Enquanto lavava a louça, ele me olhava observando eu passando a esponja, em cada item que possuía na pia os ensaboando e tirando a sujeira e a gordura dos talheres, copos, pratos e afins.
Vendo a janela em busca de encontrar alguma distração, eu relembro da noite pela qual meus lábios tocaram aos seus, voltando para aquele momento diversas vezes em minha mente até que sinto suas mãos em minha cintura, me tirando do transe instantaneamente.
O mesmo me vira perguntando se estava tudo bem e se precisava de ajuda, eu disse que não e continuei normalmente. De repente me encontro na situação em que sinto alguns arrepios, ações do mesmo desamarrando o laço da minha vestimenta, fazendo com que a parte do busto ficasse um pouco frouxo, senti suas mãos pegando em meus seios, seus polegares acariciando meus mamilos, fazendo com eu me desconcentrar do dever que estava tentando concluir.
Me curvei um pouco, tentando voltar ao meu estado normal e pude sentir um volume do seu short percebendo que ele estava igualmente na mesma situação, no dia anterior bebi o necessário para que ficasse de ressaca no dia seguinte, o álcool me fez sentir um calor a mais do que sinto habitualmente e sei que ele também estava assim, mas como a tontura resultante da bebida ainda me deixava atordoada, não obtive uma resposta rápida.
Ele percebendo que não agi como de costume, ele retirou suas mãos, amarrou a roupa e retornou ao banco:
— Mal começa o trabalho e já vai abandonar assim? — digo olhando a janela novamente
— Você não teve tanta resposta, não vou te obrigar a algo que não queira.
— E quem te disse que eu não queria? — retiro o laço da roupa novamente, seguindo das alças também.
Deixando os seios a mostra, ele se aproxima com o olhar fixo aos globos oculares como se estivesse me fudendo intensamente com os olhos, me fazendo sentir mais calor mesmo não vindo nenhuma ação diretamente dele.
Ele se curva, fazendo com que seus lábios cheguem em direção ao meu peito, sentia sua língua quente caminhando meus seios como se tivesse a procura de algo, aquela sensação molhada e áspera me fazia soltar respirações ofegante ao ponto de sair algum som, não queria fazer barulho pois minha mãe estava em casa e convenhamos que a cozinha não era o lugar adequado… mas o momento clamava por aventura, adrenalina, um gosto imenso de perigo, de pensar “e se alguém ver isso?” eu não me importava, só gostaria de observar até aonde o prazer nos levava, aonde a imensa sensação de quero mais me levava.
Leves mordidas foram feitas nesse mesmo local do meu corpo, fazendo com que eu me sentisse completamente molhada de suas ações, o calor que sentia interiormente era como se literalmente eu estivesse em incêndio [...]
