Mobility Index 2017

Medindo o grau de mobilidade das principais marcas no País

Leo Xavier
4 min readAug 16, 2017

Qual a real importância do mobile para as principais empresas que atuam no mercado nacional?

Foi a partir deste questionamento, que há 5 anos decidimos criar um estudo para avaliar quão bem (ou mal) posicionadas estavam as marcas na nova plataforma. Surgiu o Mobility Index.

Acabamos de lançar a terceira onda do estudo, em que foram analisadas 235 marcas.

Para garantir robustez e objetividade, há 60 critérios de avaliação divididos em 4 grandes pilares: internet móvel, Apps, mensageria e redes sociais. Estes indicadores têm pesos distintos e são sempre atualizados, haja vista que tecnologias e mercados evoluem. Afinal falar de bom uso SMS era chave no primeiro Mobility Index, enquanto chatbots e VR passam a ser elementos valiosos atualmente.

Mais que publicar um simples ranking, o estudo entrega análises ricas com cortes setoriais e um mergulho mais detalhado numa segunda camada de critérios além dos 4 pilares.

Divido com vocês algumas das principais conclusões do novo material:

1. De maneira geral, as empresas avançaram solidamente na adoção de mobile quando fazemos uma comparação histórica. Se há 5 anos, cerca de 1/3 das principais marcas eram categorizadas como Mobile Zero (sem pontuar em nenhum dos 60 critérios), hoje essa categoria é irrelevante.

2. Ainda são os setores Financeiro e Telecom os dominantes na ponta do Ranking. Isso pode ser explicado pelo alto grau de inovação destes setores, em que percebemos grandes ondas de transformação digital.

3. O Varejo, enfim, avançou de maneira mais intensa ao abraçar mobilidade como um pilar chave na busca pela entrega real do pensamento Omnichannel.

4. Destaque especial para o segmento de Viagem e Lazer, que colocou 4 marcas entre as Top 20. De certa forma, compreensível. Afinal, a hora da verdade de consumo de serviços é fundamentalmente em movimento, em que mobile passa a ser a grande conexão entre marcas-consumidores.

5. O segmento de Beleza e Cosméticos também apresenta bom posicionamento. Faz sentido. Afinal, é a categoria mais importante em volume de vendas em mobile commerce no Brasil, segundo estudo do eBit.

6. Interessante notar que muito embora as redes sociais sejam, há um bom tempo, predominantememte (ou somente) mobile, ainda falta um pensamento contextualizado mais estruturado para tratar dessas plataformas. Especialmente no Facebook, 32% das empresas analisadas não se preocupam em entregar conteúdos otimizados e contextualizados para mobile.

7. Em mensageria, a Messenger do FB é o canal mais utilizado para relacionamento com consumidores. Isso abre uma enorme avenida de oportunidade para chatbots, até mesmo porque apenas 10% das marcas usam essas ferramentas para entregar serviços e magros 2% para transações.

Para matar a eventual curiosidade, divido com vocês o Top 20 deste ano:

1) Vivo
2) Itaú
3) Bradesco
4) TIM
5) Azul
6) Claro
7) Oi
8) Sephora
9) Skol
10) Gol
11) Localiza
12) Magazine Luiza
13) Natura
14) Pão de Açúcar
15) Ponto Frio
16) Banco do Brasil
17) Renner
18) Adidas
19) Walmart
20) Smiles

O que une essas empresas? O fato de entenderem e tratarem mobile como algo chave na sua estratégia de negócios. Não é sobre a plataforma em si, mas sim sobre colocar o consunidor no centro do pensamento do negócio. Ao fazer isso, fica clara a necessidade de se construir uma robusta e real estratégia para as plataformas móveis. E não custa lembrar, mobile é tudo. Mobile é o Digital.

Abaixo, há uma matéria irretocável do Meio&Mensagem sobre o estudo.

Link aqui também.

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