LIBERDADE

José Joaquim
4 min readAug 12, 2020

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Durante séculos vários filósofos, pensadores e escritores abordaram sobre a liberdade, uns defendiam que o ser humano é livre por natureza, outros diziam que não. Mas afinal o ser humano é livre? Vamos descobrir.

A palavra liberdade segundo a etimologia grega ‘’eleutheria’’ significa liberdade de movimento. Tratava-se de uma possibilidade de o corpo se mover sem nenhum impedimento. Atualmente este conceito se desenvolveu até chegar ao ponto de vir a ter duas partes, liberdade externa(livre movimento) e interna(psicológica). A liberdade é aquela condição de estar por conta própria, conduzir-se, ser independente, tomar as suas próprias decisões.

O homem nasce logo com obrigações, todos nós nascemos sem o nosso consentimento, somos todos os frutos de um relacionamento. Quando éramos crianças, até ao momento em que saímos da casa dos nossos parentes, cumpríamos regras que haviam naquela casa, quem as desobedecia aplicavam-lhe uma sansão, não havia liberdade propriamente dita. A natureza por sua parte não nos dá liberdade, viemos ao mundo sem querer, somos abrigados a crescer, comer (para não estar desnutrido e perecer), ser adulto, ser velho e por fim morrer. Hoje és jovem e sentes que tens tanta força, mas quando a velhice chega tornas-te fraco e frágil, isto prova que até a própria natureza obriga-te a seguir os seus padrões: nascer, crescer e morrer.

O homem é livre.

A liberdade não é fazer o que queremos, quando me refiro que o homem é livre falo do poder de escolha que ele tem, o tão famoso ‘‘livre-arbítrio’’ que é simplesmente um meio que permite a mudança de regras e viver preso nelas. Na verdade, a liberdade significa habilidade de escolher a nossa própria cela ou regras, gostar delas e cumpri-las.

A pessoa é solteiro/a, deixa de ser, casa-se e agora não pode fazer certas coisas que podia quando era solteiro. Quer ser bem-sucedido? Tem regras para alcançar essa meta: trabalhar duro, ser persistente, etc. Porque não podemos simplesmente ter sucesso sem trabalhar duro!? Deixas o mundo (o cosmos e as suas coisas) para servires a Deus, em outras palavras, deixas de seguir as regras de satanás para seguir as de Deus, aí vem o Paulo diz ‘‘eu sou prisioneiro de Cristo’’(Efésios: 3:1).

Se vivêssemos sozinhos e isolados talvez não teríamos esse dilema, as nossas escolhas estariam ligados a nós mesmos e o mundo ao nosso redor. Mas como o homem é um ser social, que vive em comunidade deve limitar e controlar as suas ações para não invadir o meio do outro, tal como explica a teoria de Herbert Spencer “A nossa liberdade termina onde começa a dos outros”, tudo porque vivemos em sociedade.

A liberdade é diferente da libertinagem

Libertinagem é o abuso da liberdade, quebrar regras, invadir o meio ou espaço do outro e violar limites, como, por exemplo: estar embriagado e em seguida conduzir só porque você quer; o professor diz que todos os alunos devem chegar às oito, e alguém decide chegar às dez sem razão como se nada estivesse errado; abuso sexual, depravação e várias outras coisas. Neste caso, uma pessoa que vive guiada pela libertinagem simplesmente faz e desfaz de acordo com os seus desejos, ou seja, como, quando, onde, do jeito que queres fazer, motivo pelo qual existem regras para regularizar essas ações.

As regras não nos tiram a liberdade, nos protegem do perigo, mas até certo ponto, porque as únicas regras que são totalmente para o bem do homem são as de Deus. Depois do surgimento do Estado aparecem também as leis dos homens que beneficiam alguns e prejudicam os outros. Se não existissem regras a humanidade simplesmente tomaria um rumo crítico e se autodestruiria, como lentamente está a acontecer nos dias atuais.

Cada vez que escolhemos um caminho ou fazemos uma determinada coisa através da nossa liberdade, sempre teremos um resultado podendo ser bom ou mau. Dá para ver que o homem não sabe de onde veio e para aonde vai, mas sempre teve curiosidade de saber. O ser humano foi posto no mundo por alguém, e Ele sabe o propósito da vida de cada pessoa. O homem foi criado para servir e cumprir regras, essa é a liberdade dele, cada vez que ele tenta chegar até a libertinagem acaba por acontecer algo mau podendo resultar a morte.

Escrito por José Joaquim.
Filho, Irmão, Cristão, procura inspirar reflexão, sabedoria e luz na vida das pessoas e trabalhar temas que nos inspirem a ser uma versão melhor de nós mesmos.
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José Joaquim

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