Análise da aplicação do Princípio: The Clean Architecture

Hipolito Junior
2 min readMay 18, 2018

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Hipólito Ribeiro C. Júnior

aluno de Análise e Des. de Sistemas em IFPI

  1. INTRODUÇÃO

The Clean Architecture apresenta o que é de fato uma arquitetura de códigos totalmente limpa, como organizar de tal modo e quais benefícios podemos ter aplicando essa tecnologia de código.

A arquitetura limpa, a grosso modo, podemos dizer que é apenas separar as dependências de cada parte do projeto de software, deixando cada uma com sua responsabilidade única, sem depender, nem ao menos conhecer partes mais externas do projeto. Para fazer isto, os projetistas separam essas “partes” em camadas do software.

Além disso, temos diversos pontos que acompanham uma arquitetura limpa, como: Independência de Frameworks, Banco de Dados e UI, além de ser totalmente Testável.

2. AVALIAÇÕES DAS ANÁLISES DO AUTOR

Durante a construção do artigo do Uncle Bobs, diversas análises são feitas baseadas no princípio da Clean Architecture (arquitetura limpa), porém todas estas análises estão baseadas num mesmo ponto de partida, onde “a camada mais interna, não deve conhecer a mais externa” — como podemos observar na ilustração acima . Em termos práticos, isto significa dizer que cada trecho de código ou partes de software inseridos numa camada não precisam conhecer ou se comunicar com algo que esteja numa parte mais externa, por exemplo: modelos ou entidades, não devem depender da Interface de Usuário utilizada neste mesmo projeto.

As camadas em que dividimos nosso projeto, não devem obrigatoriamente seguir um mesmo padrão ou modelo específico para todos os casos de projeto de software, pois cada caso é um estrutura de projeto diferente, e é justamente a quantidade de camadas que vai definir o nível de complexidade deste sistema.

3. RESULTADOS PRÁTICOS

Ao seguir os princípios analisados por esta arquitetura, diversos resultados práticos são alcançados (com benefícios) para o projeto. Por exemplo, caso seja necessário realizar um upgrade ou troca no Banco de dados utilizado no projeto (PostgreSQL migrado para o MySQL), a aplicação não precisará ser reconstruída internamente novamente, pois as camadas de dentro nem conhecem a exterior. Outro exemplo: numa situação onde a UI utilizada no meu sistema se torne obsoleta, ultrapassada e necessite evoluir para continuar nos padrões impostos pelo mercado consumidor, precisarei alterar apenas a camada da UI, sem precisar alterar nada mais interno, como as Entidades (modelos), os casos de uso e etc.

4. CONLUSÃO

Em resumo, a aplicação prática desta metodologia é bastante positiva para o desenvolvimento de um bom projeto de software, pois propõe uma boa organização geral, dividindo as responsabilidades de cada camada, e facilitando interpretação, futuras evoluções do sistema, manutenção e etc.

Portanto, The Clean Architecture, é essencial para se conseguir construir uma aplicação de sucesso, sem complicações, fácil de evoluir, testar e migrar frameworks, Banco de dados, utilizados na aplicação.

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