Porque eu acredito no Livre Mercado e essa p*¨@&!@ de franquia na Internet fixa não é nada disso.

Eu acredito no livre-mercado. O que não quer dizer que eu ache que as empresas devam fazer o que quiser.

Eu acredito no livre-mercado — e entre aqueles que acreditam nele existe as várias linhas de pensamento de como ele deve acontecer — porque eu acho que as empresas devam se virar sozinhas. Não deveria ter ajuda do estado para que essas grandes corporações possam continuar existindo, assim como a regulamentação deveria existir para proteger os direitos do consumidor, não dizer a elas (empresas) como fazer as coisas. E sim, tem diferença.

Confesso, não sou estudioso da área. Eu comecei a acreditar no livre-mercado depois de vários textos que eu li nessas discussões políticas nas redes sociais. Portanto na minha concepção, o livre-mercado deveria ser quando o Estado não bota previamente no papel 3456 empecilhos para um novo negócio acontecer. Que os negócios deveriam nascer e morrer guiados pelas suas próprias pernas (e as grandes corporações são a exceção dos empreendimentos, é sempre bom relembrar). A única coisa que o Estado deveria fazer é garantir que: todos pudessem participar, que o jogo fosse justo e que os direitos básicos fossem respeitados.

Não é isso que tá rolando. Primeiro que nenhum mercado onde só tem 3 empresas (já que a NET e Claro contam como uma, Vivo e a outra e a Oi é a terceira) e a barreira de entrada é grande vai ser um mercado justo. O equilibrio vem com a concorrência e a possibilidade de sempre ter gente nova entrando. Isso que dá a opção para o consumidor de sair de um local com prática abusiva e ir para outro que ele considere justo. Isso que faz com que o mercado se auto-regule. Opção.
E não só esse mercado tem apenas 3 empresas, como todas resolveram falar “vai ser assim e pronto”. E pra piorar, aquele que devia ser o mediador da coisa toda diz: “Nós concordamos”.

Isso não é livre-mercado. Isso é cartel, e portanto crime.