1 min readAug 20, 2020
Há quem não queira morrer ainda
Gritemos
lembrando lutas, vozes, palavras
escritas nas paredes das ruas que são nossas
gravadas nas memórias dos nossos antepassados
Levantemos ainda
os punhos ao céu, a voz na injustiça porque
assim nos pedem almas antigas
Neste prazer que a resistência traz
possam raízes
sair do meu ventre, flores brotar da minha cabeça.
Ergamos
a cabeça o amor a esperança
Há quem como nós
tenha nascido para resistir e não queira
morrer ainda.