“Dias que Resolvi Cantar” o lúdico rap de Arnaldo Tifu.
Depois de “A Rima não Para” (2009) e “A Rima Nunca Para: A Minha Versão da História” (2013), o nome “Arnaldo” volta para a sua assinatura: uma visão mais pessoal e envolvida com a rotina da sua região.
O novo disco conta encontros marcantes das idas e vindas da Vila Maracanã, o bairro que ensinou o valor do hip-hop e da simplicidade. Escute um pouco de Dias que Resolvi Cantar para entender do que estamos falando.
O EP possui 6 faixas, que mostram um trabalho surpreendente para quem acompanha a carreira do MC e está disponível no site do artista (http://arnaldotifu.com/), para compra no iTunes e para ouvir online no Spotify, Rdio, Deezer, Google Play, SoundCloud e YouTube.
Cheio de metáforas, Arnaldo se diverte fazendo uma colcha de retalhos com gestos e exemplos que cresceu vendo por ali e formaram seu caráter.
São fotografias mentais, anotações em cadernos antigos, observações recentes que criam jogos de rimas de “Dias que Resolvi Cantar”.
As composições estão mais livres de barreiras, maduras e mostram a Vila Maracanã não só como seus movimentos ou endereço físico, mas como o ambiente emocional que baseia sua visão de vida.
KL Jay, Ieda Hills e Carlos Avont’s entre as participações
As participações do disco também estão cheias de novidade. Já na segunda faixa “Rito”, o mestre KL Jay dos Racionais MC’s chega nos scratches. Eles já tinham se encontrado no programa Roda de Rima e em diversos eventos da sua caminhada do rap, mas nunca tinham produzido um material juntos.
Os grandes nomes continuam com Ieda Hills, Carlus Avonts e DJ B8 (Projetonave), Red Lion (J*Z Sounds/Microdub), Stefanie Roberta e Beto Malfatti (Nômade Orquestra). Velha e nova escola.
Fizeram parte também Dudu das Rimas e André Mendes, que apesar de pouca idade, também chegaram inabaláveis nos refrões da quarta faixa do disco, “Firme de pé”.
A ludicidade também invadiu a produção dos beats e Arnaldo Tifu convida produtores que não haviam feito parte de seus projetos anteriores, além de participar compondo, trocando samplers e ideias. Os beatmakers também, feras:
Bolin (Santo André), Nixon Silva (São Paulo) e Scott Beats (Santos).
Lançamento no Programa Manos e Minas
O disco foi apresentado pela primeira vez ao vivo na TV Cultura, no Manos e Minas no dia 13 de novembro. Ao lado da potente e residente banda do programa, também de Santo André, o Projetonave. Assista completo abaixo.
Por trás dos mics e beats
A foto de capa foi feita na própria Vila Maracanã por Ênio Cesar, que tem um reconhecido trabalho de retrato da cultura hip-hop, como os grandes MC’s brasileiros Edi Rock, Emicida, Síntese e Criolo.
As artes gráficas ficaram por conta do designer e grafiteiro da dupla B-47 Denis Freitas, que também assina as capas dos dois discos anteriores de Arnaldo Tifu, entre outras ilustrações e trabalhos editoriais.
As gravações aconteceram no estúdio Ekord e a mixagem no Movido Estudio por Leonardo Marques, a masterização foi feita por Cesar Pierri no estúdio Flapc4.
O making of foi todo realizado pelo fotógrafo Thiago Nascimento.
A produção executiva foi feita pelo Coletivo Riso com co-produção de Coletivo Marte.
Conheça mais sobre Arnaldo Tifu em seu site, pela página do Facebook dele ou do selo do artista
selo Coletivo Marte
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