Pimp My Carroça e Grow: a sustentabilidade da logística reversa

Grow Mobility
4 min readJul 18, 2019

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Time Pimp My Carroça | Manuela Colombo | Fabio Reis

O Pimp My Carroça atua, desde 2012, no reconhecimento e remuneração justa para catadores de materiais recicláveis. A consequência direta disto, já que 90% do que é reciclado no Brasil passa pelos catadores, é o aumento da reciclagem e a consequente preservação do meio ambiente.

Fonte: foto divulgação

A Grow Mobility, das marcas Grin e Yellow, com seu DNA de mobilidade sustentável vai muito além de oferecer uma alternativa de mobilidade urbana, por meio de seus patinetes e bicicletas, implementando também, ao longo de todo o ciclo de negócio, práticas que minimizem o impacto no meio ambiente e promovam inclusão social, com projetos que envolvem o reaproveitamento e o descarte correto de peças, bem como geração de renda para pessoas em situação de vulnerabilidade.

A forte sinergia entre a Grow e o Pimp My Carroça uniu as organizações na busca de soluções que também promovam a inclusão social de catadores, como o projeto piloto “Catadores Carregadores”, assim como o estudo de Logística Reversa, que analisou bicicletas e patinetes Yellow e patinetes Grin.

A avaliação pelo time do Pimp ocorreu entre 25 de março a 31 de maio de 2019 e teve como objetivo estudar e propor melhorias no ciclo de vida das patinetes Grin e Yellow e das bicicletas Yellow. Dentre os principais itens contemplados no estudo foi destacado como deveria ser realizada a coleta dos equipamentos, bem como sua desmontagem, reaproveitamento de peças e destinação correta das peças danificada, em casos de descarte.

Segundo a análise do time Pimp My Carroça, o processo de coleta e separação dos produtos danificados está bem estruturado pela Grow e funciona bem. A rede de coletores da empresa e dos terceirizados é eficiente em levar as patinetes — danificados ou não — para os galpões, onde profissionais capacitados fazem a triagem dos veículos (recarga, reparo ou destinação).

As patinetes avariadas e destinadas para “reparo” são encaminhadas para as oficinas Grow onde sofrem outro processo de triagem, tendo como destinos possíveis o reparo simples, a desmontagem e reaproveitamento das peças e, por fim, o descarte final.

Segundo os gestores da Grow Mobility, as patinetes são resistentes, o que resulta em volume extremamente baixo de peças que precisam ser descartadas. Quando danificadas, a maioria das peças podem ser consertadas e reaproveitadas. Ainda não houve, apesar da crescente quantidade de patinetes nas ruas, a necessidade de encaminhar peças para reciclagem.

Já o descarte das peças que não podem mais ser aproveitadas e do material gerado pela embalagem, passam por parceiro com qualificação jurídica para gestão de resíduos. Este pode centralizar os resíduos que devem ser descartados, coordenando o repasse e a retirada com as cooperativas locais e emitindo os certificados, atestando a destinação correta dos resíduos e as ações de impacto social implantadas ao longo do processo.

Há a alternativa, também, de acordos locais direto com cooperativas. Nesse momento, o processo de coleta e triagem das patinetes está bem estruturado e caminhando bem, mas é recomendável a inclusão de parceiro(s) que auxiliem na destinação correta dos resíduos e que possam incorporar no processo outros projetos com impacto social nas comunidades em situação de vulnerabilidade onde a Grow está inserida.

Fonte: Mercado em Foco, Unisul

A empresa já tem definida uma política de logística reversa que segue em fase de aprimoramento e estabeleceu parcerias com as principais empresas do setor para a destinação adequada dos resíduos, reforma e reutilização das baterias, assim como implementações ações necessárias para garantir sustentabilidade em todas as etapas do processo, dos galpões aos escritórios.

Com relação às bicicletas, os processos de coleta e triagem estão bem estruturados e operando bem. Neste momento, não há necessidade de desenvolvimento de novos canais, oficinas ou galpões de armazenamento.

Há oportunidades de parceria para centralizar os resíduos que devem ser descartados, coordenando o repasse e a retirada com organizações recicladoras, emitindo certificados e selos, atestando a destinação correta dos resíduos e mantendo ações de impacto social implantadas ao longo do processo. Há projetos de gestão de resíduos que geram impacto muito positivo em comunidades, com potencial para agir diretamente na saúde pública e na geração de renda.

Vídeo piloto do projeto Catadores Carregadores, fase inicial

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