5 formas de usar monitoramento geolocalizado de redes sociais em marketing

Geist
5 min readFeb 2, 2016

Hoje em dia, o monitoramento de redes sociais é essencial para qualquer marca, seja ela grande ou não. Saber o que o seu cliente está falando sobre você e dar respostas rápidas e não automatizadas, como se fosse um robô, é cada vez mais importante.

No monitoramento tradicional, é possível saber o que está sendo falado fazendo uma busca através de palavras-chave ou hashtags, mas, se por acaso nenhuma dessas palavras for citada, fica difícil de encontrar o conteúdo. Com isso, monitorar as conversas nas mídias sociais com base na localização dos usuários tem sido cada vez mais comum, assim é possível demarcar um território e saber o que é postado dentro dele.

Nesse artigo, vamos mostrar algumas formas de como usar a análise de postagens geolocalizadas de redes sociais a favor da sua marca, entendendo e atraindo clientes da melhor maneira possível, no momento ideal, com o contexto certo.

1. Análise sobre comportamento local

O monitoramento geolocalizado de mídias sociais permite que você saiba tudo que está acontecendo nos seus pontos de venda e outros locais de interesse, em tempo real. Ao saber o que está sendo postado em um determinado espaço, você pode fazer análise sobre o comportamento do seu público-alvo ali: o que ele consome, de quais marcas ele está falando, qual é a experiência dele em relação a sua marca e concorrentes. Desta forma, é possível entender os hábitos das pessoas que costumam frequentar a sua loja, por aquele lugar e também entender por quais outros ambientes elas transitam.

Nesse estudo sobre os hábitos de pessoas que frequentam espaços noturnos em algumas capitais do Brasil mostra um pouco do que pode se extrair desse tipo de monitoramento. Nele é mostrado quais marcas de cerveja são mais consumidas em cada espaço, como o comportamento muda de cidade para cidade, entre outras curiosidades bem legais.

Além disso, pode-se fazer um estudo mais aprofundado através de uma análise netnográfica das pessoas que transitam em um determinado espaço. Aqui tem outro estudo que faz esse tipo de análise sobre os frequentadores do Aeroporto Rio Galeão no Carnaval de 2015.

2. SAC 2.0

Toda empresa sabe que ter um Serviço de Atendimento ao Consumidor, o SAC, é super importante. Com as redes sociais, surgiu o que chamamos de SAC 2.0, onde se usa as redes sociais para entender os problemas dos clientes e dar resposta a eles. Muitos analistas de mídias sociais usam ferramentas para monitorar aquilo que é dito sobre as marcas, através de palavras-chave e hashtags, mas com isso, as postagens que não possuem essas palavras acabam não sendo encontradas. Quando se faz o monitoramento tendo como base a localização do usuário, é possível encontrar conteúdo que fale sobre a sua marca, mesmo que não haja nenhuma menção direta a ela, o que é um plus na hora de fazer o SAC 2.0.

Assim, você pode saber o que o seu cliente fala sobre você e até dar respostas para ele na mesma hora. Além disso, por saber exatamente onde o usuários fez a postagem, a marca pode identificar onde ocorreu algum problema e solucioná-lo de forma mais eficiente.

Por exemplo, se você é o gerente de marketing de um shopping e monitora tudo o que é postado dentro dele, pode saber a experiência de cada cliente em diversos pontos do shopping. Daí, se alguém publicar uma postagem reclamando de limpeza, é possível identificar onde esse problema acontece e já procurar uma solução para ele, além de poder entrar em contato com o cliente, se desculpar pelo ocorrido e até oferecer algum benefício a ele.

3. Captação de Clientes

Imagina poder promover a marca do seu hotel para pessoas que estão chegando no aeroporto ou rodoviária da cidade? Ou seu restaurante para os novos turistas? Isso é possível ao monitorar redes sociais e interagir com possíveis clientes através de suas geolocalizações.

Assim, sua abordagem será muito mais relevante e você atingirá o cliente no momento exato em que ele está aberto para receber promoções ou ofertas. Isso é ser relevante na hora certa.

4. Monitoramento de eventos

Festivais de música, shows, grandes festas e até mesmo inaugurações de lojas são ótimos espaços para conhecer públicos e engajar pessoas. Quando você monitora as redes sociais a partir da localização do usuário, você pode saber o que acontece no espaço, quais são as preferências das pessoas no local e o que está sendo citado sobre determinado assunto ou seja, é possível ver o evento através dos olhos de quem está nele.

Posts relatando experiências reais e em real time podem ser a sua chave para extrair insights e atingir seus targets da melhor maneira possível. Dessa forma, você saberá o que está funcionando e o que não está, com referência exata da localização. Com isso é possível solucionar problemas na hora em que aparecem e fazer relatórios preditivos para evitar que algo saia errado nas próximas edições do evento.

Nesse vídeo, o Ricardo Acto, diretor de operações do Rock in Rio, fala um pouco sobre como foi o nosso trabalho de monitoramento de redes sociais em tempo real com base em localização durante o evento de 2015.

5. Publicidade Baseada no Comportamento Local

Pessoas que já visitaram seu ponto de venda ou passam por ele todos os dias, tendem a receber sua publicidade de uma forma mais receptiva.
Com o monitoramento geolocalizado de redes sociais, você pode monitorar espaços onde seu público gosta de ir e criar conteúdos personalizados para cada espaço.

O Facebook e o Twitter oferecem a possibilidade de direcionar posts e propagandas para o público de uma determinada região. Estudando o local antes de promover sua marca, as chances de engajamento sempre serão maiores.

Pronto! Esperamos que esse panorama geral sobre como usar o monitoramento geolocalizado de redes sociais pode ajudar a sua empresa. Se quiser saber um pouco mais sobre o assunto, manda um e-mail pra gente: contato@geistdata.com . Adoramos bater um papo e espalhar conhecimento! :)

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Olhamos para os dados de uma perspectiva do território, relacionando a experiência das pessoas com os espaços das cidades. // www.geistdata.com