Até que ponto queremos uma economia liberal?

Gustavo Chaves
2 min readDec 4, 2017

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Nos últimos tempos, temos visto uma investida do que chamamos de direita, um grupo que deseja uma economia de mercado, com o mínimo de intervenção estatal, mas todos tem ciência do que uma economia liberal pode acarretar?

O Brasil ainda não conviveu com uma economia de mercado real e totalmente sem intervenção estatal, sempre tivemos um governo ultra protetor que busca com frequência vigiar e impor limites à empresas, dar ou retirar isenções fiscais, multar e impedir oligopólios, monopólios e demais denominações correlatas.

Porque então gostaríamos de mudar isso? Muitos dirão que pagamos diversos impostos, o que geralmente impede o acesso a determinados bens e não temos o devido retorno; outros dirão que a intervenção estatal é discricionária e parcial, o que facilita corrupção ativa e passiva; outros ainda dirão que a economia tende a crescer mais quando se dá liberdade ao cidadão.

Será que todas estas argumentações são reais e aplicáveis? Será que o melhor caminho para o Brasil é acabar de uma vez por todas com a intervenção estatal e por fim reduzir impostos para que possamos consumir mais, escolher melhor e por fim “viver melhor”?

As experiências de um país são aplicáveis ao nosso? Será que devemos usar como espelho esse ou aquele país a fim de embasar nossas crenças? Será que não temos hoje no Brasil elementos capazes de nos ajudar a definir parâmetros do que queremos?

É tão necessário assim seguirmos uma ideia ou outra? Será que não está na hora de criar uma forma de economia genuinamente brasileira? Nos próximos textos vou trazer análises relativas a elementos que ocorrem no Brasil e no mundo, não tenho a pretensão de que milhares de pessoas leiam, menos ainda de que concordem comigo, mas ficarei feliz se houver interação e eu puder chegar a uma conclusão sobre as vantagens e desvantagens do liberalismo.

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