Não sei o que sinto

Gustavo Isidio
2 min readJan 15, 2017

Não estou apaixonado por você. Eu não te amo. Eu não sei o que sinto. "E agora, José?" perguntei a Drummond, com um olhar levemente aflito. Ele me respondeu "A minha vontade é forte, porém minha disposição de obedecer-lhe é fraca". Já que Drummond não quis me ajudar, continuei minha busca.

Pedi ajuda a Camões. Ao caminharmos pela orla em Lisboa, pensativo, ele exclamou “Aqui é onde acaba a terra e começa o mar!”. Isso descreve bem o mar de certezas e incertezas que me levaram a escrever isso tudo. Porém, continuei com a dúvida, pois ainda não sei o que sinto.

Conversando com John Keats, ouvi que “nada é verdadeiro enquanto não for experimentado”. Não o dei ouvidos. Afinal, quem é John Keats para falar sobre veracidade do que sinto, do que habita em meu peito? Não sei o que sinto. E ele, tampouco.

Einstein estava errado. Nem a luz supera a velocidade dos meus dedos que correm, quase desesperados, quando chega uma mensagem tua. Não tenho dúvidas sobre o prazer que seria experimentar cada vez mais a tua presença na minha vida. Disso, nem o Keats discorda. Porém, é bom ele manter distância. Sou ciumento.

O que sei, é que amanhã vou acordar de mal humor, mas que o sol vai raiar no meu sorriso ao receber o teu “Bom dia!”. O que sei, é que não preciso ter total conhecimento sobre o que sinto, para querer sentir cada vez mais e mais por ti, desfrutando da delícia que é estar contigo.

O texto acabou. E agora?!

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Gustavo Isidio

Estudante de Engenharia da Computação, apaixonado por carros elétricos, astronomia, e inovação. Adoro filmes, séries e outras milhares de coisas.