também traz quatro soluções possíveis e objetivas para o encaminhamento de sua proposta: recusar, repensar, redefinir e reafirmar.

Recusar os estereótipos, crenças e representações advindas de uma epistemologia racista, misógina e classista que ainda hoje surgem de forma intrínseca na mídia e cultura popular.

Repensar as finalidades cientificas perguntando “para que?” em vez de “por quanto?”, para tornar a população parte da discussão em vez de acreditar que as imposições vindas dos chamados experts na mídia são sempre intencionadas para o bem-estar social.

Redefinir os conhecimentos ditos como soberanos e verdadeiros, interligando os conhecimentos culturais e assim cumprindo uma democracia global onde os conhecimentos se complementam e não competem.

Reafirmar as visões não europeias que também são válidas e verídicas para que os estudantes não se sintam inferiores aos ditos pioneiros da ciência e salvadores do bem-estar social.

O professor Marcos Barbosa de Oliveira (2002) menciona o setor da biotecnologia, que já se encontra em vigor a um bom tempo apesar de não ser imediatamente lucrável para as grandes corporações. A biotecnologia busca fomentar pesquisas e realizar métodos eco friendly tanto na agricultura como na saúde, buscando alternativas menos invasivas para a natureza e para os humanos e vem trazendo resultados muito positivos que cada vez mais vêm ganhando espaço em massa.

Já a professora Ana Maria Soares de Oliveira (2002) traz à luz a importância da integração homem/natureza que desde a emergência do capitalismo vem se perdendo cada vez mais, separando as pessoas do conhecimento enquanto os poderes dominantes continuam explorando essa dinâmica e ignorando as consequências.

Similarmente, os autores King e Levidow (2016) trazem o surgimento de movimentos ativistas que provocaram esse debate e o trouxeram para cultura popular, onde devem continuar provocando reflexões para que a população entenda seu direito e dever de participação no que diz respeito as consequências dos avanços tecnológicos.

Em suma, vê-se na discussão sobre a ciência moderna o que vem sendo observado em inúmeras outras áreas do conhecimento humano: as cicatrizes das más escolhas na história humana que visaram o progresso sem considerar as consequências. Então como resultado, acredito na necessidade de repensar e debater esses discursos, não apenas rechaçando os descendentes da história hegemônica, mas integrando todos democraticamente no debate.

REFERÊNCIAS:

ALEXANDER, Renée. Want to understand the border crisis? Look to American corn policy. 2018. Disponível em: https://thecounter.org/border-crisis-immigration-mexican-corn-nafta/. Acesso em: 24 jul. 2018.

BORDIN, T. M. O SABER E O PODER: A CONTRIBUIÇÃO DE MICHEL FOUCAULT. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, n. 10, 3 nov. 2014.

CERRONE. Supernature. Londres: Malligator Productions: 1977. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QgGK4qBTwpw. Acesso em: 19 out. 2020.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Editora Loyola, 2010.

KING, David; LEVIDOW, Les. Introduction: Contesting Science and Technology, from the 1970s to the Present. Science As Culture. Londres, p. 367–372. 24 ago. 2016. Disponível em:

tandfonline.com/doi/full/10.1080/09505431.2016.1207375. Acesso em: 20 out. 2020.

OLIVEIRA, Marcos Barbosa de. TECNOCIÊNCIA, ECOLOGIA E CAPITALISMO. In: LOUREIRO, Isabel Maria; LEITE, José Corrêa; CEVASCO, Maria Elisa (org.). O Espirito De Porto Alegre. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p. 109–113. Disponível em:

http://www2.fe.usp.br/~mbarbosa/tec.pdf. Acesso em: 19 out. 2020.

OLIVEIRA, Ana Maria Soares de. RELAÇÃO HOMEM/NATUREZA NO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA. Pegada, Maringá, v. 3, n. 11, p. 1- 9, abr. 2002. Quadrimestral. Disponível em:

https://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/793/816. Acesso em: 20 out. 2020.

THÉSÉE, Gina. A TOOL OF MASSIVE EROSION: scientific knowledge in the neo-colonial enterprise. In: DEI, George Jerry Sefa; KEMPF, Arlo (ed.). Anti-colonialism and Education: the politics of resistance. Toronto, On: Sense Publishers, 2006. Cap. 1, p. 25–42. Disponível em: https://books.google.com.br/books?id=HyupVZD5SzwC&pg=PR7&hl=pt BR&source=gbs_selected_pages&cad=2#v=onepage&q&f=true. Acesso em: 19 out. 2020.

THE US may be aiding war crimes in Yemen. Roteiro: Vox. [S.I.], 2016. Son., color. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=CwwP3SiBIC8&list=PLJ8cMiYb3G5fUS rl8cfBJOpzcqNe4uXW4&index=74. Acesso em: 21 out. 2020.

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