Falando de ciência fora da bolha do mundo acadêmico — Prepara! #5

Cientista Beta
2 min readNov 25, 2017

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Entre os dias 13 e 15 de dezembro vai acontecer a Experiência Beta 2017, na Universidade Unisinos, em São Leopoldo (RS). Para aquecer a participação de jovens, professores e mentores, criamos uma série de textos que introduzem algum dos temas que serão trabalhados no evento.

Uma das habilidades que jovens desenvolvem ao fazer pesquisa e ao apresentar seu projeto é a capacidade de se comunicar de maneira efetiva. Contudo, geralmente essa comunicação é voltada sempre a avaliadores durante feiras de ciências ou aos visitantes destes evento. A ciência é feita POR cientistas, mas não deve ser feita PARA os cientistas, certo?

A gente acredita que a ciência deve estar comprometida com a sociedade, seus problemas atuais e seu desenvolvimento. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, falou em 2016 que:

“A ciência é essencial para enfrentar esses desafios [da Agenda de 2030 da ONU]. Mas não qualquer ciência. Precisamos de uma ciência mais forte, uma ciência mais conectada. Precisamos de uma ciência que seja profundamente integrada à formulação de políticas.”

Por isso, é preciso ir além da bolha do mundo acadêmico e saber falar de ciência com todos. Como valorizar o desconhecido? Se buscamos por uma sociedade que valorize a ciência, é preciso se fazer entender, é preciso saber se comunicar.

Além deste ser um tema de importância dentro da próxima Experiência Beta, também é algo que trazemos para o nosso Programa de Iniciação Científica Decola Beta, que apoia jovens do Brasil inteiro e está na sua segunda edição em 2017. Durante o mês de outubro, nossos mentorados (como chamamos esses jovens cientistas) receberam o desafio de saírem de suas bolhas e contarem sobre seus projetos científicos para outras pessoas. Houve gente explicando sua pesquisa em alemão para a avó, contando do projeto para o prefeito da cidade e até mesmo transmitindo suas experiência em Libras!

O resultado dessa experiência você pode ver abaixo, onde consta o depoimento destes jovens cientistas:

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