Carreira, Desafios e Design System no Bmg — Entrevista com Guilherme Batista

#2 UXComCafé

Design Banco Bmg
14 min readJun 30, 2023

Introdução rápida:

Esse artigo faz parte da nossa série de entrevistas do time de design do Bmg, onde convidamos nossos designers para responder algumas perguntas sobre vida pessoal, carreira, tendências e dicas. Hoje, nosso entrevistado é o Guilherme Batista, designer sênior que cuida com muito carinho do nosso Design System do Bmg.

Fiquei muito feliz quando o Gui topou participar dessa conversa apesar dos seus afazeres e agenda corrida. O trabalho dele aqui no Bmg tem me inspirado muito e tenho certeza de que sua experiência vai inspirar outras pessoas também. Então, pegue seu café e vamos para a entrevista!

"[…] É mais valioso saber fazer a pergunta do que obter a resposta. Porque quando você sabe a pergunta certa vai ter uma direção maior para seu objetivo. Acho que é importante saber o que perguntar, qual pergunta fazer e quando fazer a pergunta."Guilherme, Product Designer Sênior, Bmg

Alerta de jargão!

Nesse artigo usamos alguns termos e abreviações comuns no universo de design que podem ser novos para você. Por isso, aqui vão os significados para que você fique por dentro. Anota aí:

DS: Abreviação de Design System, ou Sistema de Design.

Cross: Do inglês “cruzar”, vem da ideia de cruzamento de habilidades e perspectivas. No artigo, usamos para a equipe cross de design, que colabora com outros times para implementar e atualizar o design system.

PD: Abreviação para Product Designer, ou Designer de Produto.

MVP: Significa Minimum Viable Produc, ou Produto Mínimo Viável em português. É uma versão simplificada de um produto ou serviço, contendo apenas as funcionalidades essenciais.

PO: abreviação de Product Owner, ou Dono do Produto em português livre.

Tribe Leader: significa Líder da Tribo em português. É um líder de várias equipes em organizações com modelos de trabalho ágil.

DEV: Abreviação usada para Desenvolvedor.

Lib: Abreviação da palavra Library, ou Biblioteca em português.

Squad: Significa “Esquadrão”, em português. É um pequeno grupo multidisciplinar com habilidades e competências diferentes.

Nos conte um pouco sobre você, Gui.

“Bom, hoje, o Guilherme está numa fase de mudanças. Sim, vou falar em terceira pessoa (risos). Ele está de mudança para uma casa maior, um novo desafio. Se antes estava em uma casa de 35m², hoje está em uma com o triplo do tamanho ou mais. Então estou nesse desafio de tirar esse eco daqui e montar um novo escritório. O Guilherme também está numa fase de cuidar mais do corpo, tentando malhar um pouco mais, ser mais efetivo nisso.

Eu gosto de andar de skate, voltei a andar de Longboard. Também gosto de acordar muito cedo. Consegui retornar com esse hábito de acordar às cinco horas da manhã. Já que sou uma pessoa matutina, gosto de fazer as coisas pela manhã porque aproveito mais o dia. Minha rotina da manhã é acordar cedo, passear com o cachorro, meditação, fazer meu cafezinho, limpar a casa se sobrar tempo e depois começar a trabalhar.

E tem a parte nerd do Guilherme que gosta de estudar. Gosto de estudar sobre o universo, se foi lançado algum foguete pela NASA, como estamos explorando o espaço, por exemplo. Recentemente também estou vendo sobre finanças. Enfim. O Guilherme é um mar de descobertas aleatórias, mas onde uma vai complementando à outra. Uma ordem dentro de um caos.

Pensando em hobbies, além desses que falei, gosto de pesquisar sobre Design System no meu tempo livre e me dedico à algumas leituras… inclusive, vocês precisam ler o livro “Essencialismo” que, como o nome diz, discute sobre como priorizar o que é essencial na vida e como focar no que é importante, como definir prioridades e falar não. O poder do ‘não’ é uma questão muito forte porque se impor gera respeito e confiança nas outras pessoas.”

Muito legal conhecer um pouco mais sobre você, Gui. Agora, nossa dúvida, quando você percebeu que queria ser designer?

“Na verdade, não percebi, foi algo que ocorreu naturalmente. Comecei com design quando tinha 17 anos. Foi algo inesperado porque comecei a fazer games na escola SAGA. Eu tinha um amigo que estava na área de web design e programação que soube de uma vaga em uma agência de design gráfico, de outro amigo dele. Ele me convidou para tentar e eu topei. Eu sabia o básico do Photoshop e tudo mais, mas não tecnicamente. Cheguei na agência e me falaram ‘dá um Save As aí’ e não sabia o que fazer. Foi ali que eu comecei no design, porque tive o auxílio de pessoas para começar na área.

O design em si é muito importante para mim porque me abriu portas. Sou o primeiro da minha família por parte de pai a ter uma graduação. O Design teve um papel crucial para mim. Foi ele que me fez começar uma carreira, me tirou de uma zona onde estava vivendo, na época morava na quebrada de São Paulo, e me abriu portas para mudar de vida.

Eu percebi que queria ser designer quando abri o Photoshop e descobri que não sabia nada. Design fez sentido na minha vida quando eu não soube usar a ferramenta.

Quando entrei na faculdade Belas Artes, já tinha experiência na área de design devido ao curso técnico que fiz na ETEC em comunicação visual. O técnico me deu a oportunidade de estagiar na AD Dialeto, uma agência de publicidade, na função de diretor de arte júnior. Foi relativamente fácil trocar o estágio para outro que me permitisse ter tempo para conciliar trabalho e estudos. Assim, iniciei minha jornada na revista Rolling Stone, que durou alguns meses, já que me pagavam pouco e eu precisava pagar minhas contas de casa. Nesse tempo fui chamado para um novo desafio no qual só tinha ouvido falar, no mundo das startups, na empresa Guten News. Não sabia como seria a experiência, mas decidi encarar de braços abertos e cabeça erguida.

A Guten News é uma startup que desenvolveu um aplicativo de leitura descritiva para crianças que estão aprendendo a ler e para adolescentes que querem melhorar seus hábitos de leitura. Fiquei maravilhado com a oportunidade de trabalhar em um produto totalmente digital. Foi ali onde realmente comecei minha carreira como UI Designer.

Depois dessa fase, voltei para o cargo de diretor de arte na empresa Accenture, mas vi que não estava mais fazendo sentido para mim e quis voltar para a área de produto. Conversei com meu líder da época e ele me colocou para participar de alguns projetos de UX e UI. Na Accenture pude trabalhar em projetos para a Vivo e para a plataforma Free Fire. Mais tarde fui trabalhar no Bradesco.

Vim para o Bmg exatamente com o objetivo de trabalhar no Design System, independente de dinheiro, porque eu estava estudando sobre o tema e me identifico muito mais com UI, a parte criativa. E estou aqui.”

Muito interessante conhecer toda sua jornada até aqui. E o que você faz no Bmg e como é sua rotina de trabalho?

“Hoje estou atuando na área cross, auxiliando a equipe de design a desenvolver projetos na parte de prototipação. Atuo na fase de construção das ideias. Mas, hoje, nosso time está avaliando como podemos atuar mais próximo dos PDs para entender melhor a jornada e daí então entrar auxiliando a equipe, revendo um componente ou aprimorando a experiência que o designer já tenha desenhado.

Outra função é auxiliar o time de desenvolvimento — no qual estou me desdobrando agora porque estamos sem desenvolvedor específico — para construir os componentes, além de linkar pessoas, negociar prazos e soluções do time de DS na parte de Web.

Outra parte é desenvolver material para o time de design. Hoje nós desenvolvemos um workshop e estamos discutindo sobre melhorias, sobre processos de design para desenvolvimento de componentes — etapas de criação, critique, acessibilidade, documentação do Handoff para o desenvolvedor e documentação de uso do componente. Então estamos trabalhando também nessas documentações. Fizemos uma bateria de testes com alguns PDs e estamos vendo melhorias para estruturar melhor essas apresentações e depois passar para todo o time.

Agora, também estou cobrindo as férias de uma colega e revisitando um fluxo em que o PO da squad pediu algumas otimizações.

Sobre meu processo, geralmente vejo o que tenho de tarefas no dia e que ficam registradas na plataforma Jira e/ou no meu caderninho do Bmg, onde faço anotações e divido entre o que é prioridade e o que dá para fazer assim que sobrar tempo. Depois vou me organizando sobre quais compromissos vou ter. E dessa forma vou tentando me concentrar nas minhas demandas.

Geralmente faço questão de parar o que estou fazendo e tomar tempo para ajudar o time, porque acho muito valioso ajudar uma pessoa e a equipe como um todo, já que um componente seu pode ajudar outros designers também. Então se eu conseguir ajudar alguém o mínimo possível a construir uma ideia, otimizar trabalho ou até tirar uma dúvida, para mim já está valendo.

Então meu dia a dia é basicamente isso, as pessoas me procuram para tirar alguma dúvida e paro o que estou fazendo para ajudar. Posso demorar um pouquinho para responder de vez em quando, porque outras pessoas também me chamam, mas sempre faço o possível.”

Acho fantástico que você sempre arruma um tempinho para me ajudar quando preciso. E conta para a gente, quais tecnologias ou ferramentas você mais usa?

Figma e FigJam, que uso todos os dias. Storybook, que estamos utilizando bastante agora para fazer algumas construções e colocar todo o nosso DS codificado.

O Storybook funciona como uma biblioteca onde colocamos nossos componentes. Funciona de forma parecida com a plataforma Zeroheight para documentação, com a diferença que o Storybook serve mais para otimizar o trabalho do time de desenvolvimento. Lá o desenvolvedor consegue ver o comportamento do componente e, assim, copiar e colar. O Zeroheight também serve para desenvolvedor, mas funciona mais para os designers.”

Como você descreveria o papel do design system no processo de design do banco Bmg e qual a importância dele para a equipe de design?

“Basicamente, consistência. Se você está fazendo um produto e outro designer está fazendo outro produto para o banco, precisamos ter consistência nos nossos componentes, além de otimizar o tempo de trabalho.

Utilizar um sistema de design vai garantir que o cliente saiba que está navegando pelo site do Bmg em qualquer plataforma, e isso vai gerar mais confiabilidade para o usuário. Também ajuda a gerar mais velocidade para o time porque tendo consistência, quando você for elaborar uma solução, vai direto nos componentes estabelecidos e só vai ‘puxar’’ o que precisa para sua interface, montar seu Lego. E o desenvolvedor vai fazer o mesmo, usar tudo que já está codado — basicamente só copiar e colar.

Resumindo, otimização de tempo, eficiência e manter a consistência. Amaria se aqui no Bmg tivesse uma squad dedicada apenas ao Design System.” #ficaadicabmg

Qual foi seu maior desafio aqui no banco e como você o superou?

“Meu maior desafio foi trabalhar no Bmg Chip. Logo que entrei no banco o pessoal já queria uma solução com prazo para um mês. Imagina, eu estava me situando do projeto, tinha acabado de entrar no banco, e já quer que eu faça uma entrega em que não sei nem por onde começa?

Esse foi o maior desafio, além de saber que já tinham sido realizadas pesquisas e testes com o Bmg Chip e tínhamos descobertas que mostravam que esse produto não trazia valor para nossos clientes. Mesmo assim, tínhamos que trazer valor para algo que não tinha valor para nosso usuário.

Para superar isso foi preciso agir com resiliência. Como já tinha trabalhado com a Vivo, tinha experiência com linha de telefonia, então consegui fazer um baita fluxo de contratação. Depois otimizamos algumas coisas e focamos em um MVP, mais básico.

Lembro que parte desse desafio também foi estruturar o plano de negócio junto com a PO mesmo não estando tão claro para ela ou para o Tribe Leader. A pergunta principal era: como podemos vender esse produto e atribuir valor de acordo com a regra de negócio? Trazíamos ideias e trabalhamos no produto, mas acabava que o Tribe Leader nos dizia que não podíamos vende-lo de tal jeito. Enfim, foram N desafios, mas ao final conseguimos fazer a entrega, mesmo depois sabendo que o projeto foi pausado e ressurgido tempos depois em outro portal e com outras vantagens.”

Fico feliz que conseguiu superar esse desafio, Gui. E, falando sobre seu trabalho, quais são as melhores práticas que você segue ao criar componentes de estilos no Design System do Bmg?

“Eu gosto de construir o raciocínio antes de componetizar, porque quero entender de fato o que aquele componente vai atribuir e onde vai estar inserido, pegar referências de outros Design Systems, falar com o desenvolvedor sobre qual seria o melhor comportamento para essa nova função e, depois disso, fazer um wireframe do comportamento imaginando todas as suas atribuições, como, por exemplo, trocar de instância, ícone, etc… como o componente pode atender a necessidade de várias formas.”

Quais são os critérios que você considera ao decidir adicionar um novo componente ou estilo ao Design System do Bmg? Existe algum processo de revisão ou validação para essas adições?

“Existe sim. Por exemplo, se vejo que um PD está precisando de um novo componente, vou avaliar se aquele componente será apenas para aquele projeto específico — e daí ficará na lib daquele PD — ou, senão, vai para a lib-cross. Dado isso, vou ver se na lib-cross outros PDs vão usar aquele componente também.

Quando eu construo um componente, ele costuma ir direto para a lib-cross, porque tenho a visão dos projetos que estão situados, então já faço um componente para atender a todos esses projetos.

Recentemente fizemos (o time de DS) uma Blueprint com outros PDs, onde cada PD foi construindo um componente e enquanto fizemos o mesmo. Daí tivemos uma árvore de decisão para ver se aquele componente iria ser feito ou não. Então tem muitos processos de trabalho como esse já mapeados.

Também temos agora a DS Review, que deixa esse processo ainda mais livre para o PD desenvolver o componente e depois avaliarmos se está seguindo os padrões. É parecido com a Design Critique. Esse processo dá mais autonomia para cada PD em si.”

Quais são as estratégias ou técnicas que você utiliza para manter o Design System do Bmg atualizado e alinhado com as necessidades do banco e as tendências de design?

“A estratégia é priorizar. Não temos divulgado muito o DS por falta de tempo e esse é um erro nosso, mas basicamente precisamos educar as pessoas para usar o sistema e garantir a consistência. Porque, sem isso, não vamos conseguir evoluir o Design System. Também precisamos garantir que ele seja reverberado para outros times. Então o processo seria mais ou menos esse.

Sobre as tendências que usamos, estamos sempre vendo as coisas do mundo de Design, do Figma e tudo mais. Alguns plugins novos que surgem e vamos testando, por exemplo. Temos um grupo no Whatsapp entre o time de DS apenas para mandar os links sobre essas tendências e ver como podemos implementar no nosso processo aqui. Então vamos sempre nos atualizando em fóruns, debates e vendo o que está sendo tendência no mercado.”

Como você documenta e compartilha o Design System do Bmg com a equipe de design e outros stakeholders? Existem ferramentas ou plataformas específicas utilizadas para essa finalidade?

“Existe sim. Pelo menos para os stakeholders usamos o Zeroheight para divulgar o Design System, embora a plataforma esteja entrando um pouco em desuso. Na parte de Web, usamos bastante o Storybook e também a documentação no Figma. Recentemente fizemos uma pesquisa de DS aqui no time de design e vimos que muitas pessoas veem nossas documentações no Figma. Então estamos pensando em mais estratégias que possam deixar essas documentações mais claras.

Quando as informações estão pulverizadas esse processo é um pouco mais complexo. Por exemplo, para o time de desenvolvimento, faz sentido o DS estar no Storybook; para o time de design, faz sentido estar no Figma; para apresentar para o público geral e outros times, faz sentido estar no ZeroHeight.”

Quais são as tendências atuais ou futuras em Design de Interfaces e Design Systems que você acredita que serão relevantes para o Bmg?

“Todo mundo está falando de Chatbot, então queria muito saber se poderíamos utilizar a Duda (nossa assistente virtual do Bmg) para criar uma espécie de ChatGPT. Já existe no Figma essa funcionalidade de usar o ChatGPT para criar componentes, telas e outras coisas. E seria maravilhoso ter algo do tipo aqui no banco.

Eu acredito que o Bmg ainda não vai atribuir esse tipo de tecnologia, mas é importante ter ciência de que agora está vindo uma tendência de ‘No Code’, criar código sem a necessidade do desenvolvedor, só com a criação de design. Mas isso é complexo porque essa tendência vai tirar uma função, um personagem, para poder colocar outro e atribuir mais funções à uma pessoa.”

Quais são os principais aprendizados ou insights que você obteve durante sua carreira em design? Existem lições importantes que você gostaria de compartilhar com outros designers ou equipes?

“Já leu o livro ‘O Guia do Mochileiro das Galáxias’? Nesse livro tem o número 42, que seria o número de perguntas que são feitas para descobrir o sentido da vida. Trazendo para o design, é mais valioso saber fazer a pergunta do que obter a resposta. Porque quando você sabe a pergunta certa vai ter uma direção maior para seu objetivo. Acho que é importante saber o que perguntar, qual pergunta fazer e quando fazer a pergunta.

Também, o que gosto de passar para os meus colegas é que o processo de design é como uma sanfona, você expande quando tem tempo e comprime quando não tem. Então o mais importante para um designer é saber fazer a pergunta certa e saber tocar sanfona.” (Risos)

Quais são as dicas ou conselhos que você daria para outros profissionais que desejam estabelecer e implementar um Design System eficaz em suas organizações?

“Vender o projeto. Não precisa fazer o projeto todo de cara, mas trabalhar em um MVP e falar sobre o valor do DS, trazendo dados e números de outras empresas. Por exemplo, falar: ‘Olha, com o DS você tem a redução de X tempo na jornada que o PD está construindo e na jornada que o DEV vai desenvolver. Com isso você ganha mais tempo e, com tempo, ganha mais dinheiro em caixa. Sem o DS, você não vai ter tanto tempo, consistência…’. Enfim. A questão é saber vender o Design System antes mesmo de implementá-lo, porque você consegue garantir recursos para fomentar a área na empresa. Comece a vender e fazer aos poucos alguns componentes e depois mostrar o valor que isso está tendo para a equipe.”

Pergunta bônus: Que dica e/ou conselho você daria para alguém que está começando na área de design?

“Ser curioso. A curiosidade seria o melhor prato para se comer. Porque sendo curioso você vai muito além. Acho que esse é o melhor conselho para quem está começando. Também saber ouvir e não ter medo, pergunte.

Seja curioso, não tenha medo e pergunte, mesmo que a pergunta pareça a mais boba possível. Acho que nenhuma pergunta é boba, então pergunte.”

Perfeito, Gui! Muito obrigada pelas respostas e por sua participação nessa entrevista. Foi muito inspirador e tenho certeza de que esse conteúdo vai ser muito valioso para nossos leitores, principalmente para quem estiver começando ou querendo implementar o Design System na empresa e precisa de inspiração em por onde começar.

Lembrando que esse artigo faz parte da nossa série de entrevistas do time de design do Bmg, onde convidamos nossos designers para responder algumas perguntas sobre vida pessoal, carreira, tendências e dicas sobre o universo de design.

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Obrigada por ter chegado até aqui e até a próxima. Take care!

Esse artigo foi escrito por Carolina Monteiro. Ela é Product Designer aqui no Bmg e também está no Linkedin.

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