Mateus Simões: “O Brasil gastou um pouco mais de R$ 1 bi com vacina, mas está gastando R$ 6 bi com o fundo eleitoral só neste ano”

Conecta Fumec
2 min readSep 15, 2022

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Por Larissa Figueiredo

O candidato a vice-governador de Minas Gerais, Matheus Simões, visita nesta terça-feira a Universidade Fumec para falar sobre política e democracia. A sabatina, intermediada pelo professor do curso de direito, Antônio Marcos Nohmi, marcou o terceiro encontro do evento Pensando o Futuro: Democracia em Debate.

Simões foi questionado pelos alunos sobre os altos valores nas campanhas eleitorais deste ano e, segundo o candidato, o partido recebe toda a renda das mensalidades dos filiados e doadores voluntários: “As outras campanhas quem paga somos nós. O Brasil gastou um pouco mais de R$ 1 bi com vacina, mas está gastando R$ 6 bi com o fundo eleitoral só neste ano, é isso que custa manter um político tradicional.”

Foto: Henrique Gil / Laboratório de Fotografia

O representante do partido NOVO negou que o candidato à reeleição, Romeu Zema, teria buscado o apoio do ex-presidente e candidato ao executivo, Lula da Silva (PT), para a atual campanha. Simões ainda destacou que o candidato Romeu Zema pretende se manter longe das polarizações políticas nas eleições presidenciais: “Imagina se eu vou conversar com o Lula? Lula é um encantador de serpentes, tenho medo de falar com ele e ele me convencer de algo.”

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O candidato ao vice-governo defendeu também a descentralização das verbas para a cultura na capital mineira: “Mais de 85% de todo o dinheiro da cultura nos últimos 15 anos foi investido na região centro-sul de Belo Horizonte. Isso nós vamos confirmar combatendo. Vai voltar a ter dinheiro para a cultura em Belo Horizonte como no passado? Não, porque o Vale do Mucuri também merece dinheiro para cultura.”

Simões ainda conta que as culturas mais tradicionais em outras regiões do estado receberão um maior apoio: “A Caretagem de Paracatu é a nossa mais antiga expressão cultural. Não tem porque não levar outra coisa para Portugal nos 200 anos da independência senão a Caretagem de Paracatu.”

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