O contágio das emoções

Os sentimentos dos outros também é nosso.

“Nenhum homem é uma ilha" Escreveu John Donne, poeta inglês. A existência dos outros na nossa vida não só é importante, como essencial em todos os sentidos. Convivemos com pessoas o tempo todo. No emprego, em casa, na rua, em viagens. Nós coexistimos.

O ser humano é reflexo de todos que o cerca. Involuntariamente absorvemos sentimentos e emoções das pessoas que interagimos o tempo todo. Isso se chama Espelho Neural. Nos adequamos para conviver no meio em que estamos. Apesar de não haver nada irregular nisso, as pessoas tendem a alastrar emoções negativas com muito mais frequência que emoções positivas, tornando o ambiente e os outros indivíduos, peças frágeis de contaminação e dos consequentes efeitos colaterais desses sentimentos.

O ato de reclamar por exemplo, é legítimo e muitas vezes uma forma de consolação necessária. No entanto quando frequente tem se a constatação de um ato inconsciente. Recorremos a uma ferramenta como dito anteriormente autêntica mas sem percebermos o mal que podemos estar fazendo a um colega ou familiar. Além disso podemos afirmar haver um contrasenso já que amamos publicar fotos de momentos, lugares e comidas deslumbrantes.

Um texto publicado originalmente na revista Americana Forbes lista dez comportamentos tóxicos de pessoas que devemos evitar ou mesmo refletir se não nos encaixamos em algumas delas. São elas: Fofoqueiro, arrogante, temperamental, egoísta, vitimista, invejoso, interesseiro, manipulador, dementador e julgador.

“A verdade é que as pessoas podem te elevar e inspirar, ou te drenar. A escolha é sua” Hans F. Hasen

Estudos dizem que somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos durante a vida. Pessimismo, aborrecimento, medo e raiva existem, mas devem ser exceções. Devemos ser e gostar de estar com pessoas que exalam alegria, generosidade e atitude, porque contribuir para o outro ser feliz é ser feliz também.

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