Febre do Mito

Espelhos em meio ao vazio
Eternos pros amantes aleatórios
Se contentam com a hostilidade do frio
Como se fosse um calor peremptório

Compreendem toda a dinâmica do mundo
Com a eloquência de um interruptor
Não há tempo para ponderar ou elucubrar
Sigam os líderes com infinito ardor

Identidade é tudo de mais sagrado
Que constitui a nata de uma pátria
Estamos livres tanto da febre do gado
Quanto da maldição dos párias

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Diego Garcia Pedra

Um amante do entretenimento e das artes, dentre elas, a escrita.