MANIFESTO FIRMA PRETA

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3 min readOct 8, 2020

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8 de outubro de 2020

Arte: Larissa Cargnin

Pedimos licença para começar nossos trabalhos. A Firma Preta (FP) surge com o propósito de abrir os caminhos para que profissionais negros e indígenas encontrem empresas comprometidas com a promoção da diversidade e inclusão. Se o Brasil é negro e indígena, os aprovados em processos seletivos também precisam ser.

Firma Preta quer construir uma comunidade de suporte e curadoria com dicas de oportunidades de emprego, bolsas, editais, cursos e estabelecer um elo entre quem busca construir ou movimentar a carreira e empresas que desejam mudar questões estruturais tornando seu quadro de funcionários mais diverso. Entre os desafios dessa construção está o objetivo de levar negros e indígenas aos cargos de liderança.

Nossa entrega acontece em uma newsletter semanal gratuita. Um produto jornalístico independente e de curadoria que contará com entrevistas e pautas sobre o mercado de trabalho e será lançado na segunda quinzena de outubro. Do Rio de Janeiro, Juliana Gonçalves divide a produção desse conteúdo com Emílio Moreno que é baseado no Ceará. A carioca mesquitense Louise Ferreira também colabora com o projeto diretamente da Polônia.

Agora, lançamos uma planilha para cadastro de profissionais, das mais diversas áreas, para a formação de um banco de talentos. A ideia é poder consultá-lo sempre que nos pedirem indicações de profissionais negros e indígenas — o que vem acontecendo quase que diariamente desde a onda de protestos do meio do ano. A Firma Preta é uma plataforma independente e se junta a outras iniciativas como a Afrotrampos, Black Influence, Engajafro, Empregueafro, Indique uma Preta, Planilha dos Pretos, Poder dos Pretos, Publicitários Negros, e tantos outros que fortalecem a luta antirracista. Ao preencher a planilha, quem desejar se manter informado sobre vagas e demais oportunidades poderá ainda assinar a nossa newsletter gratuita.

Negros e indígenas são a base da piramide que hoje tem brancos no topo. Essa realidade tem que mudar. Processos seletivos voltados para profissionais negros como o da Magazine Luiza e da Bayer são avanços. Mas o tanto que incomodam demonstra o quanto a Firma Preta se faz necessária nesse momento.

E nessa construção, a contribuição de cada um de vocês é importante para que a iniciativa se amplifique da melhor forma. Divulgue, compartilhe, preencha a planilha, assine a nossa newsletter.

É nós por nós. Somos uma rede de resistência.

Seguimos abrindo caminhos.

Firma Preta.

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Quem somos

Emílio Moreno — @emiliomoreno

Cofundador. Carioca, botafoguese e jornalista — três instituições a beira do colapso. Formado em comunicação social pelo Centro Universitário Estácio do Ceará, com especialização em marketing e comunicação digital pela ESPM. Construí minha carreira profissional em empresas nacionais e multinacionais em projetos de jornalismo e marketing digital. Sou consultor de engajamento digital, atuo na ONG Uma Gota no Oceano com estratégia digital e inteligência de mercado e na TV Ceará, com planejamento digital.

Juliana Gonçalves — @Jollyxx (tt) / @jollygoncalves (insta)

Cofundadora. Também conhecida como Jolly. Made in Baixada Fluminense. Jornalista formada pela UERJ, com especialização em Comunicação e Imagem na PUC-Rio e Mestranda em Políticas Públicas em Direitos Humanos na UFRJ. Milita no Coletivo Minas da Baixada desde 2016. Pesquisa os feminismos periféricos e decolonais. Autora convidada do livro Pra Quem Ja Mordeu um Cachorro Por Comida Ate Que Eu Cheguei Longe — Antalogia inspirada no universo da mixtape do rapper Emicida. Dançarina de Tribal Fusion Bellydance nas horas vagas.

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A Firma Preta (FP) surge com o propósito de fazer a ponte entre profissionais negros e indígenas, e empresas comprometidas com a promoção da diversidade.