Codamos Summit 2018 — eu fui!
Estava muito ansiosa para conseguir escrever sobre, hoje finalmente deu tempo!
Dia 14/04, aconteceu o Codamos Summit 2018 na sede do Nubank, em São Paulo. Além de aprendizados técnicos incríveis na área de liderança, segurança da informação, front-end e back end, bancos de dados, negócios e carreira, ainda pudemos ouvir as histórias de pessoas que se dedicam a tornar o mercado de T.I. mais inclusivo e com visibilidade para as minorias sociais que precisam urgentemente ter acesso a tecnologia para tornarmos a área mais acolhedora e mais saudável, permitindo que todos tenham oportunidade, independente das deficiências, etnia, gênero ou classe social.
O projeto Codamos começou em 2014 no hackathon Rails rumble. 48 horas depois, Alda Rocha e amigas criaram uma plataforma com foco na diversidade em eventos de tecnologia: o protótipo do Codamos tinha acabado de nascer!.
Atualmente, a equipe do Codamos é formada por Alda Rocha, Cleo Rocha Castanho, Cybelle, Cynthia Pereira, João Britto, Miguel Soares, Ingrid Mazoni, apoiadores e voluntários que permitem que a idéia da diversidade nos eventos e ambientes de tecnologia estejam cada vez mais presentes de forma acolhedora para as minorias sociais.
Na edição de 2018, interagimos com as apresentações de Carine Soares(Lovelace Podcast), Karina Piva (Ela Líder),Diana Fournier(UXPA-SP), Fernanda Bernardo (Elo7), Andréia Santos,Tali Sanches (UX impact), Gabriela Fonseca (CIPHER), Jacqueline Yumi Asano (Nubank/Mulheres de produto), Roberta Arcoverde (Stack Overflow), Cybelle Oliveira (Mozilla/Codamos), Liliane Tie (Women in Blockchain Brasil) e Evelyn Mendes (Devas.io).

Também aconteceu um painel no final do evento com Maitê Lorenço(Black Rock), Giulia Losnak (Campinas Front-End), Jaqueline Venturim (LGBT Tech/ Empodera Marta), Jonas Henrique Simioni Marques (Comunidade Cega), Maitê Balhester (Rails Girls/ Thoughtworks),A equipe da FemmeIT, Jéssica Temporal (Serenata de Amor/ Pyladies), Samir Salim Jr (InfoQ), Flávia Fortes (Elug), Isa Galvão (Reprograma), Matheus Hernandes(Backend Brasil), Charllote Lorelei Oliveira (Zerpa/Elug) e Diego Garcia (Afropython) , dividindo conosco sua experiência na área de tecnologia e o quanto nosso papel é importante para tornar nossos ambientes de trabalho verdadeiramente inclusivo, ou, como ouvimos (não vou atribuir autxr porque não lembro quem disse) “precisamos de visibilidade, não de visualização”.
Eu que fui apenas como participante, além de agradecer a todos as envolvidas e envolvidos, palestrantes e voluntárias(os), também agradeço muito ao Nubank pelo espaço e aos apoiadores, Brasil JS, Women in Blockchain, FemmeIT, Lovelace Podcast e Codaí. Foi um dia de muitos aprendizados.
Apesa de eu querer escrever TUDO que anotei, entendo o tamanho que este texto teria. Portanto, vou passar alguns dos insights que mais me marcaram nas palestras:
- “A minha experiência individual não serve de argumento para discutir problema coletivo”
- “Não é porque você nunca passou por uma situação que ela não exista”
- “É possível criar joguinhos usando CSS e HTML sem Java Script” — E sim, foi possível e foi incrível!
- “Apresente a tecnologia para suas filhas e filhos para que a utilizem com o propósito de solucionar problemas deles. Incentivar criatividade, oferecer possibilidades diferentes para a criança experimentar”
- “Projetar experiências de impacto, criar negócios sociais”
- “Construir a coisa mais simples e executável. Deixar algo mais simples do que quando encontrou”
- “Informações são o novo petróleo”
- “Engajar = dar sentido”
- “Distribuído, imutável, rastreável, transparente, confiável”
Me marcou muito também a conversa rápida que tive com o Jonas, sobre acessibilidade para cegos na programação e em repensar as aplicações e plataformas pensando na usabilidade para cegos.
Outro momento incrível foi a presença da equipe que formamos no WHTW2018: Tamires, Pricila, Danielle e eu ( a Fernanda estava em outro evento maravilhoso e, por limitações óbvias, não pode participar). Agora tenho turma para ir aos eventos! Isso é muito importante,já que nos meus primeiros eventos, eu ia sozinha.
Vamos rever a forma como tratamos a questão da inclusão das minorias nas faculdades, no mercado de trabalho e nos eventos? Vamos exercitar a empatia?