Explorando barreiras, acessibilidade e design universal

Gabi Fernandes
13 min readDec 1, 2018

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Sentir-se confortável em casa ou em um local de uso comum é o mínimo que esperamos e é um direito de tod@s.

Quando locais de uso público e privado são construídos sem considerar características da população geral como cultura, idade, dimensões, destreza e demais peculiaridades, cada vez menos pessoas utilizarão esses espaços de forma confortável.

As pessoas apresentam diferenças individuais porque nascem diferentes umas das outras e também adquirem experiências diferentes de vida. Estas diferenças se configuram como: culturais, crenças, valores, linguagem e as formas de comunicação, personalidade e comportamento.

Quando as diferenças são respeitadas e os ambientes e produtos são acessíveis a tod@s, a pessoa com deficiência tem suas atividades cotidianas preservadas, como locomoção e trabalho.

Antes de abordar o design universal vamos entender as barreiras e os diferentes tipos de acessibilidade, vamos lá?

Classificação das Barreiras

  • Barreiras arquitetônicas: existem nos espaços de uso público, nas áreas de uso comum de espaços privados, além de barreiras urbanísticas. Exemplos: calçadas irregulares e acidentadas, inexistência de rampas de acesso, edifícios com lances de escadas, mas sem elevadores ou rampas, falta de sinalização tátil, falta de vagas adaptadas em estacionamentos, etc.
  • Barreiras no transporte: presentes nos serviços de transporte privados e públicos. Exemplos: ônibus sem elevador para cadeira de roda, vagões sem espaço reservado para cão-guia, etc.
  • Barreiras nas informações e comunicações: dificultam ou impossibilitam a comunicação ou, o acesso à informação. Exemplos: falta de acessibilidade em sites para navegar pelo teclado ou utilizando leitores de tela, falta de opções de legenda ou closed caption, inexistência de opções para leitura em braille, ausência de descrição de imagens e audiodescrição em vídeos, etc.
  • Barreiras atitudinais: relativas ao comportamento e à atitude das pessoas em relação às pessoas com deficiência, como as diversas formas de preconceito, implícitas ou explícitas. Exemplos: atitude de piedade ou dó diante das pessoas com deficiência, referir-se a elas de maneira infantilizante, ignorá-las, voltar a comunicação completamente para seus acompanhantes, desrespeitá-las, etc.

Aqui entendemos que a deficiência varia de acordo com o acúmulo ou a falta de barreiras com que a pessoa se depara. Essas barreiras podem estar no espaço, na comunicação ou na atitude.

Peço permissão para expressar aqui minha singela opinião e dizer que as barreiras atitudinais são as que mais impactam negativamente a vida das pessoas com deficiência. Uma vez que, elas são tidas como incapazes, dignas de piedade e improdutivas as oportunidades nunca serão iguais e consequentemente, adaptação ambiental ou qualquer outro recurso de acessibilidade nunca fará sentido já que a pessoa com deficiência não faz parte daquele espaço/convivência.

É fundamental compreender que as barreiras podem se relacionar com diferentes tipos de impedimentos. E que são nestas diferenças que se baseiam as classificações de deficiência. Entenda que as deficiências só aparecem na relação entre os impedimentos e as barreiras. Portanto, a deficiência pode ser minimizada se as barreiras forem eliminadas.

A forma que encontramos para modificar o meio em que vivemos e eliminar barreiras é chamado de acessibilidade. Entendemos então que os recursos do ambiente devem dar suporte para realização das atividades humanas.

Acessibilidade

  • Acessibilidade arquitetônica: consiste na eliminação de barreiras físicas em espaços públicos, transportes públicos e em áreas comuns de espaços privados. Exemplo: trocar escadas por rampas, ônibus com elevadores para cadeirantes, piso tátil, entre outros.
  • Acessibilidade comunicacional: eliminar barreiras nas diferentes formas de comunicação, face a face, escrita ou virtual. Exemplo: intérprete de libras, aplicativo tradutor português para libras, áudio descrição, braille entre outras.
  • Acessibilidade metodológica: estratégias que promovem o acesso às informações. Exemplo: adequação do material de estudos, métodos de trabalho ou de aprendizagem.
  • Acessibilidade instrumental: adaptação de instrumentos para realização de atividades de estudo, atividades da vida diária e trabalho. Exemplo: talheres com cabo engrossado, suporte para livros, teclados com letras aumentadas, entre os muitos equipamentos de tecnologia assistiva.
  • Acessibilidade programática: consiste em eliminar barreiras existentes em políticas públicas, normas e regulamento. Se desenvolve através da revisão atenta e sistemática de regulamentos, portarias, normas e outras formas de legislações eliminando todas as colocações que não são favoráveis e/ou desfavorecem pessoas com deficiência, ou mobilidade reduzida.
  • Acessibilidade atitudinal: eliminação de estereótipos, estigmas, comportamentos discriminatórios e pré conceitos sobre a pessoa com deficiência.

Entendendo as barreiras e as propostas de acessibilidade podemos identificar no nosso dia a dia, nos ambientes em que frequentamos o motivo de poucas vezes nos deparamos com pessoas com deficiência e principalmente, pensarmos que elas são incapazes. Mas, agora entendemos que o que torna a deficiência incapacitante é o ambiente e a falta de adequação dos espaços comuns.

Nos espaços rotineiros e no conforto do lar, pessoas com deficiência são mais autônomas e independentes, uma vez que já estão habituadas ao ambiente porque os tornaram mais acessíveis, adaptados às suas necessidades.

Esse comportamento é normal para tod@s, lembre-se do seu primeiro dia no trabalho, como você organiza sua mesa para sua necessidade, aquele desconforto até se acostumar a nova tela do computador, o teclado de tamanho diferente do seu, é a mesma coisa.

Como podemos adequar o ambiente, as atividades e tornar tudo mais acessível?

Antes de falarmos sobre o design universal, recomendo que assista este vídeo.

Um desenho para tod@s — Design Universal

Em 1961, na Suécia, houve uma conferência internacional que reuniu representantes do Japão, Estados Unidos e alguns países da Europa para discutir a redução das barreiras arquitetônicas para pessoas com deficiência. Em consequência desse evento, em 1962, nos Estados Unidos, foi criada uma comissão chamada Barrier-Free Design, que discutia o desenho de equipamentos, áreas privadas e urbanas adequadas para utilização de todos, incluindo assim pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A partir desta discussão, surgiu o conceito do desenho universal. Universal por ser destinado ao acesso de tod@s, sem distinção. Assim, os locais deixam de ser inacessíveis às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida* e, promovem acesso com conforto para tod@s possibilitando o direito de ir e vir.

* Mobilidade reduzida é um conceito de limitação que abrange não somente pessoas com deficiência, mas também idosos, gestantes, obesos, pessoas com lesões ortopédicas ou qualquer pessoa que apresenta de forma temporária, ou permanente dificuldade para se movimentar por comprometimento da coordenação, flexibilidade, coordenação motora e a percepção.

Segundo Ron Mace, arquiteto americano que usou a expressão pela primeira vez, o desenho universal é responsável pela criação de ambientes e produtos que podem ser usados pelo maior número de pessoas possível.

Idealizar equipamentos e espaços que possam ser usados por todos não é uma tarefa simples, já que é impossível conhecermos todas as necessidades das pessoas e suas dificuldades. Com o desenvolvimento da ferramenta Design Universal pode-se entender melhor as possibilidades de adaptação do ambiente e, o desenvolvimento de produtos para tod@s.

O Center for Universal Design, sediado na Schooll of Design of North Carolina State University nos Estados Unidos, com o objetivo de sistematizar os conhecimentos de desenho universal, desenvolveu sete princípios para pesquisa técnica e informação referencial sobre o assunto.

Veremos agora os 7 princípios para pesquisa técnica e informação referencial sobre desenho universal.

1- Uso equiparável

O desenho universal não é elaborado para grupos específicos de pessoas mas, para conseguir atender a todos os grupos. Portanto, deve:

  • Disponibilizar os mesmos recursos de uso para todos os usuários — idênticos sempre que possível, equivalentes na impossibilidade de serem iguais.
  • Evitar agregar ou estigmatizar qualquer usuário.
  • Disponibilizar privacidade, segurança e proteção igualmente para todos os usuários.
  • Fazer o produto atraente para todos os usuários.

Exemplos: Sensores para objetos como portas, torneiras, secadores de mãos, etc. que não exigem força física e/ou estão em alturas variadas.

2- Flexibilidade no uso

O desenho universal atende a uma gama de indivíduos, preferências e habilidades. Portanto, deve:

  • Ser acessível e utilizado por destros e canhotos. Buscar adequação às necessidades, habilidades e preferências de diferentes usuários.
  • Facilitar a acuidade e a precisão do usuário. Possibilidade de alteração das dimensões, formas e usos dos ambientes e dos produtos.
  • Oferecer adaptabilidade ao ritmo do usuário.
  • Admissão de formas de uso diversas.

Exemplos: Rampa de acesso única; tesoura para destros e canhotos; computador com teclado, mouse.

3- Uso simples e intuitivo

O desenho universal tem o objetivo de tornar o uso facilmente compreendido, independentemente da experiência do usuário, do seu nível de formação, conhecimento do idioma ou sua capacidade de concentração. Portanto, deve:

  • Independente do grau de conhecimento e experiência com o produto ou o espaço, ou da habilidade de linguagem do usuário, permitir fácil compreensão e aprendizado imediato com o uso.
  • Eliminar as complexidades desnecessárias; ser coerente com as expectativas e intuição do usuário.
  • Acomodar ampla gama de capacidade de leitura e habilidades linguísticas do usuário.
  • Disponibilizar as informações facilmente perceptíveis em ordem de importância.

Exemplos: pictograma universal de acessibilidade — as placas levam símbolos universais que pessoas de qualquer parte do mundo poderiam compreendê-las.

4- Informação perceptível

O desenho universal tem o objetivo de comunicar eficazmente ao usuário as informações necessárias, independentemente das condições ambientais ou da capacidade sensorial deste. Portanto, deve:

  • Utilizar meios diferentes de comunicação — símbolos, informações sonoras, táteis, etc.
  • Disponibilizar contraste adequado.
  • Maximizar a clareza das informações essenciais.
  • Tornar fáceis as informações de uso do espaço ou equipamento.
  • Disponibilizar técnicas e recursos para serem utilizados por pessoas com limitações sensoriais.

Exemplos: Mesma informação disponibilizada em letras em relevo, símbolos, braille, audiodescrição, etc.

5- Mínimo esforço físico

O desenho universal prevê a utilização de forma eficiente e confortável, com o mínimo de esforço. Portanto, deve:

  • Possibilitar a manutenção de uma postura corporal neutra.
  • Necessitar de pouco esforço para a operação. Pensar dimensões e usos de espaços, equipamentos e produtos de forma eficiente, confortável, segura, para cansar o usuário o menos possível.
  • Minimizar ações repetitivas.
  • Minimizar os esforços físicos que não puderem ser evitados.

Exemplos: Papel toalha e torneiras com sensor de aproximação; Maçanetas do tipo alavanca que podem ser utilizadas com o cotovelo, ou outras partes do corpo.

6 — Tamanho e espaço para aproximação e uso

O desenho universal tem o objetivo de oferecer espaços e dimensões apropriadas ao uso, independentemente do tamanho ou da mobilidade do usuário. Portanto, deve:

  • Possibilitar o alcance dos ambientes e produtos a todos os usuários, sentados ou em pé.
  • Oferecer acesso e utilização confortáveis de todos os componentes, para o usuário sentado ou em pé.
  • Acomodar variações de tamanho de mãos e pegadas.
  • Adequar espaços e suas dimensões garantindo espaços amplos e planos para o uso de pessoas com órteses, como cadeira de rodas, muletas e qualquer outro elemento necessário ao usuário para suas atividades cotidianas.
  • Permitir o alcance visual dos ambientes a todos os presentes, sentados ou em pé.

Exemplos: Bancadas de atendimento adaptadas em uma altura mais baixa; Cabines de banheiros cujas dimensões sejam adequadas para pessoas com cadeira de rodas, carrinhos de bebê, etc.

7- Tolerância ao erro — Segurança

O desenho universal tem o objetivo de minimizar o risco e as consequências de ações acidentais.

Desde a concepção de ambientes, produtos e experiências, priorizar a segurança na escolha dos materiais, na instalação e no uso, visando minimizar consequências de possíveis erros bem como o risco de acidentes.

Portanto, deve:

  • Isolar e proteger elementos de risco.
  • Disponibilizar alerta no caso de erros.
  • Disponibilizar recursos que reparem as possíveis falhas de utilização.

Exemplos: Barras de apoio; corrimãos acompanhando escadas e rampas; material emborrachado, sensores de movimento.

De maneira geral, os locais, produtos e serviços não devem apenas ser acessíveis, mas promover conforto, segurança e autonomia para os usuários compreendendo a ampla gama das necessidades específicas.

Agora que você conhece os princípios, fica mais fácil perceber que o design universal já faz parte das nossas vidas e não servem apenas para pessoas com deficiência mas, trazem muito conforto e segurança para tod@s.

Para adaptar os ambientes e produtos às necessidades de todos, deve-se criar um projeto de elaboração, seguindo uma série de critérios para estabelecer uma relação saudável entre o ambiente e/ou produto e o usuário.

Para isso, vários itens devem ser primeiramente avaliados para adaptação como:

· Áreas de circulação comum.

· Áreas de circulação privada.

· Desníveis.

· Passagens.

· Estacionamentos.

· Sanitários.

· Mobiliário.

· Alcance.

· Manipulação de objetos e equipamentos.

· Sinalização.

· Comunicação.

Há um consenso em adotar o parâmetro das pessoas cadeirantes, quando se fala em acessibilidade, já que estes necessitam de maior espaço nos ambientes e mais alcance visual e manual. Contudo, o piso tátil também é importante e abordaremos este assunto mais adiante neste artigo.

Trago aqui alguns parâmetros usados na referência de projeção de espaço para pessoas cadeirantes. Você sabia que com 80/90 centímetros já é possível tornar o espaço mais acessível?

Com estas informações, vocês poderão perceber que existem vários recursos que podem tornar seu ambiente mais acessível e nem sempre necessitará de grande investimento e reformas. Vamos lá?

Apresentarei agora, algumas dimensões para facilitar a circulação e acesso no seu ambiente, será apenas uma introdução.

A cadeira de rodas

Cadeiras de rodas com acionamento manual pesam entre 12 kg a 20 kg, e as motorizadas até 60 kg. Dimensões são variáveis de acordo com o modelo e a marca da cadeira.

Corredores de circulação (em linha reta) deverão ter pelo menos 1,20 m para mão única e 1,50 m para mão dupla, correspondendo a circulação de uma pessoa de cadeira de rodas e um pedestre.

Área de transferência, manobra.

  1. Rotação de 90º = 1,20 m x 1,20 m.
  2. Rotação de 180º = 1,50 x 1,20 m.
  3. Rotação de 360º = diâmetro de 1,50m.

O piso deve ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante para não provocar trepidação em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebês, por exemplo).

Evite tapetes decorativos e fios atravessando o espaço e qualquer outro obstáculo que possa dificultar a movimentação de pessoas que fazem uso de cadeiras de rodas, muletas e com mobilidade reduzida.

Cuidado com carpetes, podem enrugar e causar acidentes. Deixe as bordas sempre bem fixadas ao piso.

Desníveis de 5mm, podem ser aceitáveis, mas diferenças maiores requerem adaptações para evitar acidentes.

Importante lembrar que cada pessoa tem uma demanda, então as adaptações podem variar e às vezes uma pequena mudança da localização dos móveis, na iluminação já torna o ambiente mais acessível.

Outras referências:

Piso Tátil

A sinalização tátil e visual no piso funciona como orientação às pessoas com deficiência visual no percurso da rota acessível.

A sinalização tátil e de alerta pode ser utilizado para:

  • Informar a pessoa com deficiência visual sobre a existência de desníveis ou situações de risco permanente, como objetos suspensos não detectáveis pela bengala;
  • Orientar o posicionamento adequado da pessoa com deficiência visual para o uso de equipamento, como elevadores, equipamentos de autoatendimento ou serviços;
  • Informar as mudanças de direção ou opções de percursos;
  • Indicar o início e o término de degraus, escadas e rampas;
  • Indicar a existência de patamares nas escadas e rampas;
  • Indicar as travessias de pedestres.

Conforme o vídeo, o piso tátil não necessariamente precisa ser instalado em toda sua edificação, mas sim criar uma rota que leve até um balcão de atendimento, por exemplo, e a partir dali a pessoa com deficiência será conduzida por um profissional capacitado.

Considerando estes tópicos que estudamos até o momento, você deve estar se perguntando se pode ou não adequar seu ambiente com poucos recursos. A resposta é SIM! Você pode iniciar a adequação do seu espaço com pouco recurso oferecendo uma mínima condição de visitabilidade.

Veja quais são as etapas de adequação ambiental:

  • Tolerável => Design Adaptado*
  • Admissível => Design Adaptado*
  • Imprescindível
  • Recomendável
  • Preferencial => Design Universal

*Adequar uma escada de 2 andares de forma caseira, é conhecido como Design Adaptado. Esta forma de adaptação está entre o tolerável e o admissível, garante condição mínima de visitabilidade, ou seja, já possibilita acesso mínimo ao local.

Foto reproduzida do Blog do Cadeirante — adaptação caseira/improvisada

Importante ressaltar que esta “rampa” não atende aos padrões ABNT e se usada sem o auxílio pode causar um acidente sério mas, se utilizada com cuidado e auxílio de outras pessoas torna o ambiente visitável, com mais facilidade para o cadeirante e para quem vai ajudar.

Quer saber mais? Assista o vídeo.

O Design adaptado pode ser implementado no ambiente, produtos e na realização de atividades, para isso você deve procurar um terapeuta ocupacional.

A especificidade da Terapia Ocupacional é a análise e adequação de atividades, sendo assim, poderá realizar uma análise completa do ambiente e da atividade e propor adaptações de baixo custo para que o espaço seja minimamente acessível e a atividade realizada da melhor forma possível.

O Terapeuta Ocupacional é o profissional que realiza adaptação das atividades do dia-a-dia e também está apto a fazer adaptações no estilo design adaptado tornando o ambiente mais acessível. O amplo conhecimento sobre as deficiências e dificuldades na realização das atividades faz do terapeuta ocupacional o profissional mais indicado para este processo de adaptação ambiental e de atividades.

Um dos recursos utilizados para adaptar o ambiente e atividades é a Tecnologia Assistiva, conjunto de aparelhos, produtos, técnicas e por vezes serviços e procedimentos utilizados para promover independência e autonomia para as pessoas com deficiência.

Tecnologia assistiva é um assunto complexo e irei destinar um artigo especial somente para este tema, assim poderemos conhecer todas as possibilidades de adaptação e os diversos recursos.

Para projetos arquitetônicos de design universal, você precisará contar com a orientação de um profissional arquiteto ou engenheiro. Estes profissionais poderão realizar seu projeto dentro das normas ABNT e com qualidade.

Somente com este artigo seria impossível esgotar o assunto, contudo, meu objetivo aqui foi esclarecer as dúvidas principais e demonstrar que a adaptação ambiental não é um bicho de 7 cabeças e pode ser feito com pouco investimento e aos poucos.

Se ainda tiver dúvidas, por favor, entre em contato comigo que poderei esclarece-las e enviar mais referências.

Acesse também meu artigo: os 4 paradigmas da assistência às pessoas com deficiência: da exclusão à inclusão.

Link no Medium: https://bit.ly/2ripahf

Obrigada pela leitura e até a próxima!

Referências:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaço e equipamentos urbanos. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 97 p.

PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED). Acessibilidade Manual de instruções técnicas de acessibilidade para apoio ao projeto arquitetônico. Elaboração: Camila Caruso, Daniella Bertini, Elisa Prado e Fabiola Plaza. São Paulo: SMPED, s.d.

INSTITUTO RODRIGO MENDES — vídeo aulas.

CAMBIAGHI, Silvana; YOUSSEF, André. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. São Paulo: SENAC, 2012. 269p.

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Gabi Fernandes

Data Science student | Entrepreneur | Business Intelligence | Developer