#4 Manifesto Gracias a la Utopia
É tempo de reparar na balança de nobre troca que equilibra o fluxo do mundo em equiparações e percepções distintas de valor.
Somos todos matéria, e viver diante das limitações do corpo é sufocante e frenético.
Sonhamos, acordados ou não, em vibrar um outro nível de conexão, em transcender para outro ponto de reconhecimento e alcançar uma consciência superior.
Idealizamos uma civilização baseada em trocas, onde cada ser expressa a sua essência em permuta de outros desdobramentos expressivos essenciais.
Porém internalizamos, conscientes ou não, que sancionamos um espectro de convivência e sobrevivência baseado na estrutura do capital, na força transformadora de uma frequência invisível, e que ainda carecemos de alguns processamentos para evoluir adiante.
Esse movimento todo, nos exige disposição, principalmente disposição irresistente.
Nos colocarmos disponíveis aos convites e chamados ao nosso redor para se fazer diferente, para se propor o inerente, e claro, para não resistir ao que se sente.
Ao pararmos para nos escutar, além de sentirmos a adrenalina de arriscar, ouvirmos os chamados para transformar, e vibrarmos as expressões da nossa verdade, nos daremos conta também, que existem outras formas de compartilhar o nosso trabalho com quem divide a consciência com a gente.
Percebemos que lidamos com almas em alteridade e que quando precisamos determinar em cifras materiais e financeiras o valor da nossa expressão, nos determinamos em rótulos, nos limitamos em impossibilidades e nos negamos enquanto complexos multiversais.
Vai contra nossa natureza pensar nas finanças como núcleo elementar, identificamos que quando olhamos para o mundo sob a ótica econômica — calculista, pulverizamos a nossa essência em fragmentos.
Porque para nós, bens tangíveis são dualmente profundos em intangibilidades, logo, se torna evidente que as criações detém de um coração e uma verdade própria, além de uma ampla esfera de expansão.
No caso de uma peça, por exemplo, consideramos genuinamente sua energia e toda amplitude que ela representa.
Consequentemente, entendemos que tudo que é fruto de uma criação ou canalização é equitativamente uma obra do universo, e sendo assim, não é exclusivamente nossa. Por isso, não nos sentimos no direito de determinar valores absolutos para esta dinâmica.
Por outro lado, enxergamos também, que a linguagem monetária é uma força ordenadora — transmutadora, e a interpretamos em sua circulação como uma energia de troca, assim como o tempo ou o próprio amor.
Contudo, confessamos que não nos agrada depender e carecer dela de maneira vital. E esta condição de vida para nós é terminantemente desconfortante.
Não porque não temos a capacidade de enxergar ou reconhecer o valor da energia financeira, mas sim porque acreditamos que essa percepção de medida varia individual e livremente, de acordo com cada atribuição de significado e diante de cada múltipla realidade em órbita.
E essa variação sim, que nos estimula e nos instiga!
Nos movimenta com curiosidade e determinação rumo à uma variação no processo de interpretação de valores existenciais.
Quanto à isso, nos comentam de um mundo prático, frio e racional, insustentável pela crença positiva no entendimento e concepção do ser humano.
Nos alertam que ainda não é o momento de desafiar a integridade e condescendência da sociedade em termos de convicção financeira.
MAS NÓS ARRISCAMOS,
pois arriscamos com propósito e sem medo!
Desafiamos as pessoas a compartilharem conosco suas atribuições de valor!
Precificando com o coração: sentindo e manifestando seus sentidos em um ambiente natural abundante.
Afinal, pressentimos que somente ao absorvermos a profusão da natureza, nos mobilizaremos à verdadeira consciência, assimilando a nossa lógica de troca com ela, com o universo e com quem conecta com a gente através da nossa expressão.
Dado que a consciência para nós vai além da sustentabilidade e da economia circular, ser consciente como propósito é reconhecer toda nossa cadeia de valor, priorizar e valorizar a mão de obra e matéria prima local, evidenciando as habilidades e atitudes de quem nos circunda em sinergia, assim como as causas e temas que fazem parte da nossa esfera de ação.
É diante destes movimentos que confiamos e compartilhamos a evolução contigo, ressignificando a inovação e avivando todos à buscarem dentro de si uma representação de valor percebido para o consumo de nossas obras.
Se reflita e responda:
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Qual é o valor de uma essência livre?
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Qual é o valor de uma consciência plena?
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Qual é o valor da verdade que se vive?
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Qual é o valor da energia que se veste?
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Qual
o
valor
pra ti?