Já estou com saudade de escrever. Tudo me parece enredo. Surge se transparecendo importante e se transborda em uma necessidade de ser anotado. Porém, se funde com a realidade, nem tudo que escrevo posso pensar, nem tudo que penso posso escrever, algumas coisas são apenas coisas, como o céu em seu dia mais chamativo, não existe para ser fotografado, existe porque existe. E eu que me agonizo, penso ainda mais. Me coloco em posição de indigna, questionada, injustiçada, falha, de talento exuberante, propositalmente discreta querendo destaques peculiares. Faço o que com isso?